Exportação em Santos não é prejudicada por fumaça de vazamento, diz Copersucar

18/01/2016 Açúcar POR: Estadão Conteúdo
A Copersucar informou nesta sexta-feira, 15, que as exportações de açúcar pelo terminal açucareiro da companhia, em Santos (SP), só não foram prejudicadas pela fumaça causada pelo vazamento de produtos químicos no Guarujá por causa de uma obra de manutenção. De acordo com a Copersucar, a obra já estava programada para o berço de atracação no terminal e foi feita pela Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), o que suspendeu embarques esta semana.
Ainda segundo a Copersucar, os funcionários que estavam no turno da noite no terminal foram orientados pelos bombeiros a irem para a casa.
 
A Copersucar informou nesta sexta-feira, 15, que as exportações de açúcar pelo terminal açucareiro da companhia, em Santos (SP), só não foram prejudicadas pela fumaça causada pelo vazamento de produtos químicos no Guarujá por causa de uma obra de manutenção. De acordo com a Copersucar, a obra já estava programada para o berço de atracação no terminal e foi feita pela Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), o que suspendeu embarques esta semana.

Ainda segundo a Copersucar, os funcionários que estavam no turno da noite no terminal foram orientados pelos bombeiros a irem para a casa.
 
Entenda o ocorrido
O vazamento de gás de grandes proporções, seguido de pequenos incêndios, atinge desde o final da tarde desta quinta-feira (14) o pátio de cargas da empresa Localfrio, de armazenagem de contêineres, no Guarujá, no litoral de São Paulo.

 
Segundo a assessoria de imprensa da empresa, houve, por volta das 15h30, uma reação química entre um produto conhecido como ácido dicloroisocianurato de sódio, que estava armazenado, e água, que invadiu o contêiner, causando a fumaça.
 
A empresa não soube dizer se o material é perigoso, mas afirmou, por volta das 18h desta quinta-feira, que o vazamento estava controlado, embora a fumaça ainda fosse visível.
 
Em entrevista à Folha de São Paulo, Délio Campolina, presidente da Abracit (Associação Brasileira de Centros de Informação e Assistência Toxicológica), afirmou que a substância que vazou é tóxica. Porém, como a fumaça está dispersada ao ar livre –e não em um ambiente fechado– os potenciais danos à saúde são menores.