De acordo com números divulgados pela União da Indústria da Cana-de-Açúcar, UNICA, referente à moagem de cana no Centro-Sul, o acumulado até a primeira quinzena de julho, somava 223 milhões de toneladas – expressivamente maior do que o mesmo período do ano passado, quando o volume alcançara 170 milhões de toneladas.
O mercado reagiu imediatamente, caindo 25 pontos (quase 6 dólares por tonelada). “Não há dúvida que essa safra está muito mais adiantada do que a anterior (2012/2013), que começou em ritmo extremamente lento, o que prejudica uma análise mais criteriosa”, comenta Arnaldo Corrêa, gestor de riscos e diretor da Archer – empresa de assessoria em mercado de futuros, opções e derivativos agrícolas.
Em valores relativos, nos últimos cinco anos - até a primeira quinzena de julho - observou-se que o total de cana moída acumulada correspondeu de 32% a 46% do total moído no respectivo ano. “Se tirarmos a máxima e a mínima desses cinco anos, a média foi de 39%. Se essa relação se mantiver, o volume total de cana moída nesta safra chegará a 570 milhões de toneladas, um número abaixo da média estimada pelo mercado, que é de 585 milhões de toneladas”, completa ele.
“Usando o mesmo critério para a produção de açúcar, que já acumula um volume de 11,3 milhões de toneladas (acima dos 9,3 do mesmo período do ano passado), teríamos uma produção final de açúcar de 32 milhões de toneladas. Para o etanol, que já produziu 9,4 bilhões de litros, chegaríamos numa produção de 25,4 bilhões de litros”, compara Arnaldo.
A média de preço do açúcar em reais este ano, considerando o valor posto usina é de exatos R$ 703,00 por tonelada, segundo estudos da Archer. Considerou-se para efeito desse cálculo, o fechamento de NY, a cotação do dólar pelo Banco Central, o prêmio de polarização e o desconto de frete e elevação no porto. “A mínima do ano foi R$ 656,54 por tonelada e a máxima foi R$ 797,30. Há um ano esse valor era de R$ 917,93 por tonelada”, arremata.
O consumo de combustível no Brasil alcançou volume recorde no acumulado de doze meses com base no mês de maio/2013. Segundo dados da Agência Nacional do Petróleo (ANP), em doze meses (junho/12 até maio/13) o consumo total foi de 50,07 bilhões de litros (40,28 de gasolina C e 9,79 de etanol hidratado). O consumo aumentou 6,30% em doze meses. Em valores absolutos o incremento no consumo foi de 2,97 bilhões de litros. “Isso significa que anualmente o Brasil precisa crescer pelo menos 35 milhões de toneladas de cana para atender apenas ao consumo marginal de combustíveis. A alternativa a esse crescimento de cana é a importação de etanol de milho ou de gasolina”, conclui Arnaldo.
De acordo com números divulgados pela União da Indústria da Cana-de-Açúcar, UNICA, referente à moagem de cana no Centro-Sul, o acumulado até a primeira quinzena de julho, somava 223 milhões de toneladas – expressivamente maior do que o mesmo período do ano passado, quando o volume alcançara 170 milhões de toneladas.
O mercado reagiu imediatamente, caindo 25 pontos (quase 6 dólares por tonelada). “Não há dúvida que essa safra está muito mais adiantada do que a anterior (2012/2013), que começou em ritmo extremamente lento, o que prejudica uma análise mais criteriosa”, comenta Arnaldo Corrêa, gestor de riscos e diretor da Archer – empresa de assessoria em mercado de futuros, opções e derivativos agrícolas.
Em valores relativos, nos últimos cinco anos - até a primeira quinzena de julho - observou-se que o total de cana moída acumulada correspondeu de 32% a 46% do total moído no respectivo ano. “Se tirarmos a máxima e a mínima desses cinco anos, a média foi de 39%. Se essa relação se mantiver, o volume total de cana moída nesta safra chegará a 570 milhões de toneladas, um número abaixo da média estimada pelo mercado, que é de 585 milhões de toneladas”, completa ele.
“Usando o mesmo critério para a produção de açúcar, que já acumula um volume de 11,3 milhões de toneladas (acima dos 9,3 do mesmo período do ano passado), teríamos uma produção final de açúcar de 32 milhões de toneladas. Para o etanol, que já produziu 9,4 bilhões de litros, chegaríamos numa produção de 25,4 bilhões de litros”, compara Arnaldo.
A média de preço do açúcar em reais este ano, considerando o valor posto usina é de exatos R$ 703,00 por tonelada, segundo estudos da Archer. Considerou-se para efeito desse cálculo, o fechamento de NY, a cotação do dólar pelo Banco Central, o prêmio de polarização e o desconto de frete e elevação no porto. “A mínima do ano foi R$ 656,54 por tonelada e a máxima foi R$ 797,30. Há um ano esse valor era de R$ 917,93 por tonelada”, arremata.
O consumo de combustível no Brasil alcançou volume recorde no acumulado de doze meses com base no mês de maio/2013. Segundo dados da Agência Nacional do Petróleo (ANP), em doze meses (junho/12 até maio/13) o consumo total foi de 50,07 bilhões de litros (40,28 de gasolina C e 9,79 de etanol hidratado). O consumo aumentou 6,30% em doze meses. Em valores absolutos o incremento no consumo foi de 2,97 bilhões de litros. “Isso significa que anualmente o Brasil precisa crescer pelo menos 35 milhões de toneladas de cana para atender apenas ao consumo marginal de combustíveis. A alternativa a esse crescimento de cana é a importação de etanol de milho ou de gasolina”, conclui Arnaldo.