Os contratos futuros de açúcar demerara registraram leve recuperação ontem na Bolsa de Nova York (ICE Futures US), apesar da alta do dólar ante o real. O sólido fundamento de déficit na oferta global do produto, depois de cinco safras de superávit, favorece as cotações.
O balanço entre oferta e demanda ficou ainda mais preocupante depois que a Índia, maior consumidor mundial de açúcar, anunciou que poderá se tornar importadora líquida da commodity nesta safra 2016/17. Segundo o presidente da Bombay Sugar Merchants Association, as principais regiões de cultivo da cana no país foram prejudicadas pelo longo período de seca.
Além disso, os fundos de investimento mostram-se confortáveis carregando elevado saldo comprado, apostando na alta dos preços. Segundo relatório semanal da Comissão de Comércio de Futuros de Commodities (CFTC), os fundos elevaram o saldo comprado em açúcar em 33.060 lotes na semana encerrada em 26 de abril. A posição passou de 177.262 para 210.322 lotes.
Pelos fatores técnicos, Nova York aliviou um pouco os indicadores sobrecomprados com a queda de segunda-feira. O suporte psicológico a 16 cents foi rompido ontem, mas o mercado se recuperou. Outro suporte é a mínima de 15,88 cents. Na parte de cima, os contratos têm resistência a 16,50 cents e 16,75 cents.
Ontem, a moeda norte-americana ganhava força em relação ao real no meio da tarde, batendo nível mais alto desde 22 de abril e estimulando vendas brasileiras ao exterior. Segundo analistas, o Banco Central voltou a intervir no mercado, por meio de leilão de swap reverso, puxando a moeda. Além disso, a perspectiva é de um dólar ainda mais forte para favorecer exportadores, em um provável governo Temer. No fim do dia, a moeda fechou a R$ 3,5650, em alta de 2%.
No curto prazo, o início da colheita da safra de cana-de-açúcar no Centro-Sul do Brasil tende a segurar as cotações de açúcar. O Indicador Cepea/Esalq de preço do açúcar cristal, negociado no mercado paulista spot, caiu 1,91% em abril, primeiro mês da safra 2016/17, em relação ao mês anterior, para R$ 76,00 a saca de 50 kg.
A corretora britânica Marex Spectron estimou que as condições climáticas favoráveis e uma maior facilidade em conseguir financiamento devem impulsionar o trabalho nas usinas, com a produção de cerca de 36 milhões de toneladas de açúcar no Centro-Sul do País nesta safra 2016/17. A União da Indústria da Cana-de-Açúcar (Unica) estima produção entre 33 milhões e 35 milhões de toneladas.
O Banco Pine estimou que a moagem de cana no Centro-Sul deve crescer 30,5% na segunda quinzena de abril, para 35,4 milhões de toneladas, em comparação com mesmo período de 2015 (27,1 milhões de t). Segundo o Pine, a estiagem tem favorecido os trabalhos de colheita. A Unica deverá divulgar os números da segunda quinzena de abril na semana que vem.
Os futuros de açúcar em Nova York trabalharam no terreno negativo em boa parte do pregão de ontem, pressionados pelo dólar fortalecido, mas acabaram virando no fim da sessão. O vencimento julho encerrou em leve alta de 0,25% (4 pontos), a 16,25 cents. A máxima foi de 16,32 cents (mais 11 pontos). A mínima bateu 15,88 cents (menos 33 pontos).
O valor à vista em reais do indicador do açúcar Esalq fechou ontem a R$ 74,86/saca (-0,80%). Em dólar, o preço ficou em US$ 21,00/saca (-2,87%).
Os contratos futuros de açúcar demerara registraram leve recuperação ontem na Bolsa de Nova York (ICE Futures US), apesar da alta do dólar ante o real. O sólido fundamento de déficit na oferta global do produto, depois de cinco safras de superávit, favorece as cotações.
O balanço entre oferta e demanda ficou ainda mais preocupante depois que a Índia, maior consumidor mundial de açúcar, anunciou que poderá se tornar importadora líquida da commodity nesta safra 2016/17. Segundo o presidente da Bombay Sugar Merchants Association, as principais regiões de cultivo da cana no país foram prejudicadas pelo longo período de seca.
Além disso, os fundos de investimento mostram-se confortáveis carregando elevado saldo comprado, apostando na alta dos preços. Segundo relatório semanal da Comissão de Comércio de Futuros de Commodities (CFTC), os fundos elevaram o saldo comprado em açúcar em 33.060 lotes na semana encerrada em 26 de abril. A posição passou de 177.262 para 210.322 lotes.
Pelos fatores técnicos, Nova York aliviou um pouco os indicadores sobrecomprados com a queda de segunda-feira. O suporte psicológico a 16 cents foi rompido ontem, mas o mercado se recuperou. Outro suporte é a mínima de 15,88 cents. Na parte de cima, os contratos têm resistência a 16,50 cents e 16,75 cents.
Ontem, a moeda norte-americana ganhava força em relação ao real no meio da tarde, batendo nível mais alto desde 22 de abril e estimulando vendas brasileiras ao exterior. Segundo analistas, o Banco Central voltou a intervir no mercado, por meio de leilão de swap reverso, puxando a moeda. Além disso, a perspectiva é de um dólar ainda mais forte para favorecer exportadores, em um provável governo Temer. No fim do dia, a moeda fechou a R$ 3,5650, em alta de 2%.
No curto prazo, o início da colheita da safra de cana-de-açúcar no Centro-Sul do Brasil tende a segurar as cotações de açúcar. O Indicador Cepea/Esalq de preço do açúcar cristal, negociado no mercado paulista spot, caiu 1,91% em abril, primeiro mês da safra 2016/17, em relação ao mês anterior, para R$ 76,00 a saca de 50 kg.
A corretora britânica Marex Spectron estimou que as condições climáticas favoráveis e uma maior facilidade em conseguir financiamento devem impulsionar o trabalho nas usinas, com a produção de cerca de 36 milhões de toneladas de açúcar no Centro-Sul do País nesta safra 2016/17. A União da Indústria da Cana-de-Açúcar (Unica) estima produção entre 33 milhões e 35 milhões de toneladas.
O Banco Pine estimou que a moagem de cana no Centro-Sul deve crescer 30,5% na segunda quinzena de abril, para 35,4 milhões de toneladas, em comparação com mesmo período de 2015 (27,1 milhões de t). Segundo o Pine, a estiagem tem favorecido os trabalhos de colheita. A Unica deverá divulgar os números da segunda quinzena de abril na semana que vem.
Os futuros de açúcar em Nova York trabalharam no terreno negativo em boa parte do pregão de ontem, pressionados pelo dólar fortalecido, mas acabaram virando no fim da sessão. O vencimento julho encerrou em leve alta de 0,25% (4 pontos), a 16,25 cents. A máxima foi de 16,32 cents (mais 11 pontos). A mínima bateu 15,88 cents (menos 33 pontos).
O valor à vista em reais do indicador do açúcar Esalq fechou ontem a R$ 74,86/saca (-0,80%). Em dólar, o preço ficou em US$ 21,00/saca (-2,87%).