Futuros do açúcar na ICE andam de lado, mas viés é de queda

21/08/2015 Açúcar POR: Agência Estado
Os futuros de açúcar demerara oscilaram em terrenos negativo e positivo ontem na Bolsa de Nova York (ICE Futures US), fechando perto da estabilidade. Sensíveis ao movimento cambial no Brasil, os contratos andam de lado, perto dos 10,50 cents por libra-peso, mas com o viés ainda de queda.
Nem mesmo a perspectiva de um déficit no ciclo global 2015/16, que se inicia em outubro, parece mexer com as cotações. Nesta quinta-feira, a Organização Internacional do Açúcar (OIA) estimou que a demanda irá superar a produção de açúcar em 2,48 milhões de toneladas na próxima temporada, o primeiro déficit após cinco anos consecutivos de excedente. Os amplos estoques da commodity, contudo, devem limitar qualquer ganho de preço, segundo a própria entidade.
"A magnitude do déficit estatístico projetado não proverá alívio significativo para os grandes estoques acumulados nos últimos cinco anos", informou a OIA, em relatório. Segundo a organização, 25 milhões de toneladas de açúcar foram adicionadas às reservas globais em meia década. "Não é esperada escassez no abastecimento do mercado mundial", concluiu.
O prêmio do refinado sobre o demerara é outro fator que já não dá mais suporte. Conforme Michael McDougall, diretor do Banco Société Générale, a diferença, que chegou a US$ 120 na semana passada, caiu para menos de US$ 100 nesta semana, o que enfraquece a demanda pelo bruto.
Ainda segundo McDougall, a resistência inicial dos futuros está em 10,96 cents/lb, seguida pela de 11 cents/lb. Para baixo, aparecem os 10,50 cents/lb e, depois, os 10,37 cents/lb, mínima do ano.
Ontem, outubro subiu 3 pontos (0,28%) e fechou em 10,62 cents/lb, com máxima no dia de 10,65 cents/lb (mais 6 pontos) e mínima de 10,44 cents/lb (menos 15 pontos). Março avançou 3 pontos (0,25%) e terminou em 11,82 cents/lb. O spread outubro/março permanece em 120 pontos de prêmio para o segundo contrato da tela. O dólar ficou em R$ 3,4520 (-0,83%).
No Brasil, a União da Indústria da Cana-de-açúcar (Unica) divulga hoje dados sobre a moagem de cana-de-açúcar no Centro-Sul referente à primeira quinzena de agosto.
O Indicador de Açúcar calculado pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq/USP) encerrou a quinta-feira em R$ 47,11/saca, alta de 0,43% ante a véspera. Em dólar, o índice ficou em US$ 13,65/saca (+1,26%). 
Os futuros de açúcar demerara oscilaram em terrenos negativo e positivo ontem na Bolsa de Nova York (ICE Futures US), fechando perto da estabilidade. Sensíveis ao movimento cambial no Brasil, os contratos andam de lado, perto dos 10,50 cents por libra-peso, mas com o viés ainda de queda.
Nem mesmo a perspectiva de um déficit no ciclo global 2015/16, que se inicia em outubro, parece mexer com as cotações. Nesta quinta-feira, a Organização Internacional do Açúcar (OIA) estimou que a demanda irá superar a produção de açúcar em 2,48 milhões de toneladas na próxima temporada, o primeiro déficit após cinco anos consecutivos de excedente. Os amplos estoques da commodity, contudo, devem limitar qualquer ganho de preço, segundo a própria entidade.
"A magnitude do déficit estatístico projetado não proverá alívio significativo para os grandes estoques acumulados nos últimos cinco anos", informou a OIA, em relatório. Segundo a organização, 25 milhões de toneladas de açúcar foram adicionadas às reservas globais em meia década. "Não é esperada escassez no abastecimento do mercado mundial", concluiu.
O prêmio do refinado sobre o demerara é outro fator que já não dá mais suporte. Conforme Michael McDougall, diretor do Banco Société Générale, a diferença, que chegou a US$ 120 na semana passada, caiu para menos de US$ 100 nesta semana, o que enfraquece a demanda pelo bruto.
Ainda segundo McDougall, a resistência inicial dos futuros está em 10,96 cents/lb, seguida pela de 11 cents/lb. Para baixo, aparecem os 10,50 cents/lb e, depois, os 10,37 cents/lb, mínima do ano.
Ontem, outubro subiu 3 pontos (0,28%) e fechou em 10,62 cents/lb, com máxima no dia de 10,65 cents/lb (mais 6 pontos) e mínima de 10,44 cents/lb (menos 15 pontos). Março avançou 3 pontos (0,25%) e terminou em 11,82 cents/lb. O spread outubro/março permanece em 120 pontos de prêmio para o segundo contrato da tela. O dólar ficou em R$ 3,4520 (-0,83%).
No Brasil, a União da Indústria da Cana-de-açúcar (Unica) divulga hoje dados sobre a moagem de cana-de-açúcar no Centro-Sul referente à primeira quinzena de agosto.

 
O Indicador de Açúcar calculado pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq/USP) encerrou a quinta-feira em R$ 47,11/saca, alta de 0,43% ante a véspera. Em dólar, o índice ficou em US$ 13,65/saca (+1,26%).