Lançada oficialmente no dia 18 de maio, na capital paulista, a 24ª Fenasucro & Agrocana, principal feira do setor sucroenergético, a ser realizada de 23 a 26 de agosto, em Sertãozinho-SP, foi apontada como o marco da virada positiva do segmento durante a realização da Semana da Indústria, evento realizado pelo CEISE Br, em junho. “Estou muito animado para a Fenasucro deste ano, pois já estamos com 95% dos espaços vendidos, demonstrando que o setor está otimista, com um cenário mais positivo e com as perspectivas de virada. O que deve se levar em conta é a velocidade com que isso realmente ocorrerá, qual é o ângulo dessa virada. Porém, se o segmento sair desse ciclo descendente e vicioso que enfrentamos nos últimos anos, talvez os investimentos comecem a voltar”, analisou o presidente do CEISE Br, no final do segundo dia de palestras do evento.
Segundo Gallo, o período de crise foi caótico para a cidade, pois o mercado de trabalho perdeu 10 mil vagas em dois anos, metade disso somente na indústria. “Em abril, foram outros 800 postos de trabalho perdidos, portanto não temos ainda uma retomada, mas, se fosse no cenário do ano passado, talvez tivéssemos perdido mil, então ainda é ruim, mas é menos ruim do que estava até então”, argumentou.
Opinião compartilhada com o secretário de Indústria e Comércio de Sertãozinho-SP, Carlos Roberto Liboni. “A expectativa para a Fenasucro é boa, porque o potencial comprador, que é a usina, já está se sentindo mais liberado para fazer investimento, o que é inevitável, pois precisará investir para continuar no mercado e atender à demanda futura”, alegou ele, lembrando que a feira acontece no período ideal para as usinas fazerem prospecção de mercado e que a expectativa deste investimento atrai empresários do açúcar, garantindo maior público visitante para o evento.
O cenário para o setor também é favorável, assegura Liboni. Para ele, a inflexão no mercado vem ocorrendo desde o ano passado, com o aumento do consumo dos produtos do setor. “Nós temos uma perspectiva boa para os mercados futuros, porém é importante entender que o reflexo dessa melhora tem um tempo para impactar nas vendas. Neste momento, com a melhora dos preços, as empresas começam a recuperar caixa, a pagar as alavancagens das dívidas que ficaram espremidas nestes cinco anos de retração, então tudo está se ajustando”, pondera ele, dizendo que, em um segundo momento, passado o tempo de ajuste, os investimentos deverão voltar. “O que incomoda é saber quanto demorará este ajuste, mas acredito que, a partir de 2017, inicia-se uma irrigação na cadeia produtiva”, afirmou.
Para Paulo Montabone, gerente geral da feira, o clima positivo que envolve o segmento canavieiro vai transformar a Fenasucro & Agrocana 2016 “no epicentro da virada do setor sucroenergético, servindo de conexão, entre a nova era deste segmento, com as soluções e inovações tecnológicas disponíveis para toda a cadeia produtiva encontradas na feira”, prevê.
A aposta em eventos paralelos também faz parte da estratégia para a feira ficar mais atrativa. “Teremos 180 horas de eventos de conteúdo, com palestras, debates, encontros e seminários, contando com a participação de diversos especialistas, com o objetivo de fomentar maior capacitação técnica, disseminar novos conhecimentos e tendências para que o setor sucroenergético esteja preparado para entrar nesta nova era, que talvez seja um segundo Proálcool”, afirmou.
Montabone adiantou, ainda, que os 30 mil visitantes esperados, encontrarão entre tantas novidades, um estande especial, no qual serão apresentados os subprodutos da cana-de-açúcar em todas as suas diversificações. Entre os exemplos, poderá ser apreciado o protótipo de um carro capaz de rodar até 400 quilômetros com apenas um litro de etanol, desenvolvido por estudantes da UTFPR (Universidade Tecnológica Federal do Paraná). Com estrutura feita de fibra de carbono e com versão “2.0”, o Popygua – nome que faz referência à cidade de Pato Branco, onde fica o câmpus da universidade – participou da 10ª edição da Shell Eco-marathon Americas, realizada, recentemente, em Detroit, nos Estados Unidos. Trata-se da maior corrida estudantil de eficiência energética do mundo e tem o objetivo de estimular estudantes universitários a desenvolverem protótipos ultraeficientes.
