Fundo Terra Viva quer converter participação na Tonon em créditos

05/04/2017 Cana-de-Açúcar POR: Valor Econômico
O fundo de investimentos FIP Terra Viva, gerido pela DGF Investimentos, solicitou a conversão de sua participação acionária na Tonon Bioenergia, de 35%, em créditos extraconcursais (que não estão submetidos às regras da recuperação judicial), como prevê o acordo de acionistas, conforme apurou o Valor.
O pedido foi feito na manhã desta sexta­feira durante a assembleia de credores da companhia, o que levou à suspensão do evento para que os credores possam analisar a proposta. A suspensão foi solicitada pelos bondholders, que são os principais credores da Tonon. A nova assembleia ocorrerá em 29 de março.
O Terra Viva reivindica o recebimento de R$ 400 milhões, que foi o valor aportado na Tonon quando entrou na sociedade, em 2011, acrescido de correção monetária.
O fundo é composto em sua maior parte por fundos de pensão, como Petros (com 25% de participação), Funcef (23,6%), Previ (11,8%), Fachesf (6,8%) e Banesprev (3,4%). Também participam do fundo o BNDESPar (20%), a Finep (6,8%) a Fibra (1,7%) e a DGF (1%).
O pedido gerou um mal­estar com os demais acionistas, já que até então o fundo não havia se pronunciado sobre as negociações em torno do plano de recuperação, que vinha sendo negociado com os credores desde o início do ano. 
A companhia é controlada pela família Tonon através da Tonon Holding, com 58% de participação. Os demais 7% de participação na companhia pertencem à família Pinheiro.
O plano de recuperação que deveria ter sido votado nesta sexta­feira prevê duas alternativas. A primeira é a venda das usinas no Estado de São Paulo — uma em Brotas e outra em Bocaina — para liquidar parte da dívida, que chega a quase R$ 2 bilhões. Nesse caso, a companhia manteria sua terceira usina, em Maracaju, em Mato Grosso do Sul, operando para quitar o restante da dívida.
Caso a venda dessas unidades não ocorra, a alternativa proposta é converter todo valor a receber pelos credores em participação acionária na Tonon Bioenergia.
O fundo de investimentos FIP Terra Viva, gerido pela DGF Investimentos, solicitou a conversão de sua participação acionária na Tonon Bioenergia, de 35%, em créditos extraconcursais (que não estão submetidos às regras da recuperação judicial), como prevê o acordo de acionistas, conforme apurou o Valor.

O pedido foi feito na manhã desta sexta­feira durante a assembleia de credores da companhia, o que levou à suspensão do evento para que os credores possam analisar a proposta. A suspensão foi solicitada pelos bondholders, que são os principais credores da Tonon. A nova assembleia ocorrerá em 29 de março.
O Terra Viva reivindica o recebimento de R$ 400 milhões, que foi o valor aportado na Tonon quando entrou na sociedade, em 2011, acrescido de correção monetária.
O fundo é composto em sua maior parte por fundos de pensão, como Petros (com 25% de participação), Funcef (23,6%), Previ (11,8%), Fachesf (6,8%) e Banesprev (3,4%). Também participam do fundo o BNDESPar (20%), a Finep (6,8%) a Fibra (1,7%) e a DGF (1%).

 
O pedido gerou um mal­estar com os demais acionistas, já que até então o fundo não havia se pronunciado sobre as negociações em torno do plano de recuperação, que vinha sendo negociado com os credores desde o início do ano. 
A companhia é controlada pela família Tonon através da Tonon Holding, com 58% de participação. Os demais 7% de participação na companhia pertencem à família Pinheiro.
O plano de recuperação que deveria ter sido votado nesta sexta­feira prevê duas alternativas. A primeira é a venda das usinas no Estado de São Paulo — uma em Brotas e outra em Bocaina — para liquidar parte da dívida, que chega a quase R$ 2 bilhões. Nesse caso, a companhia manteria sua terceira usina, em Maracaju, em Mato Grosso do Sul, operando para quitar o restante da dívida.
Caso a venda dessas unidades não ocorra, a alternativa proposta é converter todo valor a receber pelos credores em participação acionária na Tonon Bioenergia.