A Fórmula Inter é a mais nova categoria automobilística brasileira e tem todos os seus carros movidos ao biocombustível de cana-de-açúcar. A modalidade foi lançada em 2015, tendo iniciado o primeiro ciclo de 11 provas em dezembro de 2016. Para sentir toda emoção ao ouvir o ronco dos motores, a imprensa da região de Ribeirão Preto-SP foi convidada a assistir a uma prova, no dia 2 de abril, no Autódromo de Interlagos-SP, e acompanhar de perto a corrida no grid de largada, pela Fenasucro & Agrocana, patrocinadora do carro número 13 da escuderia.
O carro é pilotado por Marcelo Zebra, profissional que acumula inúmeros títulos, dentre eles o Rally dos Sertões e Pentacampeão Paulista. “O interesse pelos carros começou quando eu tinha sete anos e ia brincar na casa do meu vizinho, filho do Bird Clemente, um ex-automobilista brasileiro, amigo de Emerson Fittipaldi, que guardava seus carros ali. A partir daí, comecei a me interessar e, de hobby, virou profissão. Meu negócio sempre foi Off Road (fora da estrada), mas tenho cinco títulos no asfalto, e agora estou neste campeonato”, contou Zebra, ressaltando que é o primeiro carro movido a etanol que pilota, apesar de ter mais de 30 anos de experiência no automobilismo.
“Com esta nova categoria no Brasil, podemos juntos mostrar versatilidade e o desempenho do etanol, um combustível brasileiro, fabricado em uma região que vive a economia da cana-de-açúcar como um de seus principais pilares”, lembrou o piloto, reforçando que a intenção da nova categoria é mostrar que o etanol é um combustível de alta performance, além de fomentar a tecnologia do Brasil.
Os carros da Fórmula Inter foram projetados e construídos no Brasil, em parceria da empresa Minelli Racing Car, do construtor José Minelli com estudantes de engenharia do Centro Universitário FEI, que desenvolvem projetos para a Fórmula SAE, já vencedores de competições internacionais.
Neste contexto, o monoposto (carro aberto de apenas um lugar que as rodas e a cabeça do piloto ficam expostas), com a marca da Fenasucro & Agrocana, esteve exposto no Ribeirão Shopping, em Ribeirão Preto-SP, no final de março, para divulgar a modalidade e também a principal feira da cadeia sucroenergética.
“Além de comprovar o interesse do público pelas corridas de velocidades, também foi interessante ver a expectativa sobre o desempenho do biocombustível nos carros”, disse Zebra, contando aos jornalistas que ganhou o apelido devido a receber de um patrocinador, no início da carreira, o carro pintado nas cores de uma Zebra, sem tempo hábil para mudar a cor do carro, resolveu apostar no estilo, incorporando ao visual, o bichinho, que virou amuleto da sorte e o acompanha em todas as corridas.
25 anos de Fenasucro & Agrocana
“A feira acontece em uma região (Sertãozinho-SP) movida pelo etanol, portanto, temos o compromisso de fomentar projetos como este que levam e mostram ao mundo a capacidade energética do etanol ressaltando-o como fonte limpa e segura”, afirmou, Paulo Montabone, gerente geral da Fenasucro & Agrocana, completando “É um sonho nosso estimular cada vez mais a utilização desse combustível, 100% ecológico, que gera um milhão de empregos e contribuiu para a economia do país. Junto com a Fórmula Inter, nós da Fenasucro & Agrocana queremos buscar o desenvolvimento da performance deste biocombustível já usado também em outras competições como Fórmula Indy e Woodstock”, disse, comentando que a parceria com a Fórmula Inter ocorreu, em 2016, às vésperas da realização da 24ª edição da feira.
De acordo com Montabone, a programação do evento deste ano vem ganhando retoques especiais, já que serão comemorados os 25 anos da feira, que atrai milhares de visitantes do mundo todo interessados em conhecer as novidades do setor sucroenergético. “Vamos comemorar a data com uma bonita festa, momento no qual serão homenageados os 25 ícones do segmento canavieiro. Além disso, continuamos apostando na parte de conteúdo, buscando oferecer atualização e qualificação aos participantes.
Neste ano, teremos pela primeira vez o Fórum de Produtores de Agroenergia, evento internacional organizado em parceria com a DATAGRO e a Orplana, com debates sobre o cenário dos países produtores de açúcar de beterraba e cana”, explicou.
A Fenasucro & Agronacana é uma realização do CEISE Br (Centro Nacional das Indústrias do Setor Sucroenergético e Biocombustíveis), organizada pela Reed Exhibitions Alcântara Machado e acontece entre os dias 22 a 25 de agosto em Sertãozinho-SP.
