Exportação de soja acumula US$ 20 bi no ano

02/07/2014 Agronegócio POR: Folha de S. Paulo
As exportações do complexo soja - grãos, farelo e óleo - atingiram US$ 20 bilhões no primeiro semestre do ano, superando em 17% as de igual período do ano passado.
Ao contrário do que ocorreu em 2013, a soja assume a liderança das exportações de commodities, deixando o minério de ferro em segundo lugar, com US$ 14 bilhões.
A novidade no ano é a recuperação do setor de petróleo, cujas exportações subiram para US$ 6,8 bilhões no ano, 30% mais do que as de igual período de 2013.
Os dados são da Secex (Secretaria de Comércio Exterior), que aponta que os produtos do agronegócio deixaram de puxar as exportações de commodities e tiveram evolução próxima da média dos produtos básicos, que incluem minério e petróleo.
Esse retorno da evolução das exportações à média dos básicos ocorre devido não só à recuperação do petróleo, mas também à forte queda de receitas de vários setores importantes do agronegócio.
Entre essas quedas, a mais significativa é a do açúcar. Uma melhora no quadro de oferta e de demanda mundial derrubou os preços do produto, reduzindo as receitas deste ano para US$ 4 bilhões, 27% menos do que em 2013.
Outro desfalque na balança do agronegócio foi o milho, cujas receitas caíram 55% neste ano, em relação à de igual período de 2013.
O cenário do segundo semestre poderá ser melhor para o cereal, mas vai depender do câmbio para que o produto nacional tenha competitividade externa.
As carnes "in natura", de forma geral, vão bem, mas não é o que ocorre com a de frango. Mesmo com a melhora no volume exportado, as receitas caem devido à redução dos preços externos.
Mas o cenário é melhor nos últimos meses. No mês passado, o valor médio da tonelada de frango "in natura" esteve em US$ 2.029, acima dos US$ 1.792 de março.
Apesar da alta, a carne de frango é negociada a valor inferior ao de junho de 2013, aponta a Secex. Já as carnes bovina e suína têm aumentos no volume e nos preços.
O minério de ferro, o segundo item da balança de commodities, têm perda de 5% nas receitas neste ano. A queda se deve ao recuo do preço externo. Em junho, esteve 21% inferior ante igual período do ano passado.
Mauro Zafalon
As exportações do complexo soja - grãos, farelo e óleo - atingiram US$ 20 bilhões no primeiro semestre do ano, superando em 17% as de igual período do ano passado.
Ao contrário do que ocorreu em 2013, a soja assume a liderança das exportações de commodities, deixando o minério de ferro em segundo lugar, com US$ 14 bilhões.
A novidade no ano é a recuperação do setor de petróleo, cujas exportações subiram para US$ 6,8 bilhões no ano, 30% mais do que as de igual período de 2013.
Os dados são da Secex (Secretaria de Comércio Exterior), que aponta que os produtos do agronegócio deixaram de puxar as exportações de commodities e tiveram evolução próxima da média dos produtos básicos, que incluem minério e petróleo.
Esse retorno da evolução das exportações à média dos básicos ocorre devido não só à recuperação do petróleo, mas também à forte queda de receitas de vários setores importantes do agronegócio.
Entre essas quedas, a mais significativa é a do açúcar. Uma melhora no quadro de oferta e de demanda mundial derrubou os preços do produto, reduzindo as receitas deste ano para US$ 4 bilhões, 27% menos do que em 2013.
Outro desfalque na balança do agronegócio foi o milho, cujas receitas caíram 55% neste ano, em relação à de igual período de 2013.
O cenário do segundo semestre poderá ser melhor para o cereal, mas vai depender do câmbio para que o produto nacional tenha competitividade externa.
As carnes "in natura", de forma geral, vão bem, mas não é o que ocorre com a de frango. Mesmo com a melhora no volume exportado, as receitas caem devido à redução dos preços externos.
Mas o cenário é melhor nos últimos meses. No mês passado, o valor médio da tonelada de frango "in natura" esteve em US$ 2.029, acima dos US$ 1.792 de março.
Apesar da alta, a carne de frango é negociada a valor inferior ao de junho de 2013, aponta a Secex. Já as carnes bovina e suína têm aumentos no volume e nos preços.
O minério de ferro, o segundo item da balança de commodities, têm perda de 5% nas receitas neste ano. A queda se deve ao recuo do preço externo. Em junho, esteve 21% inferior ante igual período do ano passado.
Mauro Zafalon