Fundamentos falam mais alto e soja volta a subir na Bolsa de Chicago nesta 5ª feira

12/05/2016 Agricultura POR: Notícias Agrícolas
Os fundamentos positivos do mercado da soja parecem falar mais alto na manhã desta quinta-feira (12) e puxam as cotações da oleaginosa na Bolsa de Chicago. As principais posições subiam, por volta das 8h40 (horário de Brasília), entre 8 e 11,50 pontos, com o agosto/16 de volta aos US$ 10,91. O contrato julho/16, que é o mais negociado agora, tem US$ 10,89. 
O mercado internacional parece se recuperar das baixas registradas no pregão de ontem, quando a soja passou por uma, já esperada, realização de lucros e recuou pouco mais de 6 pontos. Os últimos números do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) ainda estão no radar dos traders, complementando o quadro de fundamentos altistas.
Segundo analistas, nesse cenário os preços devem seguir mantendo seu viés altista e buscar, agora, alcançar o patamar dos US$ 11,00 por bushel nas próximas sessões.
Veja como fecho o mercado nesta quarta-feira:
Soja: Com demanda interna aquecida e oferta ajustada, preços têm novas altas no Brasil
Novo dia de alta para os preços da soja praticados no Brasil. Nesta quarta-feira (11), as principais praças de comercialização pesquisadas pelo Notícias Agrícolas encerraram os negócios com ganhos de 0,68% a 5,76% e valores acima dos R$ 70,00 em praticamente todas elas. O avanço das cotações veio mesmo diante de um dólar estável, operando com leves baixas, e de um fechamento negativo do pregão na Bolsa de Chicago. 
Segundo relatam analistas e consultores, no momento em que os preços atingiram valores esperados pelos produtores, os negócios começaram a evoluir melhor e registraram um ritmo mais aquecido. No oeste do Paraná, por exemplo, foram registradas indicações de compra a R$ 80,00 por saca para lotes disponíveis e de R$ 74,00 no balcão das cooperativas. 
As exportações nacionais têm batido recordes nos últimos meses e vêm não só ajudando a puxar os preços, mas também a reduzir a oferta interna em um momento em que a demanda se mostra bastante aquecida, principalmente por parte das indústrias processadoras. 
"Nosso esmagamento também está forte e as perdas na Argentina abrem ainda mais espaço para as exportações brasileiras. Então, na nossa visão, no segundo semestre, os preços da soja no interior do Brasil, principalmente em praças que têm um parque de esmagamento forte como Rondonópolis, Rio Verde, Ponta Grossa, essas regiões onde a demanda por farelo e óleo é intensa forçarão os preços da soja a ter prêmios altos. Podemos, portanto, ter algum problema de oferta no final do ano", explica Ênio Fernandes, consultor em agrongeócio. 
Nesta quarta, em Ponta Grossa/PR, o preço subiu 5% para chegar aos R$ 84,00; em Tangará da Serra/MT, 2,86% para R$ 72,00; 5,765 em São Gabriel do Oeste/MS, para R$ 73,50 por saca, já refletindo este cenário.
Nos portos, onde as cotações contam ainda com o suporte trazido também pelos elevados prêmios pagos sobre os valores praticados na Bolsa de Chicago, as movimentações foram mais tímidas, uma vez que o dólar fechou em queda e acabou por limitar o potencial dos valores. Durante o dia, porém, para o mercado futuro o mercado chegou a ver preços chegando aos R$ 90,00 por saca, como relatou o consulto de mercado Vlamir Brandalizze, da Brandalizze Consulting. 
Ao final do dia, porém, a soja disponível fechou com R$ 86,00 no porto de Paranaguá, perdendo 0,58%, e em Rio Grande, com R$ 86,50, subindo 1,76%. Já para a oleaginosa a ser embarcada em março do ano que vem, R$ 86,00 por saca, com baixa de 1,15% no terminal paranaense e, no gaúcho, estável nos R$ 88,00. 
Bolsa de Chicago
Na Bolsa de Chicago, os principais vencimentos fecharam a sessão desta quarta-feira com baixas de mais de 5 pontos. Assim, o julho/16 fechou com US$ 10,78 por bushel, enquanto o agosto/16 foi a US$ 10,80, em um novo movimento de realização de lucros, com uma correção depois da disparada da sessão anterior e de uma atuação dos fundos ainda intensa e rápida. 
E esse fluxo deverá lidar, principalmente daqui em diante, com as informações diárias sobre o clima nos Estados Unidos e o desenvolvimento de sua nova safra, além da conclusão da temporada sul-americana. 
"Os fundos acompanharão atentamente os passos dos produtores americanos e a evolução de plantio nos campos do meio oeste americano; acompanharão os boletins diários das Casas de Clima; aproveitarão qualquer notícia de demanda; ficarão no encalço dos chineses; monitorarão os estoques e a relação de moeda do Brasil e Argentina", explica a analista de mercado da Labhoro Corretora, Andrea Cordeiro.
Entretanto, analistas acreditam ainda que o viés positivo para os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago permanece diante de tantos fundamentos positivos que se conjugam neste momento. Há as perdas na América do Sul confirmando uma safra mundial menor, uma redução nos estoques norte-americanos e globais, a demanda crescente e o início da próxima temporada dos EUA permitindo especulações, principalmente sobre as condições de clima.
Os fundamentos positivos do mercado da soja parecem falar mais alto na manhã desta quinta-feira (12) e puxam as cotações da oleaginosa na Bolsa de Chicago. As principais posições subiam, por volta das 8h40 (horário de Brasília), entre 8 e 11,50 pontos, com o agosto/16 de volta aos US$ 10,91. O contrato julho/16, que é o mais negociado agora, tem US$ 10,89. 
O mercado internacional parece se recuperar das baixas registradas no pregão de ontem, quando a soja passou por uma, já esperada, realização de lucros e recuou pouco mais de 6 pontos. Os últimos números do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) ainda estão no radar dos traders, complementando o quadro de fundamentos altistas.
Segundo analistas, nesse cenário os preços devem seguir mantendo seu viés altista e buscar, agora, alcançar o patamar dos US$ 11,00 por bushel nas próximas sessões.
Veja como fecho o mercado nesta quarta-feira:
Soja: Com demanda interna aquecida e oferta ajustada, preços têm novas altas no Brasil

