A produção menor de etanol hidratado (que abastece diretamente no tanque dos veículos e compete com a gasolina) nesta safra 2016/17, iniciada em abril, deve forçar um aumento da importação do combustível fóssil para garantir o abastecimento doméstico, avalia Gustavo Corrêa, sócio da consultoria FG/A.
Segundo o analista, vai ser preciso que a Petrobras e outras distribuidoras importem gasolina para garantir a demanda interna por combustíveis deste ano, já que a oferta do etanol não dará conta. Atualmente, porém, ele calcula que a importação do produto não tem oferecido vantagem econômica, já que o custo de importação praticamente anula a vantagem do preço da gasolina no mercado interno com o preço da gasolina A vendido pela Petrobras.
Em seus cálculos, o custo de importação, que incorpora o valor de embarque no porto, o valor do frete e o de desembarque no Brasil está em R$ 0,2760 o litro. Acrescido ao preço médio da gasolina negociada na bolsa de Nova York nas duas primeiras semanas de setembro, calculado em R$ 1,219 o litro, o preço da gasolina importada posta no país seria de R$ 1,495 o litro, próximo do preço da gasolina A da Petrobras, de R$ 1,503 o litro.
Já o preço que distribuidoras vêm pagando pelo etanol está acima disso, devido à oferta mais menor. Na semana passada, o indicador Cepea/Esalq para o etanol hidratado vendido pelas usinas paulistas ficou em R$ 1,6209 o litro.
Desde o início da moagem de cana desta safra sucroalcooleira, até 31 de agosto, as usinas do CentroSul produziram 9,717 bilhões de litros de etanol hidratado, 6,7% a menos do que o produzido no mesmo período da safra passada.
A produção menor de etanol hidratado (que abastece diretamente no tanque dos veículos e compete com a gasolina) nesta safra 2016/17, iniciada em abril, deve forçar um aumento da importação do combustível fóssil para garantir o abastecimento doméstico, avalia Gustavo Corrêa, sócio da consultoria FG/A.
Segundo o analista, vai ser preciso que a Petrobras e outras distribuidoras importem gasolina para garantir a demanda interna por combustíveis deste ano, já que a oferta do etanol não dará conta. Atualmente, porém, ele calcula que a importação do produto não tem oferecido vantagem econômica, já que o custo de importação praticamente anula a vantagem do preço da gasolina no mercado interno com o preço da gasolina A vendido pela Petrobras.
Em seus cálculos, o custo de importação, que incorpora o valor de embarque no porto, o valor do frete e o de desembarque no Brasil está em R$ 0,2760 o litro. Acrescido ao preço médio da gasolina negociada na bolsa de Nova York nas duas primeiras semanas de setembro, calculado em R$ 1,219 o litro, o preço da gasolina importada posta no país seria de R$ 1,495 o litro, próximo do preço da gasolina A da Petrobras, de R$ 1,503 o litro.
Já o preço que distribuidoras vêm pagando pelo etanol está acima disso, devido à oferta mais menor. Na semana passada, o indicador Cepea/Esalq para o etanol hidratado vendido pelas usinas paulistas ficou em R$ 1,6209 o litro.
Desde o início da moagem de cana desta safra sucroalcooleira, até 31 de agosto, as usinas do CentroSul produziram 9,717 bilhões de litros de etanol hidratado, 6,7% a menos do que o produzido no mesmo período da safra passada.