GAF 16 debate os desafios para um agronegócio sustentável

03/11/2015 Agricultura POR: Andréia Vital – Revista Canavieiros – Edição 112
Lideranças do agronegócio lançaram em setembro, na sede da Sociedade Rural Brasileira, em São Paulo, a terceira edição do Global Agribusiness Fórum (GAF 2016). O evento realizado em conjunto pela SRB (Sociedade Rural Brasileira), a Abramilho (Associação Brasileira dos Produtores de Milho), a ABCZ (Associação Brasileira dos Criadores de Zebu) e a DATAGRO (principal consultoria de Açúcar e Álcool do mundo) acontecerá nos dias 4 e 5 de julho de 2016, no Grand Hyatt São Paulo, na capital paulista.
O “Agronegócio do amanhã: fazer mais com menos. Disseminando as bases do desenvolvimento sustentável” será o tema central do GAF 2016, que reunirá as principais personalidades mundiais do agribusiness. O fórum norteará as tendências para aumentar a produtividade mundial, preservando e fazendo melhor uso dos recursos naturais disponíveis para vencer o desafiode alimentar o mundo no futuro.
“Nós acreditamos na agricultura brasileira pelo que ela conseguiu construir de valor e por ser exemplo para outros países atualmente”, afirmou o presidente da DATAGRO, Plínio Nastari. Segundo ele, a intenção do evento é promover uma discussão com grandes líderes globais sobre o agronegócio, debatendo o aumento de produtividade, eficiência operacional com formação de mão de obra e infraestrutura.
“É preciso valorizar o que está sendo feito aqui no Brasil, disseminando a produção eficiente e sustentável para ser usada em outros locais”, disse ele.
Nastari frisou também a necessidade de se debater as oportunidades e evidenciar os potenciais nacionais, como o do setor sucroenergético para a geração de energia. “Fazer com que os biocombustíveis, a energia elétrica de biomassa e biometano possam desempenhar papel de liderança crescente para atender à demanda de energia que não para de crescer”, disse, reforçando que aliado à decisão dos líderes do G7, que resolveram banir, até 2100, os fósseis, petróleo, carvão mineral e gás natural de forma muito corajosa, é uma oportunidade para a agricultura do mundo, valorizando o papel da biomassa que advenha dessa agricultura das diferentes formas de aproveitamento energético. “A agricultura e o agro precisam estar preparados e organizados para atender a grande expansão prevista da demanda e continuar mantendo padrões de produtividade e sustentabilidade”, concluiu.
O diretor da DATAGRO, Guilherme Nastari, destacou a importância do evento, na ocasião. “As pessoas acham que quem é do agronegócio tem que usar botina e o GAF é o agronegócio que se debate aqui na cidade, discussões comerciais, de relacionamento que são interessantes em momentos de crise.
Neste país, por exemplo, historicamente o agronegócio é o grande lastro, é uma grande base para que a gente superasse os problemas difíceis do Brasil” disse, se referindo à participação do agro no PIB brasileiro. Nastari contou também que a última edição do GAF foi transmitida ao vivo para mais de cinco mil alunos de 17 universidades brasileiras.
Segundo ele, nas edições anteriores, o GAF trouxe para o Brasil expoentes como
Al Gore, ex-vice-presidente dos Estados Unidos e ganhador do Prêmio Nobel, e
Lawrence Summers, ex-secretário do Tesouro americano. Entre os palestrantes do GAF 2014, destaque para as presenças do Embaixador Roberto Azevedo, diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), e do empresário Abílio Diniz, presidente do Conselho de Administração da BRFoods.
Durante o lançamento do GAF 2016, foram discutidas ainda as perspectivas para a agricultura e o agronegócio, os desafios para a valorização dos produtos no mercado internacional e o uso de tecnologias para acelerar a produtividade, além
da sustentabilidade da produção por representantes das entidades organizadoras do evento, além da DATAGRO, a SRB (Sociedade Rural Brasileira), a Abramilho (Associação Brasileira dos Produtores de Milho) e a ABCZ (Associação Brasileira dos Criadores de Zebu).
Ao fazer uma reflexão sobre o protagonismo do agronegócio brasileiro no cenário mundial, o presidente da SRB, Gustavo Junqueira, apontou que o conteúdo debatido no GAF16 não preocupa somente a sociedade rural, mas também a sociedade mundial. Também alertou a necessidade de melhorar a imagem do agronegócio como um todo. “O Brasil hoje é o país mais sustentável na agricultura, mas é preciso continuar inovando sempre. Nós fizemos a revolução tecnológica, temos a revolução verde, mas ainda não fizemos a revolução de gestão”, pontuou.
