Escassez de açúcar e vendas de etanol ajudam reequilíbrio das usinas

28/09/2016 Cana-de-Açúcar POR: Exame
A fase de bonança iniciada em 2015, quando a alta nos preços da gasolina levou muitos motoristas a abastecer seus carros com etanol, vem dando às usinas a chance de arrumar a casa após um longo período de receitas magras.
Agora a escassez de açúcar no mercado externo impulsiona os preços desse outro derivado da cana. Somente neste ano eles já subiram 25% no mercado internacional, para uma usina, exportar açúcar é até 20% mais rentável do que vender etanol no mercado interno. Como o clima tem ajudado, a previsão é que a produção de cana na safra 2016/2017 cresça 3% em relação à do ano anterior, indicando que não vai faltar etanol para abastecer a frota, pelo menos no curto prazo.
Com o mercado favorável, a prioridade das usinas é reduzir seu endividamento, que beira os 90 bilhões de reais, quase o valor da receita esperada para o ano todo. Essas dívidas foram se acumulando nos últimos oito anos, quando o excesso de açúcar derrubou as cotações globais e, para piorar, o governo brasileiro segurou os preços dos combustíveis para controlar a inflação.
A fase de bonança iniciada em 2015, quando a alta nos preços da gasolina levou muitos motoristas a abastecer seus carros com etanol, vem dando às usinas a chance de arrumar a casa após um longo período de receitas magras.
Agora a escassez de açúcar no mercado externo impulsiona os preços desse outro derivado da cana. Somente neste ano eles já subiram 25% no mercado internacional, para uma usina, exportar açúcar é até 20% mais rentável do que vender etanol no mercado interno. Como o clima tem ajudado, a previsão é que a produção de cana na safra 2016/2017 cresça 3% em relação à do ano anterior, indicando que não vai faltar etanol para abastecer a frota, pelo menos no curto prazo.
Com o mercado favorável, a prioridade das usinas é reduzir seu endividamento, que beira os 90 bilhões de reais, quase o valor da receita esperada para o ano todo. Essas dívidas foram se acumulando nos últimos oito anos, quando o excesso de açúcar derrubou as cotações globais e, para piorar, o governo brasileiro segurou os preços dos combustíveis para controlar a inflação.