FCStone prevê queda na produção de açúcar do Centro-Sul

27/02/2015 Açúcar POR: Valor Econômico
Em sua primeira estimativa para a moagem de cana-de-açúcar no Centro-Sul do Brasil na safra 2015/16, a FCStone previu produção de 29,7 milhões de toneladas de açúcar, 7 % abaixo das 31,9 milhões de toneladas produzidas em 2014/15. O preço mais atrativo do etanol na comparação com o açúcar é a principal razão para essa estimativa de queda, de acordo com João Paulo Botelho, analista da consultoria americana.
Nos cálculos da empresa, o volume de cana previsto para ser processado no ciclo será apenas 900 mil toneladas maior que o de 2014/15 e alcançará 57 1 milhões de toneladas, mas, por causa do clima menos seco, o teor de açúcar deverá ser menor. Por isso, mesmo com a mesma moagem e com uma produção de açúcar menor, a fabricação de etanol em 2015/16 não deverá crescer, apenas manter os mesmo níveis do ano passado, (26 bilhões de litros), segundo Botelho. A consultoria projeta a produção de hidratado em 14
bilhões de litros e a de anidro em 12 bilhões
.
A produção do anidro, que é misturado à gasolina na proporção de 25% - percentual que está em vias de ser elevado para 27 % -, tende a ser bem mais "justa", na visão do analista. Em 2014, o consumo de anidro no país foi de 11 bilhões de litros, segundo dados da Agência Nacional de Petróleo (ANP).
"A percepção é de que em 2015/16, a importação de etanol dos Estados Unidos será de 200 milhões a 300 milhões acima do realizado em 2014/15, que foi de 500 milhões de litros", diz Botelho.
O levantamento, segundo o analista da FCStone, foi feito considerando a capacidade de moagem e a oferta de cana de cada polo. A consultoria partiu da premissa de que a expansão de área de cana no Centro-Sul foi de 1,1% em 2014, ante 3% em 2013. 
O índice de renovação de canaviais também foi menor, observa Botelho, e ficou em 12%. Para o ciclo 2014/15, esse índice havia sido de 14% e o recomendado para manter o canavial com boa produtividade é 17 % por ano", explica o analista da consultoria.
Em sua primeira estimativa para a moagem de cana-de-açúcar no Centro-Sul do Brasil na safra 2015/16, a FCStone previu produção de 29,7 milhões de toneladas de açúcar, 7 % abaixo das 31,9 milhões de toneladas produzidas em 2014/15. O preço mais atrativo do etanol na comparação com o açúcar é a principal razão para essa estimativa de queda, de acordo com João Paulo Botelho, analista da consultoria americana.
Nos cálculos da empresa, o volume de cana previsto para ser processado no ciclo será apenas 900 mil toneladas maior que o de 2014/15 e alcançará 57 1 milhões de toneladas, mas, por causa do clima menos seco, o teor de açúcar deverá ser menor. Por isso, mesmo com a mesma moagem e com uma produção de açúcar menor, a fabricação de etanol em 2015/16 não deverá crescer, apenas manter os mesmo níveis do ano passado, (26 bilhões de litros), segundo Botelho. A consultoria projeta a produção de hidratado em 14
bilhões de litros e a de anidro em 12 bilhões
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A produção do anidro, que é misturado à gasolina na proporção de 25% - percentual que está em vias de ser elevado para 27 % -, tende a ser bem mais "justa", na visão do analista. Em 2014, o consumo de anidro no país foi de 11 bilhões de litros, segundo dados da Agência Nacional de Petróleo (ANP).
"A percepção é de que em 2015/16, a importação de etanol dos Estados Unidos será de 200 milhões a 300 milhões acima do realizado em 2014/15, que foi de 500 milhões de litros", diz Botelho.
O levantamento, segundo o analista da FCStone, foi feito considerando a capacidade de moagem e a oferta de cana de cada polo. A consultoria partiu da premissa de que a expansão de área de cana no Centro-Sul foi de 1,1% em 2014, ante 3% em 2013. 
O índice de renovação de canaviais também foi menor, observa Botelho, e ficou em 12%. Para o ciclo 2014/15, esse índice havia sido de 14% e o recomendado para manter o canavial com boa produtividade é 17 % por ano", explica o analista da consultoria.