Estrutura de combate do Grupo Bazan impressiona, são 27 caminhões pipa exclusivos, 266 profissionais brigadistas, dois veículos equipados com rolos com 400 metros de mangueiras e 20 caminhonetes que fazem o monitoramento e a coordenação das equipes
Quem trabalha no campo na região de atuação do grupo Bazan, que possui duas unidades indus-triais em Pontal, mas que cultiva cana-de-açúcar entre os municípios de Ribeirão Preto, Franca e Barretos, sabe que invariavelmente, na hora de um incêndio sempre uma das primeiras frentes de combate a chegar são a deles.
E não poderia ser diferente, isso porque o grupo é referência no setor quando se trata em infraestrutura brigadista, contando com 55 caminhões bombeiro (sete comprados para a última safra), sendo 27 exclusivos para monitoramento e combate, enquanto que os outros 28 acompanham as frentes de colheita, mas ficam em regime de alerta na hora que surge uma ocorrência.
O time de brigadistas é formado 266 profissionais com motoristas e ajudantes todos efetivos da empresa e que recebem constantes treinamentos.
Para reabastecimento rápido dos tanques, eles possuem duas bombas com capacidade de vazão de cinco mil litros por minuto, ou seja, levam apenas três minutos para encher uma unidade. Também foram construídos 12 pontos de abastecimento com bombas elétricas instaladas e piso concretado (para facilitar a manobra dos caminhões).
A frota ainda conta com duas caminhonetes equipadas com rolos de mangueiras de 400 metros de comprimento que ao serem acopladas no caminhão-tanque, são úteis para combater o fogo em locais de difícil acesso, além de outras 20 que circulam monitorando e coordenando as equipes.
Com uma robusta estrutura montada, há também uma filosofia implementada pelos diretores de ajuda, não importando quem seja, sem a distinção de ninguém. A ordem é de quando surgir uma fumaça no horizonte, já destinar as frentes.
Dessa forma, além da participação no PAM (Plano de Auxílio Mútuo) a usina está presente num grupo de conversa online via aplicativo que fazem parte mais de dez unidades industriais.
Outro destaque no processo preventivo do grupo, é ter os aceiros que exigem maiores cuidados (próximos de cidades ou bairros rurais, rodovias e matas) com metragem superior a que a própria legislação diz, fora o trabalho constante de limpeza (até de locais que não é de responsabilidade da companhia como beira de pistas). Nessas mesmas áreas também é feito o enleiramento da palha juntando o material de duas ruas numa terceira.
“Com o enleiramento da palha conseguimos diminuir a velocidade do fogo, pois quando ele pega na palhada, o combate com água é complicado porque o jato atinge somente a parte superior, seguindo se alastrando por baixo”, disse o gestor da área agrícola, Wagner Pereira Santos.
Para se ter noção do tamanho da estrutura que demanda os manejos preventivos, as duas unidades demandam hoje mais de mil colaboradores, pois além da limpeza, no enleiramento é preciso vir compactando as palhas de modo que as duas linhas fiquem totalmente limpas.
“O grupo Bazan preza muito pela preservação das matas, o cuidado com os rios, a atenção com o fogo é algo cultural que vem da diretoria, que se envolve com a questão de tal maneira que sempre estão juntos nas frentes”, concluiu Pereira Santos.
