Expectativa é de mais superávit global

15/05/2015 Açúcar POR: Valor Econômico
Motivados por sinais de que a produção de açúcar será maior no Brasil, na Índia e na Tailândia até 30 de setembro
deste ano, quando termina a safra mundial 2014/15, consultorias que antes previam déficit global da commodity
mudaram, em alguns casos drasticamente, suas projeções para superávit.
Foi o caso da inglesa Kingsman que, em evento do segmento nesta semana em Nova York, anunciou que o déficit
de 122 mil toneladas projetado em janeiro para o ciclo, será, na realidade, um superávit de 3,39 milhões de
toneladas. "O mercado tem expectativas de um retorno ao equilíbrio depois de quatro anos de déficit consecutivos.
Mas esses números mostram que se livrar de um excedente 'teimoso' será mais difícil do que alguns anteciparam,
e um quinto ano de excesso de oferta é agora provável", disse no evento o analista sênior de agricultura da
Kingsman, Claudiu Covrig.
Para a Índia, a Kingsman projeta uma produção 2,713 milhões de
toneladas maior em 2014/15 em relação ao que havia previsto no
trimestre anterior. Para o Centro­Sul do Brasil, esse volume adicional
é de 1,148 milhão de toneladas e, para a Tailândia, de 940 mil
toneladas, enquanto as quedas de produção no mesmo intervalo
foram de 1,105 milhão de toneladas para a China e 401 mil toneladas
para a África do Sul.
A consultoria americana FCStone também fez alterações bruscas nas
suas estimativas para 2014/15. Em março, havia estimado um déficit de 2,11 milhões de toneladas, e na última
semana, reverteu a falta para uma sobra de 502 mil toneladas. Produção maior na Índia e na Tailândia está na
base da revisão, conforme a consultoria.
A maior oferta na temporada global 2014/15 e o aparente apetite da Índia por produzir mais fizeram a Kingsman
também alterar seus números, estimados em janeiro, para o ciclo 2015/16, que começa em 1º de outubro. Antes
um déficit robusto de 5,247 milhões de toneladas, a nova projeção é de um consumo global apenas 466 mil
toneladas maior que a oferta.
A consultoria vê potencial de aumento de 3,8 milhões de toneladas na produção indiana, que deve alcançar em
2015/16 quase 30 milhões de toneladas (29,9 milhões). "Enquanto as atenções tendem a se voltar para a produção
de açúcar no Centro­Sul do Brasil, a Índia está mais uma vez provando que pode influenciar o mercado global",
diz Covrig. Para o Centro­Sul do Brasil, a produção adicional em 2015/16 é de 1,855 milhão de toneladas e, para a
Tailândia, de 700 mil toneladas.
Motivados por sinais de que a produção de açúcar será maior no Brasil, na Índia e na Tailândia até 30 de setembro deste ano, quando termina a safra mundial 2014/15, consultorias que antes previam déficit global da commodity mudaram, em alguns casos drasticamente, suas projeções para superávit.
 
Foi o caso da inglesa Kingsman que, em evento do segmento nesta semana em Nova York, anunciou que o déficit de 122 mil toneladas projetado em janeiro para o ciclo, será, na realidade, um superávit de 3,39 milhões de toneladas. "O mercado tem expectativas de um retorno ao equilíbrio depois de quatro anos de déficit consecutivos. 
 
Mas esses números mostram que se livrar de um excedente 'teimoso' será mais difícil do que alguns anteciparam, e um quinto ano de excesso de oferta é agora provável", disse no evento o analista sênior de agricultura da Kingsman, Claudiu Covrig.
 
Para a Índia, a Kingsman projeta uma produção 2,713 milhões de toneladas maior em 2014/15 em relação ao que havia previsto no trimestre anterior. Para o Centro­Sul do Brasil, esse volume adicional é de 1,148 milhão de toneladas e, para a Tailândia, de 940 mil toneladas, enquanto as quedas de produção no mesmo intervalo foram de 1,105 milhão de toneladas para a China e 401 mil toneladas
para a África do Sul.
 
A consultoria americana FCStone também fez alterações bruscas nas suas estimativas para 2014/15. Em março, havia estimado um déficit de 2,11 milhões de toneladas, e na última semana, reverteu a falta para uma sobra de 502 mil toneladas. Produção maior na Índia e na Tailândia está na base da revisão, conforme a consultoria. 
 
 
A maior oferta na temporada global 2014/15 e o aparente apetite da Índia por produzir mais fizeram a Kingsman também alterar seus números, estimados em janeiro, para o ciclo 2015/16, que começa em 1º de outubro. Antes um déficit robusto de 5,247 milhões de toneladas, a nova projeção é de um consumo global apenas 466 mil toneladas maior que a oferta.
 
A consultoria vê potencial de aumento de 3,8 milhões de toneladas na produção indiana, que deve alcançar em 2015/16 quase 30 milhões de toneladas (29,9 milhões). "Enquanto as atenções tendem a se voltar para a produção de açúcar no Centro­Sul do Brasil, a Índia está mais uma vez provando que pode influenciar o mercado global", diz Covrig. Para o Centro­Sul do Brasil, a produção adicional em 2015/16 é de 1,855 milhão de toneladas e, para a Tailândia, de 700 mil toneladas.