Ferrugem asiática: Brasil já registrou 108 casos na safra 2016/2017

16/01/2017 Agronegócio POR: SF Agro
Com o avanço da safra brasileira de soja, algumas pragas e doenças começam a aparecer e preocupar os produtores. Na safra 2015/2016, especialistas consideram que a ferrugem não foi um problema por causa do clima seco. Mesmo assim, o Consórcio Antiferrugem registrou 399 ocorrências da doença na temporada passada.
Na safra 2016/2017, as condições climáticas estão mais favoráveis para o desenvolvimento das plantações de soja. Porém, o clima mais úmido também estimula a incidência da doença. “A combinação de calor e umidade é um prato cheio para a ferrugem asiática”, afirma o meteorologista Alexandre Nascimento, da Climatempo.
A ferrugem asiática é uma doença causada pelo fungo fungo Phakopsora pachyrhizi. Ela prejudica principalmente as lavouras de soja e sua ameaça está na redução da produtividade dos talhões, podendo gerar perdas significativas na produção total do grão. Leia também: 8 tecnologias para controlar a ferrugem asiática na safra de soja 2016/17.
 
A situação da ferrugem asiática
Até a sexta-feira (13/01), o Consórcio Antiferrugem registrou 108 ocorrências da doença na safra 2016/2017. Os estados com maior número de registros são Paraná, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul, respectivamente, 46, 21 e 17 casos.
O estado de Goiás registrou o primeiro foco de ferrugem na quarta-feira (11/01). Nos últimos meses, Minas Gerais, Santa Catarina e São Paulo também já confirmaram focos da doença nas lavouras de soja.
 
O avanço da doença
A tendência é que nesta safra o Brasil tenha mais focos de ferrugem asiática por causa do clima, principalmente no final da colheita. “Há uma preocupação grande dos produtores, principalmente no Mato Grosso, que começou a colher muito cedo”, diz o engenheiro agrônomo André Pessôa, diretor da Agroconsult. “As últimas lavouras podem apresentar perda de potencial produtivo por causa da ferrugem.”
Também existe preocupação com as plantações do Maranhão, Piauí, Tocantins e Bahia, que formam a fronteira agrícola do “Matopiba”, por causa da colheita mais tardia. Segundo Pessôa, as perdas causadas pela ferrugem vão depender do manejo. “A questão é o quão eficiente será o controle nas lavouras”, diz o especialista.
Com o avanço da safra brasileira de soja, algumas pragas e doenças começam a aparecer e preocupar os produtores. Na safra 2015/2016, especialistas consideram que a ferrugem não foi um problema por causa do clima seco. Mesmo assim, o Consórcio Antiferrugem registrou 399 ocorrências da doença na temporada passada.
Na safra 2016/2017, as condições climáticas estão mais favoráveis para o desenvolvimento das plantações de soja. Porém, o clima mais úmido também estimula a incidência da doença. “A combinação de calor e umidade é um prato cheio para a ferrugem asiática”, afirma o meteorologista Alexandre Nascimento, da Climatempo.
A ferrugem asiática é uma doença causada pelo fungo fungo Phakopsora pachyrhizi. Ela prejudica principalmente as lavouras de soja e sua ameaça está na redução da produtividade dos talhões, podendo gerar perdas significativas na produção total do grão. Leia também: 8 tecnologias para controlar a ferrugem asiática na safra de soja 2016/17.
 
A situação da ferrugem asiática
Até a sexta-feira (13/01), o Consórcio Antiferrugem registrou 108 ocorrências da doença na safra 2016/2017. Os estados com maior número de registros são Paraná, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul, respectivamente, 46, 21 e 17 casos.
O estado de Goiás registrou o primeiro foco de ferrugem na quarta-feira (11/01). Nos últimos meses, Minas Gerais, Santa Catarina e São Paulo também já confirmaram focos da doença nas lavouras de soja.
 
O avanço da doença
A tendência é que nesta safra o Brasil tenha mais focos de ferrugem asiática por causa do clima, principalmente no final da colheita. “Há uma preocupação grande dos produtores, principalmente no Mato Grosso, que começou a colher muito cedo”, diz o engenheiro agrônomo André Pessôa, diretor da Agroconsult. “As últimas lavouras podem apresentar perda de potencial produtivo por causa da ferrugem.”
Também existe preocupação com as plantações do Maranhão, Piauí, Tocantins e Bahia, que formam a fronteira agrícola do “Matopiba”, por causa da colheita mais tardia. Segundo Pessôa, as perdas causadas pela ferrugem vão depender do manejo. “A questão é o quão eficiente será o controle nas lavouras”, diz o especialista.