A INTL FCStone prevê que os preços internacionais do açúcar iniciarão movimento de recuperação neste ano na Bolsa de Nova York (ICE Futures US). De acordo com relatório divulgado ontem pela consultoria, a perspectiva de um déficit de 2,8 milhões de toneladas tende a impulsionar as cotações da commodity, em especial no segundo semestre, para quando é esperado um aperto nos estoques globais por conta de produção menor no Brasil e na Tailândia.
A tendência de valorização somente no final do ano também deve-se ao enfraquecimento do petróleo e ao fortalecimento do dólar ante as moedas emergentes. Para a FCStone, a divisa pode bater nos R$ 2,80 ainda no primeiro semestre e ficará 2015 todo em patamares acima dos de 2014. Isso porque, além da economia nacional patinando, há sinais de desacelaração também na
China e de que o Federal Reserve (Fed), o banco central dos Estados Unidos, poderá elevar a taxa de juros de seus títulos.
A FCStone acrescenta que, nos últimos meses de 2015, também estarão claras quais as medidas de apoio ao etanol tomadas pelo governo brasileiro. A consultoria avalia que o ano não será novamente dos melhores para o setor sucroenergético. Com a economia enfraquecida, o crescimento da demanda pelo biocombustível é afetado. Externamente, os EUA deverão mais uma vez importar pouco etanol, já que a produção local é ampla.
Para a FCStone, de positivo apenas a possibilidade de volta da cobrança da Contribuição sobre Intervenção no Domínio Econômico (Cide) sobre a gasolina, do quase certo aumento da mistura de anidro no combustível fóssil (de 25% para 27% ou 27,5%) e da já definida redução do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) sobre o hidratado em Minas Gerais, de 19% para 14%.
Café - A também divulgou ontem perspectivas para outros segmentos. No caso do café, os preços devem continuar remunerando bem os produtores, já que a produção em 2015/16, estimada em 50 milhões de sacas, deverá ficar bem justa ante a demanda de consumo interno e de exportação, projetada em 53 milhões de sacas.
"Os cenários de produção ficarão mais claros no primeiro trimestre, mas a trajetória não deverá ser tranqüila - a volatilidade persiste e qualquer problema climático pode levar os preços a novos patamares", informa o relatório.
Soja - Para a consultoria, o ano começa indefinido para a commodity, pois a safra da América do Sul está sujeita a problemas climáticos, enquanto a dos Estados Unidos ainda não está completamente estimada.
Por ora, contudo, as perspectivas são positivas para a produção nesses locais, mas, "mesmo que ocorra qualquer reversão dessas expectativas, dificilmente os preços voltarão aos níveis observados nos últimos anos", pois "a oferta dos EUA será capaz de atender toda a demanda adicional prevista para 2015 e ainda restará uma quantidade adequada para os estoques de passagem".
Quanto aos derivados da soja, a FCStone diz que o farelo deverá seguir a oleaginosa e a ter preços mais baixos em 2015. Para o óleo, por sua vez, deve pesar a crescente produção do concorrente óleo de palma, também utilizado para programas de biocombustíveis. "Diante disso, acreditamos na manutenção dos preços em patamares mais baixos, assim como ocorrerá com a soja e o farelo".
Milho - A FCStone diz que o crescimento da demanda pelo cereal brasileiro será tímido. "Com isso, o potencial de expansão do cereal, que é muito grande com a possibilidade de dois cultivos por ano, pode acabar sendo freado", destaca a consultoria. "Uma alternativa seria encontrar novas opções de consumo, como o investimento na produção de etanol a partir do milho", complementa.
A INTL FCStone prevê que os preços internacionais do açúcar iniciarão movimento de recuperação neste ano na Bolsa de Nova York (ICE Futures US). De acordo com relatório divulgado ontem pela consultoria, a perspectiva de um déficit de 2,8 milhões de toneladas tende a impulsionar as cotações da commodity, em especial no segundo semestre, para quando é esperado um aperto nos estoques globais por conta de produção menor no Brasil e na Tailândia.
A tendência de valorização somente no final do ano também deve-se ao enfraquecimento do petróleo e ao fortalecimento do dólar ante as moedas emergentes. Para a FCStone, a divisa pode bater nos R$ 2,80 ainda no primeiro semestre e ficará 2015 todo em patamares acima dos de 2014. Isso porque, além da economia nacional patinando, há sinais de desacelaração também na
China e de que o Federal Reserve (Fed), o banco central dos Estados Unidos, poderá elevar a taxa de juros de seus títulos.
A FCStone acrescenta que, nos últimos meses de 2015, também estarão claras quais as medidas de apoio ao etanol tomadas pelo governo brasileiro. A consultoria avalia que o ano não será novamente dos melhores para o setor sucroenergético. Com a economia enfraquecida, o crescimento da demanda pelo biocombustível é afetado. Externamente, os EUA deverão mais uma vez importar pouco etanol, já que a produção local é ampla.
Para a FCStone, de positivo apenas a possibilidade de volta da cobrança da Contribuição sobre Intervenção no Domínio Econômico (Cide) sobre a gasolina, do quase certo aumento da mistura de anidro no combustível fóssil (de 25% para 27% ou 27,5%) e da já definida redução do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) sobre o hidratado em Minas Gerais, de 19% para 14%.
Café - A também divulgou ontem perspectivas para outros segmentos. No caso do café, os preços devem continuar remunerando bem os produtores, já que a produção em 2015/16, estimada em 50 milhões de sacas, deverá ficar bem justa ante a demanda de consumo interno e de exportação, projetada em 53 milhões de sacas.
"Os cenários de produção ficarão mais claros no primeiro trimestre, mas a trajetória não deverá ser tranqüila - a volatilidade persiste e qualquer problema climático pode levar os preços a novos patamares", informa o relatório.
Soja - Para a consultoria, o ano começa indefinido para a commodity, pois a safra da América do Sul está sujeita a problemas climáticos, enquanto a dos Estados Unidos ainda não está completamente estimada.
Por ora, contudo, as perspectivas são positivas para a produção nesses locais, mas, "mesmo que ocorra qualquer reversão dessas expectativas, dificilmente os preços voltarão aos níveis observados nos últimos anos", pois "a oferta dos EUA será capaz de atender toda a demanda adicional prevista para 2015 e ainda restará uma quantidade adequada para os estoques de passagem".
Quanto aos derivados da soja, a FCStone diz que o farelo deverá seguir a oleaginosa e a ter preços mais baixos em 2015. Para o óleo, por sua vez, deve pesar a crescente produção do concorrente óleo de palma, também utilizado para programas de biocombustíveis. "Diante disso, acreditamos na manutenção dos preços em patamares mais baixos, assim como ocorrerá com a soja e o farelo".
Milho - A FCStone diz que o crescimento da demanda pelo cereal brasileiro será tímido. "Com isso, o potencial de expansão do cereal, que é muito grande com a possibilidade de dois cultivos por ano, pode acabar sendo freado", destaca a consultoria. "Uma alternativa seria encontrar novas opções de consumo, como o investimento na produção de etanol a partir do milho", complementa.