Etanol chega a R$ 3,09 com o risco de desabastecimento

14/01/2016 Etanol POR: Tribuna da Bahia
No Posto 7, da BR Distribuidora, localizado na rua Djalma Dutra, em Salvador, há dois dias não há etanol nas bombas. O último carregamento que veio foi para manter a proporção de adição do produto em um percentual de 27% em cada litro de gasolina. “Não temos álcool nas bombas e não sabemos quando  o produto voltará a ser comercializado”, dizem os funcionários.
O Sindicato dos Revendedores de Combustíveis na Bahia (Sindicombustível) admite que apenas 7%  do etanol é comercializado na Bahia e nos demais estados do Nordeste, é produzido na região, e por causa da seca  no Nordeste e do período de entressafra nas demais regiões, que vai até abril, as usinas de açúcar não estão fornecendo o produto à Petrobras, o que tem afetado a oferta do álcool anidro (ertanol) nos demais estados.
Conforme explicou o presidente do Sindicato dos Combustíveis na Bahia José Augusto Costa, as distribuidoras estão trabalhando com os estoques do ano passado, sem reposição, “o que vai nos levar a uma escassez, que por conseqüência vai gerar um aumento de preços e até mesmo um desabastecimento”, diz.  Exemplo disso é que em Madre de Deus, base da Petrobras para a distribuição de combustíveis no Estado, as filas de caminhões para abastecer os postos de combustíveis se tornam cada vez maior e motoristas dizem que foi imposto um limite de venda de cinco mil litros de etanol para cada revendedor.
O presidente do Sindicombustível disse que em reunião que manteve nesta terça-feira com representantes da Agência Nacional de Petróleo (ANP), órgão federal que regulamenta a comercialização de combustível no País, obteve a garantia de que o governo federal ai adotar medidas que garantam a manutenção do percentual de adição do etanol na gasolina, “mas não deu quaisquer garantias de que vá manter os estoques para a comercialização do etanol”, disse.
ANP nega escassez
Em nota emitida no final da tarde de ontem, a Agência Nacional de Petróleo disse que não tem conhecimento de que haja escassez de etanol na Bahia e muito menos no Brasil. Nesta semana, uma força tarefa composta pela ANP, Ibametro, Procon, Decon, Sucon e Sefaz fiscalizou postos de combustíveis em Salvador. Em nenhum dos postos fiscalizados foi relatada escassez de etanol. No Brasil, a situação também é normal., disse a agência.
Até novembro do ano passado o país tinha comercializado 16.028 milhões  de metros cúbicos de etanol, número bem maior do que o que foi comercializado em 2014, que atingiu a 11.188.066 metros cúbicos do combustível. 
O problema é que no mês de novembro essa oferta do produto caiu em todas as regiões brasileiras. Entre outubro e novembro do ano passado, a oferta de etanol no mercado no Brasil sofrer uma redução de  280.621 metros cúbicos, saindo de 1.647.086 m³ em outubro, para 1.366.464 m³ no mês seguinte.
O presidente do Sindicombustível ressalta que ainda não se configurou um desabastecimento generalizado do etanol, e que o consumidor só  vai perceber a escassez do produto quando for abastecer o veículo com o combustível em separado. “Em cada litro de gasolina vai 27% de álcool,  e isto significa que sem os estoques de etanol, o governo deverá garantir as reservas para manter a proporção de mistura  e não afetar a comercialização de gasolina”, diz. 
José Augusto revela que a tendência para os próximos dias é não só uma escassez ainda maior de álcool nos postos em Salvador e no interior do estado, mas também uma elevação dos preços, o que, dada a adição do etanol na gasolina, refletir em um novo reajuste do preço. “A realidade é que não há safra nova e moagem de cana pelas usinas E vivemos de reservas do produto que já estão se acabando”, afirma.
Na primeira semana de janeiro o preço médio do etanol em Salvador, aferido pela ANP, estava em  R$  2,833, com preço máximo de         R$ 3,099 e mínimo de R$ 2,584. Em janeiro do ano passado o etanol estava com preço máximo em Salvador de R$ 2,387. 
Preços subiram 0,50 em um ano
No posto Kailândia, da BR Distribuidora, na Avenida Octávio Mangabeira, Praia de Plakaford, em Salvador, o litro do álcool estava custando, até ontem, R$ 3,099. O preço médio do etanol em Salvador é de R$ 2,854, com o menor valor sendo comercializado a R$ 2,640 e o maior valor a R$ 3,099.
Em janeiro do ano passado, conforme levantamento da Agência Nacional de Petróleo, o etanol custava em média R$ 2,506 em Salvador, com valor máximo de R$ 2,690 e o menor preço sendo comercializado a R$ 2,260. A queda na produção de cana de açúcar no final do ano passado, com  menor oferta do etanol no mercado, preocupa os donos de postos de combustíveis, que temem uma nova alta do preço do etanol e por conseqüência, da gasolina.
No Posto 7, da BR Distribuidora, localizado na rua Djalma Dutra, em Salvador, há dois dias não há etanol nas bombas. O último carregamento que veio foi para manter a proporção de adição do produto em um percentual de 27% em cada litro de gasolina. “Não temos álcool nas bombas e não sabemos quando  o produto voltará a ser comercializado”, dizem os funcionários.


