Os esforços dos agricultores para impulsionar a produção de açúcar da maior produtora de beterrabas do mundo antes do início de um novo regime livre de cotas podem ser prejudicados pelo clima.
Os agricultores esperavam se beneficiar com o fim do limite à oferta da União Europeia a partir de outubro. A Tropical Research Services está entre as firmas de análises que projetam que a produção crescerá em quase um quinto, liderada pelas três principais produtoras, França, Alemanha e Polônia.
Essas expectativas estão sendo diminuídas pelas geadas das últimas semanas que afetaram as folhas das beterrabas, ameaçando o crescimento das plantas, segundo a Commodity Weather Group. Se o efeito continuar durante o verão poderá reduzir o tamanho das beterrabas, segundo David Streit, analista sênior principal da CWG.
"Nas beterrabas que surgiram, teria havido danos às folhas que exigiriam um replantio", disse Streit, de Bethesda, Maryland, EUA, por telefone. "Isto teria sido mais provável na França e teria impactado a terceira parte mais ao leste da área de cultivo."
As perdas de safra provavelmente serão limitadas porque as temperaturas ficaram principalmente na faixa entre menos 2 e menos 3 graus Celsius, mas há uma geada prevista para a noite desta terça-feira no leste da Alemanha e no sul da Polônia que pode prejudicar o crescimento das plantas, disse Streit. A CWG estima que as temperaturas ficarão próximas ou abaixo do normal neste verão.
Os preços do açúcar branco caíram 15 por cento neste ano e atingiram a maior baixa em um ano na semana passada em meio às expectativas de excedente global e de menos importações da Índia, o maior consumidor, do que o previsto anteriormente. A produção europeia maior, que a TRS prevê que pode subir cerca de 17 por cento na safra que começa em outubro, para quase 20 milhões de toneladas, aumentaria o excedente.
A oferta da UE poderá não ser tão abundante quanto a esperada porque o clima poderá prejudicar as beterrabas que acabam de ser plantadas, disse Martin Todd, diretor-gerente da empresa de pesquisas LMC International, em Genebra, no mês passado.
É cedo demais para medir qualquer efeito sobre a produção, mas o frio "não tem sido favorável" para os agricultores poloneses, segundo a associação de produtores de beterrabas KZPBC.
"A baixa temperatura diminuiu o crescimento das beterrabas jovens", disse Rafal Strachota, diretor da KZPBC, que tem sede em Varsóvia, por telefone.
A prolongada falta de chuva, em particular na França, na região oeste da Alemanha e no Reino Unido, também ameaça o crescimento, segundo a MDA Weather Services. As principais áreas de cultivo do norte e do centro-norte da França foram as mais afetadas pelas chuvas que representam apenas 20 a 40 por cento dos níveis normais nos últimos dois meses, disse Kenny Miller, meteorologista da MDA em Gaithersburg, Maryland, por telefone.
"Eu não vejo nenhuma grande melhora nas chuvas na Europa nas próximas três semanas", disse Miller. "À medida que avançarmos por junho provavelmente veremos os mesmos problemas de agora e isso definitivamente serve de alerta para o início da temporada de cultivo das beterrabas".
Os esforços dos agricultores para impulsionar a produção de açúcar da maior produtora de beterrabas do mundo antes do início de um novo regime livre de cotas podem ser prejudicados pelo clima.
Os agricultores esperavam se beneficiar com o fim do limite à oferta da União Europeia a partir de outubro. A Tropical Research Services está entre as firmas de análises que projetam que a produção crescerá em quase um quinto, liderada pelas três principais produtoras, França, Alemanha e Polônia.
Essas expectativas estão sendo diminuídas pelas geadas das últimas semanas que afetaram as folhas das beterrabas, ameaçando o crescimento das plantas, segundo a Commodity Weather Group. Se o efeito continuar durante o verão poderá reduzir o tamanho das beterrabas, segundo David Streit, analista sênior principal da CWG.
"Nas beterrabas que surgiram, teria havido danos às folhas que exigiriam um replantio", disse Streit, de Bethesda, Maryland, EUA, por telefone. "Isto teria sido mais provável na França e teria impactado a terceira parte mais ao leste da área de cultivo."
As perdas de safra provavelmente serão limitadas porque as temperaturas ficaram principalmente na faixa entre menos 2 e menos 3 graus Celsius, mas há uma geada prevista para a noite desta terça-feira no leste da Alemanha e no sul da Polônia que pode prejudicar o crescimento das plantas, disse Streit. A CWG estima que as temperaturas ficarão próximas ou abaixo do normal neste verão.
Os preços do açúcar branco caíram 15 por cento neste ano e atingiram a maior baixa em um ano na semana passada em meio às expectativas de excedente global e de menos importações da Índia, o maior consumidor, do que o previsto anteriormente. A produção europeia maior, que a TRS prevê que pode subir cerca de 17 por cento na safra que começa em outubro, para quase 20 milhões de toneladas, aumentaria o excedente.
A oferta da UE poderá não ser tão abundante quanto a esperada porque o clima poderá prejudicar as beterrabas que acabam de ser plantadas, disse Martin Todd, diretor-gerente da empresa de pesquisas LMC International, em Genebra, no mês passado.
É cedo demais para medir qualquer efeito sobre a produção, mas o frio "não tem sido favorável" para os agricultores poloneses, segundo a associação de produtores de beterrabas KZPBC.
"A baixa temperatura diminuiu o crescimento das beterrabas jovens", disse Rafal Strachota, diretor da KZPBC, que tem sede em Varsóvia, por telefone.
A prolongada falta de chuva, em particular na França, na região oeste da Alemanha e no Reino Unido, também ameaça o crescimento, segundo a MDA Weather Services. As principais áreas de cultivo do norte e do centro-norte da França foram as mais afetadas pelas chuvas que representam apenas 20 a 40 por cento dos níveis normais nos últimos dois meses, disse Kenny Miller, meteorologista da MDA em Gaithersburg, Maryland, por telefone.
"Eu não vejo nenhuma grande melhora nas chuvas na Europa nas próximas três semanas", disse Miller. "À medida que avançarmos por junho provavelmente veremos os mesmos problemas de agora e isso definitivamente serve de alerta para o início da temporada de cultivo das beterrabas".