Lançada oficialmente no dia 18 de maio, na capital paulista, a 24ª Fenasucro & Agrocana, principal feira do setor sucroenergético, a ser realizada de 23 a 26 de agosto, em Sertãozinho-SP, foi apontada como o marco da virada positiva do segmento durante a realização da Semana da Indústria, evento realizado pelo CEISE Br, em junho. “Estou muito animado para a Fenasucro deste ano, pois já estamos com 95% dos espaços vendidos, demonstrando que o setor está otimista, com um cenário mais positivo e com as perspectivas de virada. O que deve se levar em conta é a velocidade com que isso realmente ocorrerá, qual é o ângulo dessa virada. Porém, se o segmento sair desse ciclo descendente e vicioso que enfrentamos nos últimos anos, talvez os investimentos comecem a voltar”, analisou o presidente do CEISE Br, no final do segundo dia de palestras do evento.
Segundo Gallo, o período de crise foi caótico para a cidade, pois o mercado de trabalho perdeu 10 mil vagas em dois anos, metade disso somente na indústria. “Em abril, foram outros 800 postos de trabalho perdidos, portanto não temos ainda uma retomada, mas, se fosse no cenário do ano passado, talvez tivéssemos perdido mil, então ainda é ruim, mas é menos ruim do que estava até então”, argumentou.
Opinião compartilhada com o secretário de Indústria e Comércio de Sertãozinho-SP, Carlos Roberto Liboni. “A expectativa para a Fenasucro é boa, porque o potencial comprador, que é a usina, já está se sentindo mais liberado para fazer investimento, o que é inevitável, pois precisará investir para continuar no mercado e atender à demanda futura”, alegou ele, lembrando que a feira acontece no período ideal para as usinas fazerem prospecção de mercado e que a expectativa deste investimento atrai empresários do açúcar, garantindo maior público visitante para o evento.
O cenário para o setor também é favorável, assegura Liboni. Para ele, a inflexão no mercado vem ocorrendo desde o ano passado, com o aumento do consumo dos produtos do setor. “Nós temos uma perspectiva boa para os mercados futuros, porém é importante entender que o reflexo dessa melhora tem um tempo para impactar nas vendas. Neste momento, com a melhora dos preços, as empresas começam a recuperar caixa, a pagar as alavancagens das dívidas que ficaram espremidas nestes cinco anos de retração, então tudo está se ajustando”, pondera ele, dizendo que, em um segundo momento, passado o tempo de ajuste, os investimentos deverão voltar. “O que incomoda é saber quanto demorará este ajuste, mas acredito que, a partir de 2017, inicia-se uma irrigação na cadeia produtiva”, afirmou.
Para Paulo Montabone, gerente geral da feira, o clima positivo que envolve o segmento canavieiro vai transformar a Fenasucro & Agrocana 2016 “no epicentro da virada do setor sucroenergético, servindo de conexão, entre a nova era deste segmento, com as soluções e inovações tecnológicas disponíveis para toda a cadeia produtiva encontradas na feira”, prevê.
A aposta em eventos paralelos também faz parte da estratégia para a feira ficar mais atrativa. “Teremos 180 horas de eventos de conteúdo, com palestras, debates, encontros e seminários, contando com a participação de diversos especialistas, com o objetivo de fomentar maior capacitação técnica, disseminar novos conhecimentos e tendências para que o setor sucroenergético esteja preparado para entrar nesta nova era, que talvez seja um segundo Proálcool”, afirmou.
Montabone adiantou, ainda, que os 30 mil visitantes esperados, encontrarão entre tantas novidades, um estande especial, no qual serão apresentados os subprodutos da cana-de-açúcar em todas as suas diversificações. Entre os exemplos, poderá ser apreciado o protótipo de um carro capaz de rodar até 400 quilômetros com apenas um litro de etanol, desenvolvido por estudantes da UTFPR (Universidade Tecnológica Federal do Paraná). Com estrutura feita de fibra de carbono e com versão “2.0”, o Popygua – nome que faz referência à cidade de Pato Branco, onde fica o câmpus da universidade – participou da 10ª edição da Shell Eco-marathon Americas, realizada, recentemente, em Detroit, nos Estados Unidos. Trata-se da maior corrida estudantil de eficiência energética do mundo e tem o objetivo de estimular estudantes universitários a desenvolverem protótipos ultraeficientes.