Novo dia de alta para os preços da soja praticados no Brasil. Nesta quarta-feira (11), as principais praças de comercialização pesquisadas pelo Notícias Agrícolas encerraram os negócios com ganhos de 0,68% a 5,76% e valores acima dos R$ 70,00 em praticamente todas elas. O avanço das cotações veio mesmo diante de um dólar estável, operando com leves baixas, e de um fechamento negativo do pregão na Bolsa de Chicago. 
Segundo relatam analistas e consultores, no momento em que os preços atingiram valores esperados pelos produtores, os negócios começaram a evoluir melhor e registraram um ritmo mais aquecido. No oeste do Paraná, por exemplo, foram registradas indicações de compra a R$ 80,00 por saca para lotes disponíveis e de R$ 74,00 no balcão das cooperativas. 

As exportações nacionais têm batido recordes nos últimos meses e vêm não só ajudando a puxar os preços, mas também a reduzir a oferta interna em um momento em que a demanda se mostra bastante aquecida, principalmente por parte das indústrias processadoras. 
"Nosso esmagamento também está forte e as perdas na Argentina abrem ainda mais espaço para as exportações brasileiras. Então, na nossa visão, no segundo semestre, os preços da soja no interior do Brasil, principalmente em praças que têm um parque de esmagamento forte como Rondonópolis, Rio Verde, Ponta Grossa, essas regiões onde a demanda por farelo e óleo é intensa forçarão os preços da soja a ter prêmios altos. Podemos, portanto, ter algum problema de oferta no final do ano", explica Ênio Fernandes, consultor em agrongeócio. 
Nesta quarta, em Ponta Grossa/PR, o preço subiu 5% para chegar aos R$ 84,00; em Tangará da Serra/MT, 2,86% para R$ 72,00; 5,765 em São Gabriel do Oeste/MS, para R$ 73,50 por saca, já refletindo este cenário.
Nos portos, onde as cotações contam ainda com o suporte trazido também pelos elevados prêmios pagos sobre os valores praticados na Bolsa de Chicago, as movimentações foram mais tímidas, uma vez que o dólar fechou em queda e acabou por limitar o potencial dos valores. Durante o dia, porém, para o mercado futuro o mercado chegou a ver preços chegando aos R$ 90,00 por saca, como relatou o consulto de mercado Vlamir Brandalizze, da Brandalizze Consulting. 
Ao final do dia, porém, a soja disponível fechou com R$ 86,00 no porto de Paranaguá, perdendo 0,58%, e em Rio Grande, com R$ 86,50, subindo 1,76%. Já para a oleaginosa a ser embarcada em março do ano que vem, R$ 86,00 por saca, com baixa de 1,15% no terminal paranaense e, no gaúcho, estável nos R$ 88,00. 

Bolsa de Chicago
Na Bolsa de Chicago, os principais vencimentos fecharam a sessão desta quarta-feira com baixas de mais de 5 pontos. Assim, o julho/16 fechou com US$ 10,78 por bushel, enquanto o agosto/16 foi a US$ 10,80, em um novo movimento de realização de lucros, com uma correção depois da disparada da sessão anterior e de uma atuação dos fundos ainda intensa e rápida. 
E esse fluxo deverá lidar, principalmente daqui em diante, com as informações diárias sobre o clima nos Estados Unidos e o desenvolvimento de sua nova safra, além da conclusão da temporada sul-americana. 
"Os fundos acompanharão atentamente os passos dos produtores americanos e a evolução de plantio nos campos do meio oeste americano; acompanharão os boletins diários das Casas de Clima; aproveitarão qualquer notícia de demanda; ficarão no encalço dos chineses; monitorarão os estoques e a relação de moeda do Brasil e Argentina", explica a analista de mercado da Labhoro Corretora, Andrea Cordeiro.
Entretanto, analistas acreditam ainda que o viés positivo para os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago permanece diante de tantos fundamentos positivos que se conjugam neste momento. Há as perdas na América do Sul confirmando uma safra mundial menor, uma redução nos estoques norte-americanos e globais, a demanda crescente e o início da próxima temporada dos EUA permitindo especulações, principalmente sobre as condições de clima.