Febraban vê oportunidades com economia verde

08/12/2015 Meio Ambiente POR: Valor Econômico
Pela primeira vez a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) participa de uma conferência do clima. E em Paris sinalizou que os bancos brasileiros estão engajados na proposição de negócios para mitigação e adaptação às mudanças climáticas e nas oportunidades que esse novo mercado vai trazer para o Brasil.
A participação da Febraban coincidiu com a menção do presidente do Conselho de Estabilidade Financeira (FSB, na sigla em inglês), Mark Carney, sobre as experiências dos setores financeiros de países como o Brasil e a África do Sul para avaliar riscos climáticos das empresas.
Mário Sérgio Vasconcelos, diretor de assuntos institucionais da Febraban, mostrou estudo segundo o qual no fim de 2014 os dez maiores bancos do país tinham 33,2% (US$ 226,8 bilhões no câmbio da época) da carteira de crédito corporativo destinados a setores com potencial impacto ambiental, como química e de petróleo, e 9,6% (US$ 65,2 bilhões) a setores da economia verde.
O executivo explicou também que os bancos estão engajados em acelerar o Cadastro Ambiental Rural (CAR). A partir de 2017 não poderão emprestar dinheiro aos agricultores que não estiverem cadastrado. Além disso, a entidade diz estar discutindo com o governo como melhorar o programa para Redução da Emissão de Gases de Efeito Estufa na Agricultura (Programa ABC). Estima que o programa tem hoje tantas restrições que os bancos privados não conseguem emprestar aos agricultores. E pede para o governo pelo menos aumentar o teto dos créditos de R$ 5 milhões para R$ 20 milhões.
A Febraban quer ampliar o mercado dos "green bonds", títulos de dívida de destinação específica na área ambiental.
Hoje, em Paris, os bancos brasileiros vão se comprometer em informar ao governo de São Paulo as emissões de gases causadores do efeito estufa decorrentes direta ou indiretamente de suas atividades administrativas no Estado.
O compromisso também detalha procedimentos de gestão de riscos socioambientais praticados pelas instituições financeiras, com a inclusão, nos contratos de financiamento, de dispositivos obrigando tomadores de empréstimos a adotar boas práticas trabalhistas e ambientais para ter direito a crédito.
Pela primeira vez a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) participa de uma conferência do clima. E em Paris sinalizou que os bancos brasileiros estão engajados na proposição de negócios para mitigação e adaptação às mudanças climáticas e nas oportunidades que esse novo mercado vai trazer para o Brasil.
A participação da Febraban coincidiu com a menção do presidente do Conselho de Estabilidade Financeira (FSB, na sigla em inglês), Mark Carney, sobre as experiências dos setores financeiros de países como o Brasil e a África do Sul para avaliar riscos climáticos das empresas.
Mário Sérgio Vasconcelos, diretor de assuntos institucionais da Febraban, mostrou estudo segundo o qual no fim de 2014 os dez maiores bancos do país tinham 33,2% (US$ 226,8 bilhões no câmbio da época) da carteira de crédito corporativo destinados a setores com potencial impacto ambiental, como química e de petróleo, e 9,6% (US$ 65,2 bilhões) a setores da economia verde.
O executivo explicou também que os bancos estão engajados em acelerar o Cadastro Ambiental Rural (CAR). A partir de 2017 não poderão emprestar dinheiro aos agricultores que não estiverem cadastrado. Além disso, a entidade diz estar discutindo com o governo como melhorar o programa para Redução da Emissão de Gases de Efeito Estufa na Agricultura (Programa ABC). Estima que o programa tem hoje tantas restrições que os bancos privados não conseguem emprestar aos agricultores. E pede para o governo pelo menos aumentar o teto dos créditos de R$ 5 milhões para R$ 20 milhões.
A Febraban quer ampliar o mercado dos "green bonds", títulos de dívida de destinação específica na área ambiental.
Hoje, em Paris, os bancos brasileiros vão se comprometer em informar ao governo de São Paulo as emissões de gases causadores do efeito estufa decorrentes direta ou indiretamente de suas atividades administrativas no Estado.
O compromisso também detalha procedimentos de gestão de riscos socioambientais praticados pelas instituições financeiras, com a inclusão, nos contratos de financiamento, de dispositivos obrigando tomadores de empréstimos a adotar boas práticas trabalhistas e ambientais para ter direito a crédito.