Projeto “Pato a Jato”
A Fenasucro também apoia o projeto “Pato a Jato”, apresentado durante a feira no ano passado, e que representou o Brasil pela 3ª vez na Shell Eco-marathon, em Detroit nos Estados Unidos, realizada entre no final de abril.
Criado em 2009, na Universidade Tecnológica Federal do Paraná, de Pato Branco, o projeto “Pato a Jato” se dedica à construção e criação de veículos individuais de alta eficiência energética. Para a maratona, um grupo de 8 pessoas entre os 20 integrantes irá apresentar o protótipo Popygua 2.0, que pesa 35 kg é feito de fibra de carbono. A equipe visa bater o recorde em autonomia da última maratona que foi de 316 km com apenas 1 litro de etanol.
Rodadas de negócios mais encorpadas
A estratégia para melhorar a qualidade e trazer mais delegações de diversos países para as Rodadas Internacionaisrealizadas durante a Fenasucro & Agrocana já vem sendo executada, afirmou Flávio Castelar, diretor executivo do
Apla (Arranjo Produtivo Local do Álcool).
“A ideia é incorporar a parte técnica também às rodadas, com visitas a algumas empresas e usinas, como também, a realização de workshop restrito aos convidados internacionais”, contou o executivo, ao falar das inovações para a feira deste ano. As rodadas são organizadas pelo Apla através do projeto “Brazil Sugarcane Bioenergy Solution”, programa que conta com o apoio da Apex-Brasil, e acontecem entre potenciais compradores internacionais e empresas fornecedoras brasileiras.
Segundo Castelar, os estrangeiros estão mais interessados no setor sucroenergético brasileiro, influenciados pelo Rodadas de negócios mais encorpadas bom preço do açúcar no mercado, fato que deve refletir em mais investimentos, portanto, se espera que o volume de negócios durante a feira seja bem interessante. O cenário mais positivo para o segmento desde o ano passado impulsionou as exportações, sendo que as empresas que participaram do projeto exportaram quase US$ 500 milhões, afirmou o diretor do Apla.
Apesar do clima mais favorável, são vislumbrados novos desafios para o setor referente à restrição de produtos transgênicos em alguns países “Existe uma preocupação em relação ao impacto que a cana transgênica, a ser lançada pelo CTC (Centro de Tecnologia Canavieira), tenha no mercado nos próximos anos. Embora a gente saiba que a transgenia não passa para o açúcar ou etanol, pode ser que haja algum bloqueio, portanto, iniciamos um trabalho para que isso não ocorra”, esclareceu.
A Fórmula Inter é a mais nova categoria automobilística brasileira e tem todos os seus carros movidos ao biocombustível de cana-de-açúcar. A modalidade foi lançada em 2015, tendo iniciado o primeiro ciclo de 11 provas em dezembro de 2016. Para sentir toda emoção ao ouvir o ronco dos motores, a imprensa da região de Ribeirão Preto-SP foi convidada a assistir a uma prova, no dia 2 de abril, no Autódromo de Interlagos-SP, e acompanhar de perto a corrida no grid de largada, pela Fenasucro & Agrocana, patrocinadora do carro número 13 da escuderia.
O carro é pilotado por Marcelo Zebra, profissional que acumula inúmeros títulos, dentre eles o Rally dos Sertões e Pentacampeão Paulista. “O interesse pelos carros começou quando eu tinha sete anos e ia brincar na casa do meu vizinho, filho do Bird Clemente, um ex-automobilista brasileiro, amigo de Emerson Fittipaldi, que guardava seus carros ali. A partir daí, comecei a me interessar e, de hobby, virou profissão. Meu negócio sempre foi Off Road (fora da estrada), mas tenho cinco títulos no asfalto, e agora estou neste campeonato”, contou Zebra, ressaltando que é o primeiro carro movido a etanol que pilota, apesar de ter mais de 30 anos de experiência no automobilismo.
“Com esta nova categoria no Brasil, podemos juntos mostrar versatilidade e o desempenho do etanol, um combustível brasileiro, fabricado em uma região que vive a economia da cana-de-açúcar como um de seus principais pilares”, lembrou o piloto, reforçando que a intenção da nova categoria é mostrar que o etanol é um combustível de alta performance, além de fomentar a tecnologia do Brasil.
Os carros da Fórmula Inter foram projetados e construídos no Brasil, em parceria da empresa Minelli Racing Car, do construtor José Minelli com estudantes de engenharia do Centro Universitário FEI, que desenvolvem projetos para a Fórmula SAE, já vencedores de competições internacionais.
Neste contexto, o monoposto (carro aberto de apenas um lugar que as rodas e a cabeça do piloto ficam expostas), com a marca da Fenasucro & Agrocana, esteve exposto no Ribeirão Shopping, em Ribeirão Preto-SP, no final de março, para divulgar a modalidade e também a principal feira da cadeia sucroenergética.
