Finlandesa Metso mira no etanol de 2a geração no Brasil

02/09/2013 Etanol POR: Reuters
Agroindustrial, antiga Eth Energia, realizado com o apoio de recursos do programa conjunto Bndes-Finep para apoio à inovação no setor sucroenergético.
Além deste, que está em etapa inicial, a companhia também está participando de concorrências em outros projetos de segunda geração, disse Tacla.
A companhia entra agora com mais força no segmento com o lançamento de uma tecnologia, inédita no país, para plantas de hidrólise destinadas à produção de etanolcelulósico. A Metso é detentora da tecnologia, que já está em uso na Europa e nos Estados Unidos.
O sistema permite quebrar as moléculas de biomassa presentes no bagaço da cana ou em algas, por exemplo, para ser processado por enzimas. Trata-se de uma etapa inicial da produção do biocombustível, que depois passa pela fermentação e destilação, comum também no produto de primeira geração, explicou o executivo.
No Brasil, alguns projetos de segunda geração já estão em fase mais avançada, de olho na produção comercial.
A maior produtora individual de etanol, a Raízen, informou no final do ano passado que previa destinar 2 bilhões de reais para a produção de celulósico até 2024. Uma das unidades da empresa deve começar a operar na safra 2014/15.
Outro grupo tradicional, liderado pela família Gradin, também embarcou em um projeto deetanol de segunda geração, no Nordeste, estimado 2 bilhões de dólares.
O presidente da Metso Paper South America ressaltou que o Brasil está numa posição mais confortável que outros países, pela grande disponibilidade de matéria-prima, oriunda dos resíduos da produção de cana.
"Vemos um potencial de crescimento... O Brasil se consolidou no etanol, e agora vemos grandes empresas e grupos maiores querendo desenvolver projetos, isso facilita nossa operação", disse o executivo.
Para tanto, a companhia finlandesa, que já fornece produtos para plantas de demonstração de etanol celulósico nos Estados Unidos e Alemanha, está investindo em recursos humanos e tecnologia para adaptar e desenvolver equipamentos específicos para etanol celulósico.
"É um investimento em tecnologia e pessoas", disse o executivo, que evitou especificar o montante investido no segmento.
Fabíola Gomes
Agroindustrial, antiga Eth Energia, realizado com o apoio de recursos do programa conjunto Bndes-Finep para apoio à inovação no setor sucroenergético.
Além deste, que está em etapa inicial, a companhia também está participando de concorrências em outros projetos de segunda geração, disse Tacla.
A companhia entra agora com mais força no segmento com o lançamento de uma tecnologia, inédita no país, para plantas de hidrólise destinadas à produção de etanolcelulósico. A Metso é detentora da tecnologia, que já está em uso na Europa e nos Estados Unidos.
O sistema permite quebrar as moléculas de biomassa presentes no bagaço da cana ou em algas, por exemplo, para ser processado por enzimas. Trata-se de uma etapa inicial da produção do biocombustível, que depois passa pela fermentação e destilação, comum também no produto de primeira geração, explicou o executivo.
No Brasil, alguns projetos de segunda geração já estão em fase mais avançada, de olho na produção comercial.
A maior produtora individual de etanol, a Raízen, informou no final do ano passado que previa destinar 2 bilhões de reais para a produção de celulósico até 2024. Uma das unidades da empresa deve começar a operar na safra 2014/15.
Outro grupo tradicional, liderado pela família Gradin, também embarcou em um projeto deetanol de segunda geração, no Nordeste, estimado 2 bilhões de dólares.
O presidente da Metso Paper South America ressaltou que o Brasil está numa posição mais confortável que outros países, pela grande disponibilidade de matéria-prima, oriunda dos resíduos da produção de cana.
"Vemos um potencial de crescimento... O Brasil se consolidou no etanol, e agora vemos grandes empresas e grupos maiores querendo desenvolver projetos, isso facilita nossa operação", disse o executivo.
Para tanto, a companhia finlandesa, que já fornece produtos para plantas de demonstração de etanol celulósico nos Estados Unidos e Alemanha, está investindo em recursos humanos e tecnologia para adaptar e desenvolver equipamentos específicos para etanol celulósico.
"É um investimento em tecnologia e pessoas", disse o executivo, que evitou especificar o montante investido no segmento.
Fabíola Gomes