O excedente global de açúcar ao final da temporada 2013/14, em setembro do próximo ano, deve ficar em 3,06 milhões de toneladas, disse o presidente da consultoria Datagro, Plínio Nastari. Mas há ´potencial para ficar abaixo das 3 milhões de toneladas´, acrescentou, citando os problemas climáticos em países produtores e a safra menor no México, Tailândia e Rússia. No ano-safra 2012/13, encerrado no último dia 30 de setembro, a consultoria trabalha com excedente global de 9,5 milhões de toneladas.
Nastari atribuiu a redução do superávit global de açúcar ao crescimento estável do consumo mundial, de 4% ao ano, sem expansão da capacidade de produção da commodity no Brasil, maior produtor e exportador mundial de açúcar. ´Faz três anos que a produção está estabilizada em 38 milhões de toneladas´, afirmou Nastari no lançamento do Global Agribusiness Forum 2014, em São Paulo.
O executivo evitou fazer uma projeção de preços futuros, mas afirmou que, com a redução do excedente, o mercado de açúcar fica mais suscetível a oscilações bruscas. ´Especialmente se a próxima safra brasileira começar alcooleira, como a última, o que eu acho que vai acontecer´, disse.
Sobre as chuvas da última semana no Centro-Sul, Nastari disse estarem ´dentro da normalidade´ e por isso não espera mudanças para a safra. O volume de cana bisada, que fica para a próxima safra, deve oscilar entre 7 milhões e 8 milhões de toneladas, também dentro da expectativa do setor, conforme estimativa da Datagro. Com a canabisada, as empresas visam a assegurar matéria-prima para o início do ciclo seguinte.
Etanol de milho
O presidente da Datagro fez críticas ao uso de milho para a produção de etanol, defendido por produtores de Mato Grosso. Ele lembra que os preços atuais do cereal - na casa dos R$ 9/saca no Médio-Norte - não são remuneradores. ´Esse preço quebra o produtor. E vai se manter nos próximos 10 anos lá em Sorriso?´, questionou.
Nastari diz que a produtividade do etanol de milho nos Estados Unidos alcança 3.200 litros por hectare, considerando a produtividade agrícola norte-americana duas a três vezes superior à brasileira. Além disso, o etanol de cana-de-açúcar tem rendimento de 7.100 litros por hectare. No caso da cana-de-açúcar, a expectativa da Datagro é que a produtividade salte para 12 mil litros por hectare até o final da década e para 30 mil litros por hectare até 2035.
O excedente global de açúcar ao final da temporada 2013/14, em setembro do próximo ano, deve ficar em 3,06 milhões de toneladas, disse o presidente da consultoria Datagro, Plínio Nastari. Mas há ´potencial para ficar abaixo das 3 milhões de toneladas´, acrescentou, citando os problemas climáticos em países produtores e a safra menor no México, Tailândia e Rússia. No ano-safra 2012/13, encerrado no último dia 30 de setembro, a consultoria trabalha com excedente global de 9,5 milhões de toneladas.
Nastari atribuiu a redução do superávit global de açúcar ao crescimento estável do consumo mundial, de 4% ao ano, sem expansão da capacidade de produção da commodity no Brasil, maior produtor e exportador mundial de açúcar. ´Faz três anos que a produção está estabilizada em 38 milhões de toneladas´, afirmou Nastari no lançamento do Global Agribusiness Forum 2014, em São Paulo.
O executivo evitou fazer uma projeção de preços futuros, mas afirmou que, com a redução do excedente, o mercado de açúcar fica mais suscetível a oscilações bruscas. ´Especialmente se a próxima safra brasileira começar alcooleira, como a última, o que eu acho que vai acontecer´, disse.
Sobre as chuvas da última semana no Centro-Sul, Nastari disse estarem ´dentro da normalidade´ e por isso não espera mudanças para a safra. O volume de cana bisada, que fica para a próxima safra, deve oscilar entre 7 milhões e 8 milhões de toneladas, também dentro da expectativa do setor, conforme estimativa da Datagro. Com a canabisada, as empresas visam a assegurar matéria-prima para o início do ciclo seguinte.
Etanol de milho
O presidente da Datagro fez críticas ao uso de milho para a produção de etanol, defendido por produtores de Mato Grosso. Ele lembra que os preços atuais do cereal - na casa dos R$ 9/saca no Médio-Norte - não são remuneradores. ´Esse preço quebra o produtor. E vai se manter nos próximos 10 anos lá em Sorriso?´, questionou.
Nastari diz que a produtividade do etanol de milho nos Estados Unidos alcança 3.200 litros por hectare, considerando a produtividade agrícola norte-americana duas a três vezes superior à brasileira. Além disso, o etanol de cana-de-açúcar tem rendimento de 7.100 litros por hectare. No caso da cana-de-açúcar, a expectativa da Datagro é que a produtividade salte para 12 mil litros por hectare até o final da década e para 30 mil litros por hectare até 2035.
