Depois de um dia de preços praticamente estáveis, o açúcar teve uma forte alta na bolsa de Nova York nesta quarta-feira (7). Um suposto superávit no terceiro trimestre parece ter desaparecido e o mercado vive sob a expectativa de que teremos uma demanda mais forte que o esperado no quarto trimestre, segundo o boletim da H. Commcor. Isto tudo somado ao aumento na demanda do etanol, principalmente no Brasil, e fatores climáticos que contribuem para uma safra menor em algumas regiões produtoras do mundo.
Por isso, no vencimento março/16 de NY, a commodity foi negociada a 13,98 centavos de dólar por libra-peso. Uma valorização expressiva de 35 pontos em relação ao dia anterior. Os preços também subiram nos outros vencimentos. No lote maio/16, houve alta de 27 pontos e na tela julho/16, de 17 pontos.
Na bolsa londrina, na tela de dezembro/15, o açúcar teve alta de 2,80 dólares, com negócios firmados em US$ 388,70 a tonelada. No vencimento março/16, os preços subiram 6,00 dólares e no lote maio/16, valorização de 6,20 dólares.
A valorização dos preços foi um reflexo de uma nova avaliação para o balanço entre oferta e demanda na safra 2015/16, que voltou a mexer com o mercado de açúcar ontem, segundo a análise do jornal Valor Econômico de hoje (8). A consultoria Green Pool elevou seu cálculo para o déficit em 22%, das 4,6 milhões de toneladas projetadas em agosto para 5,6 milhões de toneladas. A reavaliação é mais uma de uma série de estimativas de que o déficit de oferta da nova safra será maior do que o calculado até então. Também ontem o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) indicou que a China deve importar 5,5 milhões de toneladas neste ciclo, ante 4,6 milhões de toneladas em 2014/15.
Mercado doméstico
Em São Paulo, os preços do açúcar subiram 2,36% ontem. Segundo índices do Cepea/Esalq, da USP, os negócios foram firmados em R$ 59,81 a saca de 50 quilos do tipo cristal.
Etanol
Já os preços do etanol hidratado tiveram a primeira retração na semana. De acordo com os índices da Esalq/BVMF, o metro cúbico foi negociado a R$ 1.469,50, recuo de 0,03%.
Patrícia Mendonça
Depois de um dia de preços praticamente estáveis, o açúcar teve uma forte alta na bolsa de Nova York nesta quarta-feira (7). Um suposto superávit no terceiro trimestre parece ter desaparecido e o mercado vive sob a expectativa de que teremos uma demanda mais forte que o esperado no quarto trimestre, segundo o boletim da H. Commcor. Isto tudo somado ao aumento na demanda do etanol, principalmente no Brasil, e fatores climáticos que contribuem para uma safra menor em algumas regiões produtoras do mundo.
Por isso, no vencimento março/16 de NY, a commodity foi negociada a 13,98 centavos de dólar por libra-peso. Uma valorização expressiva de 35 pontos em relação ao dia anterior. Os preços também subiram nos outros vencimentos. No lote maio/16, houve alta de 27 pontos e na tela julho/16, de 17 pontos.
Na bolsa londrina, na tela de dezembro/15, o açúcar teve alta de 2,80 dólares, com negócios firmados em US$ 388,70 a tonelada. No vencimento março/16, os preços subiram 6,00 dólares e no lote maio/16, valorização de 6,20 dólares.
A valorização dos preços foi um reflexo de uma nova avaliação para o balanço entre oferta e demanda na safra 2015/16, que voltou a mexer com o mercado de açúcar ontem, segundo a análise do jornal Valor Econômico de hoje (8). A consultoria Green Pool elevou seu cálculo para o déficit em 22%, das 4,6 milhões de toneladas projetadas em agosto para 5,6 milhões de toneladas. A reavaliação é mais uma de uma série de estimativas de que o déficit de oferta da nova safra será maior do que o calculado até então. Também ontem o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) indicou que a China deve importar 5,5 milhões de toneladas neste ciclo, ante 4,6 milhões de toneladas em 2014/15.
Mercado doméstico
Em São Paulo, os preços do açúcar subiram 2,36% ontem. Segundo índices do Cepea/Esalq, da USP, os negócios foram firmados em R$ 59,81 a saca de 50 quilos do tipo cristal.
Etanol
Já os preços do etanol hidratado tiveram a primeira retração na semana. De acordo com os índices da Esalq/BVMF, o metro cúbico foi negociado a R$ 1.469,50, recuo de 0,03%.
Patrícia Mendonça