Excesso de chuva causa prejuízos nas lavouras de soja em MS

07/03/2016 Agricultura POR: Globo Rural
A chuva constante está provocando muito estrago nas lavouras de soja de Mato Grosso do Sul. Em uma das lavouras do estado, pronta para a colheita, a retroescavadeira trabalha em ritmo forte. A missão é salvar parte da produção que ainda não foi retirada do campo.
Em Sidrolândia, região central de Mato Grosso do Sul, a construção de valetas foi a única alternativa encontrada pelo agricultor Madson Anziliero para drenar a água que se acumulou no campo depois de muitos dias de chuva. “A melhor estratégia é essa para tentar secar a água.”
A água escorre pelo canal aberto em meio a plantação. Enquanto o solo não seca, as colheitadeiras ficam paradas e os grãos estragam na lavoura. Alguns estão germinando nas vagens. O excesso de umidade também fez a soja apodrecer. O agricultor explica que pelo menos duzentos hectares, dos seiscentos que plantou, estão comprometidos. “É complicado, mas vamos fazer o quê? Bola pra frente, vamos continuando, fazendo o que a gente pode para tentar colher, salvar alguma coisa.”
A situação é ainda pior na fazenda do produtor Gabriel Basso, que cultiva 2.500 hectares em Maracaju, também na região central do estado. Mil e duzentos hectares já estavam prontos para a colheita, mas veio a chuva, as máquinas não conseguiram entrar na lavoura e a soja acabou estragando no campo.
 Segundo o agricultor, as perdas chegam a 70% da produção. “O jeito seria, a hora que conseguir entrar com máquina, colher e tentar mandar pra algum armazém e tentar dosar depois, mas, no nosso caso, como é a maior parte da área, dificilmente vai ter com o que dosar, né?”, diz o agricultor.
Quem já plantou o milho sofre com os reflexos da chuva. Pelas estradas da região central do estado é possível encontrar muitas lavouras alagadas. Na fazenda do agricultor Reginaldo Poiatti cem hectares foram perdidos. A maioria das sementes não germinou e o produtor terá de fazer o replantio.
De acordo com a APROSOJA, a associação que representa os produtores, a maior parte dos municípios atingidos em Mato Grosso do Sul registra perdas em torno dos 10%.
 
A chuva constante está provocando muito estrago nas lavouras de soja de Mato Grosso do Sul. Em uma das lavouras do estado, pronta para a colheita, a retroescavadeira trabalha em ritmo forte. A missão é salvar parte da produção que ainda não foi retirada do campo.
Em Sidrolândia, região central de Mato Grosso do Sul, a construção de valetas foi a única alternativa encontrada pelo agricultor Madson Anziliero para drenar a água que se acumulou no campo depois de muitos dias de chuva. “A melhor estratégia é essa para tentar secar a água.”
A água escorre pelo canal aberto em meio a plantação. Enquanto o solo não seca, as colheitadeiras ficam paradas e os grãos estragam na lavoura. Alguns estão germinando nas vagens. O excesso de umidade também fez a soja apodrecer. O agricultor explica que pelo menos duzentos hectares, dos seiscentos que plantou, estão comprometidos. “É complicado, mas vamos fazer o quê? Bola pra frente, vamos continuando, fazendo o que a gente pode para tentar colher, salvar alguma coisa.”
A situação é ainda pior na fazenda do produtor Gabriel Basso, que cultiva 2.500 hectares em Maracaju, também na região central do estado. Mil e duzentos hectares já estavam prontos para a colheita, mas veio a chuva, as máquinas não conseguiram entrar na lavoura e a soja acabou estragando no campo.
 Segundo o agricultor, as perdas chegam a 70% da produção. “O jeito seria, a hora que conseguir entrar com máquina, colher e tentar mandar pra algum armazém e tentar dosar depois, mas, no nosso caso, como é a maior parte da área, dificilmente vai ter com o que dosar, né?”, diz o agricultor.
Quem já plantou o milho sofre com os reflexos da chuva. Pelas estradas da região central do estado é possível encontrar muitas lavouras alagadas. Na fazenda do agricultor Reginaldo Poiatti cem hectares foram perdidos. A maioria das sementes não germinou e o produtor terá de fazer o replantio.
De acordo com a APROSOJA, a associação que representa os produtores, a maior parte dos municípios atingidos em Mato Grosso do Sul registra perdas em torno dos 10%.