Fechamento de unidade da Dedini seria catastrófico, diz sindicalista

24/11/2015 Cana-de-Açúcar POR: Agência Estado
O possível fechamento da unidade da Dedini Indústria de Base em Sertãozinho (SP), prevista no plano de recuperação judicial da companhia, foi considerado "catastrófico" pelo secretário-geral do Sindicato dos Metalúrgicos da cidade do interior paulista, Plinio de Souza.
"Ainda estamos assimilando a notícia e certamente vamos acionar o jurídico para tomar alguma posição e evitar isso", disse. A unidade, que já teve 3 mil funcionários no passado, hoje possui apenas 400 empregados na produção de bens de capital.
Além da venda de ativos para pagar, em 12 anos, o passivo de R$ 175 milhões sujeito à recuperação judicial, a Dedini espera fechar a fábrica de Sertãozinho e concentrar as operações em Piracicaba (SP), sua sede. Do valor total, a empresa espera pagar R$ 32 milhões em créditos trabalhistas no primeiro ano caso seja aprovado o plano de recuperação judicial e ainda R$ 20 milhões em rescisões contratuais.
Segundo representantes do Sindicato dos Metalúrgicos de Piracicaba (SP), uma reunião com a consultoria Deloitte, administradora judicial da Dedini, estaria prevista para esta semana. A consultoria, procurada, não se manifestou. 
 
O possível fechamento da unidade da Dedini Indústria de Base em Sertãozinho (SP), prevista no plano de recuperação judicial da companhia, foi considerado "catastrófico" pelo secretário-geral do Sindicato dos Metalúrgicos da cidade do interior paulista, Plinio de Souza.
"Ainda estamos assimilando a notícia e certamente vamos acionar o jurídico para tomar alguma posição e evitar isso", disse. A unidade, que já teve 3 mil funcionários no passado, hoje possui apenas 400 empregados na produção de bens de capital.
Além da venda de ativos para pagar, em 12 anos, o passivo de R$ 175 milhões sujeito à recuperação judicial, a Dedini espera fechar a fábrica de Sertãozinho e concentrar as operações em Piracicaba (SP), sua sede. Do valor total, a empresa espera pagar R$ 32 milhões em créditos trabalhistas no primeiro ano caso seja aprovado o plano de recuperação judicial e ainda R$ 20 milhões em rescisões contratuais.

Segundo representantes do Sindicato dos Metalúrgicos de Piracicaba (SP), uma reunião com a consultoria Deloitte, administradora judicial da Dedini, estaria prevista para esta semana. A consultoria, procurada, não se manifestou.