 
O Sindicato dos Revendedores de Combustíveis na Bahia (Sindicombustível) admite que apenas 7%  do etanol é comercializado na Bahia e nos demais estados do Nordeste, é produzido na região, e por causa da seca  no Nordeste e do período de entressafra nas demais regiões, que vai até abril, as usinas de açúcar não estão fornecendo o produto à Petrobras, o que tem afetado a oferta do álcool anidro (ertanol) nos demais estados.


 
Conforme explicou o presidente do Sindicato dos Combustíveis na Bahia José Augusto Costa, as distribuidoras estão trabalhando com os estoques do ano passado, sem reposição, “o que vai nos levar a uma escassez, que por conseqüência vai gerar um aumento de preços e até mesmo um desabastecimento”, diz.  Exemplo disso é que em Madre de Deus, base da Petrobras para a distribuição de combustíveis no Estado, as filas de caminhões para abastecer os postos de combustíveis se tornam cada vez maior e motoristas dizem que foi imposto um limite de venda de cinco mil litros de etanol para cada revendedor.


 
O presidente do Sindicombustível disse que em reunião que manteve nesta terça-feira com representantes da Agência Nacional de Petróleo (ANP), órgão federal que regulamenta a comercialização de combustível no País, obteve a garantia de que o governo federal ai adotar medidas que garantam a manutenção do percentual de adição do etanol na gasolina, “mas não deu quaisquer garantias de que vá manter os estoques para a comercialização do etanol”, disse.


 
ANP nega escassez
Em nota emitida no final da tarde de ontem, a Agência Nacional de Petróleo disse que não tem conhecimento de que haja escassez de etanol na Bahia e muito menos no Brasil. Nesta semana, uma força tarefa composta pela ANP, Ibametro, Procon, Decon, Sucon e Sefaz fiscalizou postos de combustíveis em Salvador. Em nenhum dos postos fiscalizados foi relatada escassez de etanol. No Brasil, a situação também é normal., disse a agência.


 
Até novembro do ano passado o país tinha comercializado 16.028 milhões  de metros cúbicos de etanol, número bem maior do que o que foi comercializado em 2014, que atingiu a 11.188.066 metros cúbicos do combustível. 


 
O problema é que no mês de novembro essa oferta do produto caiu em todas as regiões brasileiras. Entre outubro e novembro do ano passado, a oferta de etanol no mercado no Brasil sofrer uma redução de  280.621 metros cúbicos, saindo de 1.647.086 m³ em outubro, para 1.366.464 m³ no mês seguinte.


 
O presidente do Sindicombustível ressalta que ainda não se configurou um desabastecimento generalizado do etanol, e que o consumidor só  vai perceber a escassez do produto quando for abastecer o veículo com o combustível em separado. “Em cada litro de gasolina vai 27% de álcool,  e isto significa que sem os estoques de etanol, o governo deverá garantir as reservas para manter a proporção de mistura  e não afetar a comercialização de gasolina”, diz. 


 
José Augusto revela que a tendência para os próximos dias é não só uma escassez ainda maior de álcool nos postos em Salvador e no interior do estado, mas também uma elevação dos preços, o que, dada a adição do etanol na gasolina, refletir em um novo reajuste do preço. “A realidade é que não há safra nova e moagem de cana pelas usinas E vivemos de reservas do produto que já estão se acabando”, afirma.


 
Na primeira semana de janeiro o preço médio do etanol em Salvador, aferido pela ANP, estava em  R$  2,833, com preço máximo de         R$ 3,099 e mínimo de R$ 2,584. Em janeiro do ano passado o etanol estava com preço máximo em Salvador de R$ 2,387. 


 
Preços subiram 0,50 em um ano
No posto Kailândia, da BR Distribuidora, na Avenida Octávio Mangabeira, Praia de Plakaford, em Salvador, o litro do álcool estava custando, até ontem, R$ 3,099. O preço médio do etanol em Salvador é de R$ 2,854, com o menor valor sendo comercializado a R$ 2,640 e o maior valor a R$ 3,099.


 
Em janeiro do ano passado, conforme levantamento da Agência Nacional de Petróleo, o etanol custava em média R$ 2,506 em Salvador, com valor máximo de R$ 2,690 e o menor preço sendo comercializado a R$ 2,260. A queda na produção de cana de açúcar no final do ano passado, com  menor oferta do etanol no mercado, preocupa os donos de postos de combustíveis, que temem uma nova alta do preço do etanol e por conseqüência, da gasolina.