Fábio Venturelli é escolhido como ‘Executivo de Valor’

30/05/2016 Cana-de-Açúcar POR: Valor Econômico
O presidente e CEO do Grupo São Martinho, Fábio Venturelli, recebeu nesta semana, pela terceira vez, o título de ‘Executivo de Valor do Setor de Agronegócios’, promovido pelo jornal Valor Econômico. Seu perfil abaixo foi transcrito da revista ‘Executivo de Valor’ que circulou encartada no jornal.
Presente em todos os detalhes
Impossível colher bons resultados em um ano turbulento como foi 2015 a partir de uma estratégia traçada já no calor das adversidades. É preciso mais juízo do que sorte e, para o Grupo São Martinho, um dos maiores do segmento sucroenergético brasileiro, a receita do sucesso começou a ser escrita no início de 2008, quando foi definido que crescer com qualidade era o grande desafio a ser enfrentado.
Na época, o segmento estava em franca expansão, lembra Fábio Venturelli, CEO da empresa e, pela terceira vez, eleito Executivo de Valor do setor de agronegócios. No mercado, questionavam-se os motivos da postura conservadora que a São Martinho adotou, inclusive com a venda de ativos, enquanto outras empresas anunciavam investimentos e aquisições. Mas a prioridade era melhorar a estrutura de capital da companhia, de forma que, quando a casa estivesse ajeitada, “um mais um fosse igual a três”.
Além da parceria com a Petrobras na joint Venture Nova Fronteira Bioenergia, que reduziu o nível de endividamento da São Martinho, vieram investimentos em usinas do grupo, a incorporação de canaviais que pertenciam à rival Biosev, participações em unidades também valorizadas por suas plantações de cana-de-açúcar e, em 2014, a aquisição da usina Santa Cruz. De 2008 até agora, os investimentos na empreitada somaram R$ 1,5 bilhão, e, segundo Venturelli, o caminho para crescer com qualidade ficou definitivamente pavimentado.
Se, em 2008, a São Martinho tinha uma capacidade total de moagem de menos de 9 milhões de toneladas de cana por safra, atualmente conta com quatro usinas e capacidade total para processar 23 milhões de toneladas. Nesta safra 2016/17, que começou em abril, a companhia espera que sua moagem alcance 20,6 milhões de toneladas, 2,62% a mais que no ciclo 2015/16. Desempenho que, se confirmado, poderá gerar um caixa operacional (Ebit) de R$ 1 bilhão e permitirá a continuidade do avanço do grupo. Nada mau depois de anos de crise no segmento, interrompida, para algumas empresas, pela recuperação dos preços do açúcar e do etanol a partir de meados de 2015.
“O ano passado foi complicado, mas com demanda e preços favoráveis. Estávamos preparados para aproveitar essa virada, com maquinário bem estruturado e canaviais em dia”, afirma Venturelli.
Com quase 14 mil funcionários, o Grupo São Martinho tem com Venturelli um CEO que procura participar de todas as questões que cercam a companhia, desde a troca do sistema de ar-condicionado na matriz em São Paulo até preços e prazos de venda de açúcar e etanol, passando pelas dezenas de inovações desenvolvidas para aplicação no campo.
“Procuro me envolver no limite de não atrapalhar e ser transparente para que as pessoas saibam o que está acontecendo e estejam motivados e preparados com foco no trabalho e nas famílias”.
Um estilo de gestão que foi herdado de seu avô, Américo Venturelli, empresário do segmento de fundição, que faleceu quando Fábio contava 7 anos. Uma das suas marcas era o contato direto com os funcionários, “o que garantia que a mensagem chegasse como ele queria”. Para seu neto, esse é um dos ingredientes da receita de sucesso da São Martinho.
Perfil:
Fábio Venturelli, 50 anos, presidente e CEO do Grupo São Martinho
Formação: Engenheiro de produção
Empresas onde trabalhou: Dow Chemical e São Martinho S.A.
Personalidade que gostaria de conhecer: Papa Francisco
Quantas horas dorme por noite: 7 horas
O que faz para relaxar: Esporte e lazer com a família
O que fez nas últimas férias: Foi para Ilhas Turcas e Caicos
Tema preferido no happy-hour: Bate-papo descontraído e futebol
Time do coração: Palmeiras
Prato preferido: Bobó de camarão
Um livro: “Exponentional Organizations”, de Salim Ismail
Uma música: “Free”, Ultra Naté
Faz algum tipo de coleção? Não
O presidente e CEO do Grupo São Martinho, Fábio Venturelli, recebeu nesta semana, pela terceira vez, o título de ‘Executivo de Valor do Setor de Agronegócios’, promovido pelo jornal Valor Econômico. Seu perfil abaixo foi transcrito da revista ‘Executivo de Valor’ que circulou encartada no jornal.
