Estoques altos derrubarão preços do açúcar apesar de cenário de déficit, diz OIA

23/07/2015 Açúcar POR: David Brough - Reuters
Os estoques altos irão domar os preços do açúcar apesar das expectativas de que o aumento no consumo aumentará o déficit global após anos de excedentes, disse o chefe da Organização Internacional do Açúcar (OIA), nesta quarta-feira.
Jose Orive, diretor-executivo da OIA, com sede em Londres, disse à Reuters que os baixos preços do açúcar, afetados pelo excesso de suprimento, estimularam a demanda.
O aumento da alocação da cana brasileira para a produção de etanol, após uma alta na mistura do biocombustível na gasolina, também diminuiu a disponibilidade de açúcar.
Orive reiterou a previsão da OIA, feita mais cedo neste mês, de um déficit de 2,5 milhões de toneladas em 2015/16, aumentando para uma escassez de 6,2 milhões de toneladas em 2016/17.
"Apesar de nossa previsão de déficit, haverá pouco reflexo nos preços, dada a acumulação dos estoques", disse.
Ele estimou que o consumo global de açúcar continuará aumentando em aproximadamente 2 por cento por ano no médio prazo.
Os estoques altos irão domar os preços do açúcar apesar das expectativas de que o aumento no consumo aumentará o déficit global após anos de excedentes, disse o chefe da Organização Internacional do Açúcar (OIA), nesta quarta-feira.
Jose Orive, diretor-executivo da OIA, com sede em Londres, disse à Reuters que os baixos preços do açúcar, afetados pelo excesso de suprimento, estimularam a demanda.
O aumento da alocação da cana brasileira para a produção de etanol, após uma alta na mistura do biocombustível na gasolina, também diminuiu a disponibilidade de açúcar.
Orive reiterou a previsão da OIA, feita mais cedo neste mês, de um déficit de 2,5 milhões de toneladas em 2015/16, aumentando para uma escassez de 6,2 milhões de toneladas em 2016/17.
"Apesar de nossa previsão de déficit, haverá pouco reflexo nos preços, dada a acumulação dos estoques", disse.
Ele estimou que o consumo global de açúcar continuará aumentando em aproximadamente 2 por cento por ano no médio prazo.