Os preços do açúcar fecharam com forte alta nos mercados internacionais nesta quarta-feira (4). "A primeira tela de sugar#11 negociou em um range de 57 pontos", destacou a H.Commcor em sua análise diária da Ice Future, em Nova York. No vencimento julho/16, a commodity valorizou 40 pontos, fechando cotada a 16,65 centavos de dólar por libra-peso.
As demais telas da Ice Future fecharam com resultados positivos entre 28 e 37 pontos. "Este rally nos preços se deu após o último dia de apuração do relatório COT para a divulgação nesta sexta-feira. Ao que julgam analistas, o motivo para a puxada vem da interpretação para a baixa entrega na tela de Maio16, vencida na última sexta-feira. Esta pequena quantidade vencida na tela, junto a demanda por açúcar cru brasileiro por parte da China, vem alimentando o sentimento bullish", destacou a análise da H.Commcor.
Outro fator que influenciou na alta das cotações é a seca que assola as plantações de cana-de-açúcar na Índia. Nem mesmo o ambiente favorável à colheita no Centro-Sul brasileiro foi capaz de frear o ânimo dos compradores que sustentam os fundos em suas posições.
Em Londres a commodity subiu entre 6 e 9,20 dólares a tonelada. A tela de agosto/16 fechou cotada em US$ 476,80 a tonelada, alta de 8,90 dólares no comparativo com a véspera.
Mercado doméstico
O açúcar cristal voltou a subir depois de um dia de queda no mercado doméstico paulista ontem, segundo índices do Cepea/Esalq, da USP. A saca de 50 quilos foi vendida ontem a R$ 75,15, alta de 0,39% no comparativo com os preços praticados na terça-feira.
Clima
A análise da H.Commcor traz também uma perspectiva da Somar Meteorologia para os próximos dias. "A partir da sexta-feira, áreas de instabilidade causam chuva sobre as áreas produtoras do Paraná e Mato Grosso do Sul. Em três dias, estima-se acumulado entre 30 e 50 milímetros. Posteriormente, entre 09 e 13 de maio, a chuva avança na direção de boa parte do centro e sul do Brasil, mas a maior quantidade permanecerá concentrada entre o Paraná e Mato Grosso do Sul oscilando entre 70 e 100 milímetros. Não há previsão de frio intenso pelos próximos dez dias. No leste do Nordeste, a chuva volta a ganhar força a partir da madrugada de quinta-feira atingindo a Mata Norte de Alagoas, Pernambuco e Paraíba. Até o domingo, 8 de maio, deverá chover mais de 70 milímetros em algumas fazendas. A chuva prosseguirá ao longo da próxima semana podendo passar dos 150 milímetros entre 9 e 13 de maio".
Etanol diário
Os preços do etanol hidratado continuaram sua trajetória de queda nesta quarta-feira segundo os índices da Esalq/BVMF. O metro cúbico do biocombustível foi vendido ontem a R$ 1.264,00, baixa de 0,08% no comparativo com a véspera.
Rogério Mian
Os preços do açúcar fecharam com forte alta nos mercados internacionais nesta quarta-feira (4). "A primeira tela de sugar#11 negociou em um range de 57 pontos", destacou a H.Commcor em sua análise diária da Ice Future, em Nova York. No vencimento julho/16, a commodity valorizou 40 pontos, fechando cotada a 16,65 centavos de dólar por libra-peso.
As demais telas da Ice Future fecharam com resultados positivos entre 28 e 37 pontos. "Este rally nos preços se deu após o último dia de apuração do relatório COT para a divulgação nesta sexta-feira. Ao que julgam analistas, o motivo para a puxada vem da interpretação para a baixa entrega na tela de Maio16, vencida na última sexta-feira. Esta pequena quantidade vencida na tela, junto a demanda por açúcar cru brasileiro por parte da China, vem alimentando o sentimento bullish", destacou a análise da H.Commcor.
Outro fator que influenciou na alta das cotações é a seca que assola as plantações de cana-de-açúcar na Índia. Nem mesmo o ambiente favorável à colheita no Centro-Sul brasileiro foi capaz de frear o ânimo dos compradores que sustentam os fundos em suas posições.
Em Londres a commodity subiu entre 6 e 9,20 dólares a tonelada. A tela de agosto/16 fechou cotada em US$ 476,80 a tonelada, alta de 8,90 dólares no comparativo com a véspera.
Mercado doméstico
O açúcar cristal voltou a subir depois de um dia de queda no mercado doméstico paulista ontem, segundo índices do Cepea/Esalq, da USP. A saca de 50 quilos foi vendida ontem a R$ 75,15, alta de 0,39% no comparativo com os preços praticados na terça-feira.
Clima
A análise da H.Commcor traz também uma perspectiva da Somar Meteorologia para os próximos dias. "A partir da sexta-feira, áreas de instabilidade causam chuva sobre as áreas produtoras do Paraná e Mato Grosso do Sul. Em três dias, estima-se acumulado entre 30 e 50 milímetros. Posteriormente, entre 09 e 13 de maio, a chuva avança na direção de boa parte do centro e sul do Brasil, mas a maior quantidade permanecerá concentrada entre o Paraná e Mato Grosso do Sul oscilando entre 70 e 100 milímetros. Não há previsão de frio intenso pelos próximos dez dias. No leste do Nordeste, a chuva volta a ganhar força a partir da madrugada de quinta-feira atingindo a Mata Norte de Alagoas, Pernambuco e Paraíba. Até o domingo, 8 de maio, deverá chover mais de 70 milímetros em algumas fazendas. A chuva prosseguirá ao longo da próxima semana podendo passar dos 150 milímetros entre 9 e 13 de maio".
Etanol diário
Os preços do etanol hidratado continuaram sua trajetória de queda nesta quarta-feira segundo os índices da Esalq/BVMF. O metro cúbico do biocombustível foi vendido ontem a R$ 1.264,00, baixa de 0,08% no comparativo com a véspera.
Rogério Mian