Especial Irrigação - Usina Santa Fé, de Nova Europa-SP, conseguiu produtividade de 195 ton/ha com o sistema

10/12/2015 Cana-de-Açúcar POR: Andréia Vital – Revista Canavieiros –edição 112
Na Usina Santa Fé, localizada no interior de SP, foi implantado um projeto em uma área de 100 ha, concebido com uma lâmina de 3,5 mm/dia, com espaçamento alternado de 1,5 x 0,40m, cujos tubos gotejadores foram enterrados a aproximadamente 25cm de profundidade. “Esses gotejadores, cujo o nome é Dripnet PC AS, são gotejadores específicos para a cultura da cana-de-açúcar, pois possui funções de autocompensação, ou seja, mantém a uniformidade de aplicação em toda a área e a função de anti-sifão, função essencial que permite que o gotejador seja enterrado, sem que ocorra problemas com entupimento”, explica.
Segundo o técnico, em relação ao manejo de irrigação, foi adotado como ferramenta para a tomada de decisão o uso de tensiometria e toda a parte nutricional, fornecida através do sistema de irrigação, foi parcelada entre os 10 primeiros da cultura. “Esse projeto elevou a produtividade média em relação à testemunha em mais de 47%, sendo que em alguns setores a produtividade alcançou 195 ton/ha”, contou.
Recentemente ocorreu uma visita técnica à usina, organizada pela Netafim e o Centro de Cana do IAC (Instituto Agronômico), que contou com a participação de pesquisadores e produtores do Egito, que conheceram o sistema de irrigação por gotejamento, desde a plantação até a colheita, como também, conferiram a execução do procedimento de assistência técnica programada adotada pela usina, entendendo os cuidados com manutenção e checagem do sistema realizados para obter melhor performance e demonstrar os procedimentos de análises.
“Apesar da concepção básica de irrigação ter nascido no Egito, o sistema que predomina nesse país é o de inundação, desta maneira um dos objetivos da visita ao Brasil foi para conhecer métodos de irrigação que promovam a economia de água”, destaca Daniel Pedroso, coordenador agronômico da Netafim.
 
A pesquisadora cientifica da APTA/IAC, Raffaella Rossetto, acompanhou a visita com dois pesquisadores do Egito e avaliou o projeto como bastante simples e eficiente. "Quando chegamos, o pessoal da Netafim estava fazendo checagem anual do sistema.
Dezesseis trincheiras foram abertas para verificar a situação de cada tubo e dos bicos gotejadores. Além disso, em cada ponta de tubo é medida a pressão, para que se possa fazer um diagnóstico de vazamentos e da quantidade de água que está passando em cada tubo.
A irrigação por gotejamento enterrado é muito eficiente em aumentar a produtividade e longevidade do canavial. Foi visível o crescimento da soqueira irrigada, comparada com a não irrigada", testemunhou ela.
Segundo Raffaella, em conversas com os egípcios, eles julgaram que a manutenção do sistema como um todo é muito fácil e exige menos trabalho que a manutenção de outros sistemas existentes no Egito. 
Outras usinas também já recorreram a irrigação por gotejamento com o objetivo
de aumentar suas produtividades, como a Usina Agrovale, a Usina Dia na, a Usina IACO, a Usina Japungu, a Usina Seresta, a Usina Monte Alegre e a Usina Coruripe. “Neste caso, em um dos projetos houve a colheita mecânica por 12 anos, no qual a produtividade se manteve aproximadamente em 90 ton/ha, pois o 12º corte, houve a reforma apenas dos tubos gotejadores e da variedade plantada e no mês de setembro passado houve o terceiro corte dessa área que  esta com uma média de 170 toneladas/ha”, diz o técnico.
Na Usina Santa Fé, localizada no interior de SP, foi implantado um projeto em uma área de 100 ha, concebido com uma lâmina de 3,5 mm/dia, com espaçamento alternado de 1,5 x 0,40m, cujos tubos gotejadores foram enterrados a aproximadamente 25cm de profundidade. “Esses gotejadores, cujo o nome é Dripnet PC AS, são gotejadores específicos para a cultura da cana-de-açúcar, pois possui funções de autocompensação, ou seja, mantém a uniformidade de aplicação em toda a área e a função de anti-sifão, função essencial que permite que o gotejador seja enterrado, sem que ocorra problemas com entupimento”, explica.
Segundo o técnico, em relação ao manejo de irrigação, foi adotado como ferramenta para a tomada de decisão o uso de tensiometria e toda a parte nutricional, fornecida através do sistema de irrigação, foi parcelada entre os 10 primeiros da cultura. “Esse projeto elevou a produtividade média em relação à testemunha em mais de 47%, sendo que em alguns setores a produtividade alcançou 195 ton/ha”, contou.
Recentemente ocorreu uma visita técnica à usina, organizada pela Netafim e o Centro de Cana do IAC (Instituto Agronômico), que contou com a participação de pesquisadores e produtores do Egito, que conheceram o sistema de irrigação por gotejamento, desde a plantação até a colheita, como também, conferiram a execução do procedimento de assistência técnica programada adotada pela usina, entendendo os cuidados com manutenção e checagem do sistema realizados para obter melhor performance e demonstrar os procedimentos de análises.
“Apesar da concepção básica de irrigação ter nascido no Egito, o sistema que predomina nesse país é o de inundação, desta maneira um dos objetivos da visita ao Brasil foi para conhecer métodos de irrigação que promovam a economia de água”, destaca Daniel Pedroso, coordenador agronômico da Netafim.
 
A pesquisadora cientifica da APTA/IAC, Raffaella Rossetto, acompanhou a visita com dois pesquisadores do Egito e avaliou o projeto como bastante simples e eficiente. "Quando chegamos, o pessoal da Netafim estava fazendo checagem anual do sistema.
Dezesseis trincheiras foram abertas para verificar a situação de cada tubo e dos bicos gotejadores. Além disso, em cada ponta de tubo é medida a pressão, para que se possa fazer um diagnóstico de vazamentos e da quantidade de água que está passando em cada tubo.
A irrigação por gotejamento enterrado é muito eficiente em aumentar a produtividade e longevidade do canavial. Foi visível o crescimento da soqueira irrigada, comparada com a não irrigada", testemunhou ela.
Segundo Raffaella, em conversas com os egípcios, eles julgaram que a manutenção do sistema como um todo é muito fácil e exige menos trabalho que a manutenção de outros sistemas existentes no Egito. 
Outras usinas também já recorreram a irrigação por gotejamento com o objetivo
de aumentar suas produtividades, como a Usina Agrovale, a Usina Dia na, a Usina IACO, a Usina Japungu, a Usina Seresta, a Usina Monte Alegre e a Usina Coruripe. “Neste caso, em um dos projetos houve a colheita mecânica por 12 anos, no qual a produtividade se manteve aproximadamente em 90 ton/ha, pois o 12º corte, houve a reforma apenas dos tubos gotejadores e da variedade plantada e no mês de setembro passado houve o terceiro corte dessa área que  esta com uma média de 170 toneladas/ha”, diz o técnico.