Futuros de açúcar em Nova York ainda respeitam os 15 cents/lb

02/12/2015 Açúcar POR: Agência Estado
Os futuros de açúcar demerara fecharam em ligeira queda ontem na Bolsa de Nova York (ICE Futures US). Ainda pressionadas pela demanda enfraquecida, as cotações também sentiram o peso da perspectiva de uma oferta maior. No curto prazo, a tendência é de que os contratos respeitem a resistência psicológica de 15 cents por libra-peso, algo que ocorre desde 24 de novembro.
Ontem, a Marex Spectron projetou que o déficit esperado para a atual temporada global, iniciada em outubro, só deve ocorrer em 2017. Para a corretora, a alta dos preços nas últimas semanas provavelmente vai estimular exportações da Índia e fazer com que usinas do Brasil destinem uma proporção maior de cana à produção de açúcar, o que seria suficiente para suprir o mercado. Dessa forma, a Marex vai na contramão das demais consultorias do setor, que apostam em produção até 5 milhões de toneladas menor que a demanda no ciclo vigente.
Do lado altista, participantes ainda monitoram o clima chuvoso no Centro-Sul do Brasil, onde a safra permanece atrasada em relação à do ano passado. Conforme a Climatempo, dezembro começa com chuvas de até 150 mm em algumas áreas de São Paulo. Precipitações menos intensas tendem a ser observadas só na semana que vem. A umidade também deve ser considerável no Paraná e em Minas Gerais.
Março caiu 4 pontos (0,27%) e fechou a segunda-feira em 14,93 cents/lb, com máxima de 15,01 cents/lb (mais 4 pontos) e mínima de 14,73 cents/lb (menos 24 pontos). Maio recuou 10 pontos (0,69%) e terminou em 14,46 cents/lb. O spread março/maio variou de 41 para 47 pontos de prêmio para o primeiro contrato da tela.
E pelo mais recente relatório da Comissão de Comércio de Futuros de Commodities (CFTC), fundos e especuladores elevaram o saldo comprado em açúcar em 31.473 lotes na semana encerrada em 24 de novembro. A posição passou de 176.738 para 208.211 lotes.
O Indicador de Açúcar calculado pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq/USP) encerrou a segunda-feira em R$ 78,41/saca, alta de 0,13% ante sexta. Em dólar, o índice ficou em US$ 20,18/saca (-1,90%).
Conforme o centro de estudos, o preço médio do cristal no spot paulista subiu 37% em novembro, ante igual mês do ano passado, e atingiu o maior patamar desde a entressafra da temporada 2011/12. A média do Indicador Cepea/Esalq foi de R$ 76,33 por saca até 27 de novembro, valor também 17,5% maior que o de outubro (R$ 64,98/saca).
Em relação às paridades, de 23 a 27 de novembro a remuneração com as vendas de açúcar cristal no spot paulista foi 15,77% superior à das vendas externas. Enquanto a média semanal do Indicador de Açúcar Cristal Cepea/Esalq foi de R$ 77,86/saca, as cotações do contrato março na ICE Futures US equivaleriam a R$ 67,25/saca. 
Os futuros de açúcar demerara fecharam em ligeira queda ontem na Bolsa de Nova York (ICE Futures US). Ainda pressionadas pela demanda enfraquecida, as cotações também sentiram o peso da perspectiva de uma oferta maior. No curto prazo, a tendência é de que os contratos respeitem a resistência psicológica de 15 cents por libra-peso, algo que ocorre desde 24 de novembro.

Ontem, a Marex Spectron projetou que o déficit esperado para a atual temporada global, iniciada em outubro, só deve ocorrer em 2017. Para a corretora, a alta dos preços nas últimas semanas provavelmente vai estimular exportações da Índia e fazer com que usinas do Brasil destinem uma proporção maior de cana à produção de açúcar, o que seria suficiente para suprir o mercado. Dessa forma, a Marex vai na contramão das demais consultorias do setor, que apostam em produção até 5 milhões de toneladas menor que a demanda no ciclo vigente.
Do lado altista, participantes ainda monitoram o clima chuvoso no Centro-Sul do Brasil, onde a safra permanece atrasada em relação à do ano passado. Conforme a Climatempo, dezembro começa com chuvas de até 150 mm em algumas áreas de São Paulo. Precipitações menos intensas tendem a ser observadas só na semana que vem. A umidade também deve ser considerável no Paraná e em Minas Gerais.

Março caiu 4 pontos (0,27%) e fechou a segunda-feira em 14,93 cents/lb, com máxima de 15,01 cents/lb (mais 4 pontos) e mínima de 14,73 cents/lb (menos 24 pontos). Maio recuou 10 pontos (0,69%) e terminou em 14,46 cents/lb. O spread março/maio variou de 41 para 47 pontos de prêmio para o primeiro contrato da tela.
E pelo mais recente relatório da Comissão de Comércio de Futuros de Commodities (CFTC), fundos e especuladores elevaram o saldo comprado em açúcar em 31.473 lotes na semana encerrada em 24 de novembro. A posição passou de 176.738 para 208.211 lotes.
O Indicador de Açúcar calculado pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq/USP) encerrou a segunda-feira em R$ 78,41/saca, alta de 0,13% ante sexta. Em dólar, o índice ficou em US$ 20,18/saca (-1,90%).
Conforme o centro de estudos, o preço médio do cristal no spot paulista subiu 37% em novembro, ante igual mês do ano passado, e atingiu o maior patamar desde a entressafra da temporada 2011/12. A média do Indicador Cepea/Esalq foi de R$ 76,33 por saca até 27 de novembro, valor também 17,5% maior que o de outubro (R$ 64,98/saca).
Em relação às paridades, de 23 a 27 de novembro a remuneração com as vendas de açúcar cristal no spot paulista foi 15,77% superior à das vendas externas. Enquanto a média semanal do Indicador de Açúcar Cristal Cepea/Esalq foi de R$ 77,86/saca, as cotações do contrato março na ICE Futures US equivaleriam a R$ 67,25/saca.