“Além de comprovar o interesse do público pelas corridas de velocidades, também foi interessante ver a expectativa sobre o desempenho do biocombustível nos carros”, disse Zebra, contando aos jornalistas que ganhou o apelido devido a receber de um patrocinador, no início da carreira, o carro pintado nas cores de uma Zebra, sem tempo hábil para mudar a cor do carro, resolveu apostar no estilo, incorporando ao visual, o bichinho, que virou amuleto da sorte e o acompanha em todas as corridas.
25 anos de Fenasucro & Agrocana
“A feira acontece em uma região (Sertãozinho-SP) movida pelo etanol, portanto, temos o compromisso de fomentar projetos como este que levam e mostram ao mundo a capacidade energética do etanol ressaltando-o como fonte limpa e segura”, afirmou, Paulo Montabone, gerente geral da Fenasucro & Agrocana, completando “É um sonho nosso estimular cada vez mais a utilização desse combustível, 100% ecológico, que gera um milhão de empregos e contribuiu para a economia do país. Junto com a Fórmula Inter, nós da Fenasucro & Agrocana queremos buscar o desenvolvimento da performance deste biocombustível já usado também em outras competições como Fórmula Indy e Woodstock”, disse, comentando que a parceria com a Fórmula Inter ocorreu, em 2016, às vésperas da realização da 24ª edição da feira.
De acordo com Montabone, a programação do evento deste ano vem ganhando retoques especiais, já que serão comemorados os 25 anos da feira, que atrai milhares de visitantes do mundo todo interessados em conhecer as novidades do setor sucroenergético. “Vamos comemorar a data com uma bonita festa, momento no qual serão homenageados os 25 ícones do segmento canavieiro. Além disso, continuamos apostando na parte de conteúdo, buscando oferecer atualização e qualificação aos participantes.
Neste ano, teremos pela primeira vez o Fórum de Produtores de Agroenergia, evento internacional organizado em parceria com a DATAGRO e a Orplana, com debates sobre o cenário dos países produtores de açúcar de beterraba e cana”, explicou.
A Fenasucro & Agronacana é uma realização do CEISE Br (Centro Nacional das Indústrias do Setor Sucroenergético e Biocombustíveis), organizada pela Reed Exhibitions Alcântara Machado e acontece entre os dias 22 a 25 de agosto em Sertãozinho-SP.
Projeto “Pato a Jato”
A Fenasucro também apoia o projeto “Pato a Jato”, apresentado durante a feira no ano passado, e que representou o Brasil pela 3ª vez na Shell Eco-marathon, em Detroit nos Estados Unidos, realizada entre no final de abril.
Criado em 2009, na Universidade Tecnológica Federal do Paraná, de Pato Branco, o projeto “Pato a Jato” se dedica à construção e criação de veículos individuais de alta eficiência energética. Para a maratona, um grupo de 8 pessoas entre os 20 integrantes irá apresentar o protótipo Popygua 2.0, que pesa 35 kg é feito de fibra de carbono. A equipe visa bater o recorde em autonomia da última maratona que foi de 316 km com apenas 1 litro de etanol.
Rodadas de negócios mais encorpadas
A estratégia para melhorar a qualidade e trazer mais delegações de diversos países para as Rodadas Internacionaisrealizadas durante a Fenasucro & Agrocana já vem sendo executada, afirmou Flávio Castelar, diretor executivo do
Apla (Arranjo Produtivo Local do Álcool).
“A ideia é incorporar a parte técnica também às rodadas, com visitas a algumas empresas e usinas, como também, a realização de workshop restrito aos convidados internacionais”, contou o executivo, ao falar das inovações para a feira deste ano. As rodadas são organizadas pelo Apla através do projeto “Brazil Sugarcane Bioenergy Solution”, programa que conta com o apoio da Apex-Brasil, e acontecem entre potenciais compradores internacionais e empresas fornecedoras brasileiras.
Segundo Castelar, os estrangeiros estão mais interessados no setor sucroenergético brasileiro, influenciados pelo Rodadas de negócios mais encorpadas bom preço do açúcar no mercado, fato que deve refletir em mais investimentos, portanto, se espera que o volume de negócios durante a feira seja bem interessante. O cenário mais positivo para o segmento desde o ano passado impulsionou as exportações, sendo que as empresas que participaram do projeto exportaram quase US$ 500 milhões, afirmou o diretor do Apla.
Apesar do clima mais favorável, são vislumbrados novos desafios para o setor referente à restrição de produtos transgênicos em alguns países “Existe uma preocupação em relação ao impacto que a cana transgênica, a ser lançada pelo CTC (Centro de Tecnologia Canavieira), tenha no mercado nos próximos anos. Embora a gente saiba que a transgenia não passa para o açúcar ou etanol, pode ser que haja algum bloqueio, portanto, iniciamos um trabalho para que isso não ocorra”, esclareceu.