Presente em todos os detalhes
Impossível colher bons resultados em um ano turbulento como foi 2015 a partir de uma estratégia traçada já no calor das adversidades. É preciso mais juízo do que sorte e, para o Grupo São Martinho, um dos maiores do segmento sucroenergético brasileiro, a receita do sucesso começou a ser escrita no início de 2008, quando foi definido que crescer com qualidade era o grande desafio a ser enfrentado.
Na época, o segmento estava em franca expansão, lembra Fábio Venturelli, CEO da empresa e, pela terceira vez, eleito Executivo de Valor do setor de agronegócios. No mercado, questionavam-se os motivos da postura conservadora que a São Martinho adotou, inclusive com a venda de ativos, enquanto outras empresas anunciavam investimentos e aquisições. Mas a prioridade era melhorar a estrutura de capital da companhia, de forma que, quando a casa estivesse ajeitada, “um mais um fosse igual a três”.
Além da parceria com a Petrobras na joint Venture Nova Fronteira Bioenergia, que reduziu o nível de endividamento da São Martinho, vieram investimentos em usinas do grupo, a incorporação de canaviais que pertenciam à rival Biosev, participações em unidades também valorizadas por suas plantações de cana-de-açúcar e, em 2014, a aquisição da usina Santa Cruz. De 2008 até agora, os investimentos na empreitada somaram R$ 1,5 bilhão, e, segundo Venturelli, o caminho para crescer com qualidade ficou definitivamente pavimentado.
Se, em 2008, a São Martinho tinha uma capacidade total de moagem de menos de 9 milhões de toneladas de cana por safra, atualmente conta com quatro usinas e capacidade total para processar 23 milhões de toneladas. Nesta safra 2016/17, que começou em abril, a companhia espera que sua moagem alcance 20,6 milhões de toneladas, 2,62% a mais que no ciclo 2015/16. Desempenho que, se confirmado, poderá gerar um caixa operacional (Ebit) de R$ 1 bilhão e permitirá a continuidade do avanço do grupo. Nada mau depois de anos de crise no segmento, interrompida, para algumas empresas, pela recuperação dos preços do açúcar e do etanol a partir de meados de 2015.
“O ano passado foi complicado, mas com demanda e preços favoráveis. Estávamos preparados para aproveitar essa virada, com maquinário bem estruturado e canaviais em dia”, afirma Venturelli.
Com quase 14 mil funcionários, o Grupo São Martinho tem com Venturelli um CEO que procura participar de todas as questões que cercam a companhia, desde a troca do sistema de ar-condicionado na matriz em São Paulo até preços e prazos de venda de açúcar e etanol, passando pelas dezenas de inovações desenvolvidas para aplicação no campo.

 
“Procuro me envolver no limite de não atrapalhar e ser transparente para que as pessoas saibam o que está acontecendo e estejam motivados e preparados com foco no trabalho e nas famílias”.
Um estilo de gestão que foi herdado de seu avô, Américo Venturelli, empresário do segmento de fundição, que faleceu quando Fábio contava 7 anos. Uma das suas marcas era o contato direto com os funcionários, “o que garantia que a mensagem chegasse como ele queria”. Para seu neto, esse é um dos ingredientes da receita de sucesso da São Martinho.
Perfil:
Fábio Venturelli, 50 anos, presidente e CEO do Grupo São Martinho
Formação: Engenheiro de produção
Empresas onde trabalhou: Dow Chemical e São Martinho S.A.
Personalidade que gostaria de conhecer: Papa Francisco
Quantas horas dorme por noite: 7 horas
O que faz para relaxar: Esporte e lazer com a família
O que fez nas últimas férias: Foi para Ilhas Turcas e Caicos
Tema preferido no happy-hour: Bate-papo descontraído e futebol
Time do coração: Palmeiras
Prato preferido: Bobó de camarão
Um livro: “Exponentional Organizations”, de Salim Ismail
Uma música: “Free”, Ultra Naté
Faz algum tipo de coleção? Não