Etanol tem ‘futuro brilhante’ se tiver uma política clara

16/11/2015 Etanol POR: O Tempo, 15/11/15
O diretor técnico da União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica), Antonio de Padua, afirmou que o etanol tem um “futuro brilhante” se forem adotadas “políticas claras” de participação do biocombustível na matriz energética brasileira. “Precisamos de definição clara para saber se o etanol responderá por 30%, 40% da matriz”, afirmou Padua, ao comentar os 40 anos do Programa Nacional do Álcool (Proálcool).
Padua diz que o apoio ao biocombustível passa também por diferenciação tributária, com taxação de combustíveis fósseis. O álcool de primeira geração (produzido a partir da cana-de-açúcar) e o de segunda geração (do bagaço ou da palha da cana) continuarão, segundo Padua, a responder, junto com o açúcar, por mais de 80% da receita das usinas nos próximos anos, mesmo com a energia elétrica cogerada ganhando escala.
Para ele, o consumo do biocombustível tem potencial para crescer com o desenvolvimento de motores mais eficientes para o uso do etanol em detrimento da gasolina. “Temos de incentivar as montadoras a investir, criando condições para o etanol, sem prejuízo à gasolina”, disse. “Temos tecnologia para elevar a paridade entre etanol e gasolina para 74%, 75%”, acrescentou, referindo-se à relação de eficiência energética entre ambos os combustíveis, hoje em 70%. 
Retomada de posto
Responsável em 1975 por encampar a criação do Proálcool, o ex-ministro das Minas e Energia e ex-presidente da Petrobras Shigeaki Ueki está convencido que o Brasil retomará o posto de maior produtor de etanol do mundo, perdido no passado recente para os Estados Unidos. Segundo ele, o Brasil é o país com as condições mais favoráveis para ampliar a produção de biocombustíveis, entre eles o etanol de cana-de-açúcar.
“É uma vergonha o Brasil ser segundo produtor do mundo. Os Estados Unidos ultrapassaram com o etanol milho, uma autofagia energética”, criticou.
Bioeletricidade
A bioeletricidade já poderia representar 18% da matriz energética do país, mas esse porcentual é de apenas 7%, segundo o presidente da União dos Produtores de Bioenergia, Celso Franco.
O diretor técnico da União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica), Antonio de Padua, afirmou que o etanol tem um “futuro brilhante” se forem adotadas “políticas claras” de participação do biocombustível na matriz energética brasileira. “Precisamos de definição clara para saber se o etanol responderá por 30%, 40% da matriz”, afirmou Padua, ao comentar os 40 anos do Programa Nacional do Álcool (Proálcool).
Padua diz que o apoio ao biocombustível passa também por diferenciação tributária, com taxação de combustíveis fósseis. O álcool de primeira geração (produzido a partir da cana-de-açúcar) e o de segunda geração (do bagaço ou da palha da cana) continuarão, segundo Padua, a responder, junto com o açúcar, por mais de 80% da receita das usinas nos próximos anos, mesmo com a energia elétrica cogerada ganhando escala.
Para ele, o consumo do biocombustível tem potencial para crescer com o desenvolvimento de motores mais eficientes para o uso do etanol em detrimento da gasolina. “Temos de incentivar as montadoras a investir, criando condições para o etanol, sem prejuízo à gasolina”, disse. “Temos tecnologia para elevar a paridade entre etanol e gasolina para 74%, 75%”, acrescentou, referindo-se à relação de eficiência energética entre ambos os combustíveis, hoje em 70%. 
Retomada de posto
Responsável em 1975 por encampar a criação do Proálcool, o ex-ministro das Minas e Energia e ex-presidente da Petrobras Shigeaki Ueki está convencido que o Brasil retomará o posto de maior produtor de etanol do mundo, perdido no passado recente para os Estados Unidos. Segundo ele, o Brasil é o país com as condições mais favoráveis para ampliar a produção de biocombustíveis, entre eles o etanol de cana-de-açúcar.
“É uma vergonha o Brasil ser segundo produtor do mundo. Os Estados Unidos ultrapassaram com o etanol milho, uma autofagia energética”, criticou.
Bioeletricidade
A bioeletricidade já poderia representar 18% da matriz energética do país, mas esse porcentual é de apenas 7%, segundo o presidente da União dos Produtores de Bioenergia, Celso Franco.