O produtor Bartolomeu Braz plantou cana em uma área de 150 hectares em Goiatuba, região sul de Goiás. A lavoura vem sendo castigada com a falta de chuva desde março deste ano. A produção vai ser 20% menor que o esperado.
"A cana que já vinha no crescimento não se desenvolveu, teve "morte subita" nos canaviais e por isso nós tivemos que entrar até mais cedo na colheita dos canaviais e com isso o rendimento foi bem abaixo", explica.
Mesmo onde a cana sempre apresentou maior produtividade, a estiagem não aliviou. É o caso de Goianésia, na região norte. O volume de cana para moagem caiu com o baixo rendimento da planta.
Em uma lavoura da região, a produtividade média no ano passado foi de 90 toneladas por hectare. Este ano caiu para 78 toneladas. Olhando a planta de perto fica mais claro ver o que está acontecendo: o encurtamento dos nós da cana, morte do ponteiro da planta e brotações laterais. Tudo causado pela falta de chuva. "O que resultou em 13% de redução na produtividade agrícola", declara Edgar Alves, engenheiro agrônomo.
Nos cálculos da Sifaeg - Sindicato das Usinas Goianas, a produção do estado deve ser de 69 milhões de toneladas de cana, abaixo dos 75 milhões previstos para este ano. Uma usina de Goianésia que deveria funcionar até dezembro, vai encerrar as atividades no começo de novembro. A quebra na safra está impactando a produção total de etanol e açúcar.
"Nós estimamos de 8 a 10% de queda no nosso faturamento. Agora, logicamente, o nosso prejuízo poderá ser maior ou menor dependendo dos preços de venda, que nós vamos ter de agora até o mês de março”, diz Otávio Lage Siqueira Filho, diretor presidente da usina.
Com a oferta menor, o preço pago ao produtor subiu. A tonelada é vendida, em média, por R$ 80, 18% a mais que na safra passada.
O produtor Bartolomeu Braz plantou cana em uma área de 150 hectares em Goiatuba, região sul de Goiás. A lavoura vem sendo castigada com a falta de chuva desde março deste ano. A produção vai ser 20% menor que o esperado.
"A cana que já vinha no crescimento não se desenvolveu, teve "morte subita" nos canaviais e por isso nós tivemos que entrar até mais cedo na colheita dos canaviais e com isso o rendimento foi bem abaixo", explica.
Mesmo onde a cana sempre apresentou maior produtividade, a estiagem não aliviou. É o caso de Goianésia, na região norte. O volume de cana para moagem caiu com o baixo rendimento da planta.
Em uma lavoura da região, a produtividade média no ano passado foi de 90 toneladas por hectare. Este ano caiu para 78 toneladas. Olhando a planta de perto fica mais claro ver o que está acontecendo: o encurtamento dos nós da cana, morte do ponteiro da planta e brotações laterais. Tudo causado pela falta de chuva. "O que resultou em 13% de redução na produtividade agrícola", declara Edgar Alves, engenheiro agrônomo.
Nos cálculos da Sifaeg - Sindicato das Usinas Goianas, a produção do estado deve ser de 69 milhões de toneladas de cana, abaixo dos 75 milhões previstos para este ano. Uma usina de Goianésia que deveria funcionar até dezembro, vai encerrar as atividades no começo de novembro. A quebra na safra está impactando a produção total de etanol e açúcar.
"Nós estimamos de 8 a 10% de queda no nosso faturamento. Agora, logicamente, o nosso prejuízo poderá ser maior ou menor dependendo dos preços de venda, que nós vamos ter de agora até o mês de março”, diz Otávio Lage Siqueira Filho, diretor presidente da usina.
Com a oferta menor, o preço pago ao produtor subiu. A tonelada é vendida, em média, por R$ 80, 18% a mais que na safra passada.