O presidente do Conselho do GAF, Cesário Ramalho, afirmou que “o agronegócio é a nossa alavanca e sabe exatamente o que quer", ao expor as perspectivas do agronegócio. Já Sérgio Bortolozzo, da Abramilho, falou sobre a criação da entidade, em 2007, momento no qual vivia se uma turbulência em relação a usar ou não a biotecnologia no setor. “Conseguimos um enorme êxito. Hoje, o modo de aprovação dos materiais e da tecnologia que se usa no Brasil é mais sério, mais objetivo do que em todo mundo, e enquanto muitos países patinam para conseguir as aprovações, o Brasil faz até rapidamente graças à atuação da Abramilho”, disse ele, ressaltando como o uso de tecnologias pode ajudar a elevar a produção de milho e proteína.
O potencial no mercado internacional para a pecuária brasileira foi destacado pelo presidente da ABCZ, Luiz Cláudio Paranhos. Com quase 210 milhões de cabeça, o Brasil tem um segmento de carne bovina em crescimento, que movimenta R$ 167,5 bilhões por ano e gera aproximadamente 7 milhões de empregos, exportando dois milhões de toneladas para mais de 150 países. “A pecuária nacional deverá crescer 24% este ano”, disse ele, destacando os desafios para aumentar a produtividade, ingressar em novos mercados e profissionalizar a gestão nas propriedades rurais buscando cada vez mais uma bovinocultura de corte e de leite mais moderna, competitiva e sustentável.
Lideranças do agronegócio lançaram em setembro, na sede da Sociedade Rural Brasileira, em São Paulo, a terceira edição do Global Agribusiness Fórum (GAF 2016). O evento realizado em conjunto pela SRB (Sociedade Rural Brasileira), a Abramilho (Associação Brasileira dos Produtores de Milho), a ABCZ (Associação Brasileira dos Criadores de Zebu) e a DATAGRO (principal consultoria de Açúcar e Álcool do mundo) acontecerá nos dias 4 e 5 de julho de 2016, no Grand Hyatt São Paulo, na capital paulista.
O “Agronegócio do amanhã: fazer mais com menos. Disseminando as bases do desenvolvimento sustentável” será o tema central do GAF 2016, que reunirá as principais personalidades mundiais do agribusiness. O fórum norteará as tendências para aumentar a produtividade mundial, preservando e fazendo melhor uso dos recursos naturais disponíveis para vencer o desafiode alimentar o mundo no futuro.
“Nós acreditamos na agricultura brasileira pelo que ela conseguiu construir de valor e por ser exemplo para outros países atualmente”, afirmou o presidente da DATAGRO, Plínio Nastari. Segundo ele, a intenção do evento é promover uma discussão com grandes líderes globais sobre o agronegócio, debatendo o aumento de produtividade, eficiência operacional com formação de mão de obra e infraestrutura.
“É preciso valorizar o que está sendo feito aqui no Brasil, disseminando a produção eficiente e sustentável para ser usada em outros locais”, disse ele.
Nastari frisou também a necessidade de se debater as oportunidades e evidenciar os potenciais nacionais, como o do setor sucroenergético para a geração de energia. “Fazer com que os biocombustíveis, a energia elétrica de biomassa e biometano possam desempenhar papel de liderança crescente para atender à demanda de energia que não para de crescer”, disse, reforçando que aliado à decisão dos líderes do G7, que resolveram banir, até 2100, os fósseis, petróleo, carvão mineral e gás natural de forma muito corajosa, é uma oportunidade para a agricultura do mundo, valorizando o papel da biomassa que advenha dessa agricultura das diferentes formas de aproveitamento energético. “A agricultura e o agro precisam estar preparados e organizados para atender a grande expansão prevista da demanda e continuar mantendo padrões de produtividade e sustentabilidade”, concluiu.
O diretor da DATAGRO, Guilherme Nastari, destacou a importância do evento, na ocasião. “As pessoas acham que quem é do agronegócio tem que usar botina e o GAF é o agronegócio que se debate aqui na cidade, discussões comerciais, de relacionamento que são interessantes em momentos de crise.
Neste país, por exemplo, historicamente o agronegócio é o grande lastro, é uma grande base para que a gente superasse os problemas difíceis do Brasil” disse, se referindo à participação do agro no PIB brasileiro. Nastari contou também que a última edição do GAF foi transmitida ao vivo para mais de cinco mil alunos de 17 universidades brasileiras.
Segundo ele, nas edições anteriores, o GAF trouxe para o Brasil expoentes como
Al Gore, ex-vice-presidente dos Estados Unidos e ganhador do Prêmio Nobel, e
Lawrence Summers, ex-secretário do Tesouro americano. Entre os palestrantes do GAF 2014, destaque para as presenças do Embaixador Roberto Azevedo, diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), e do empresário Abílio Diniz, presidente do Conselho de Administração da BRFoods.
Durante o lançamento do GAF 2016, foram discutidas ainda as perspectivas para a agricultura e o agronegócio, os desafios para a valorização dos produtos no mercado internacional e o uso de tecnologias para acelerar a produtividade, além
da sustentabilidade da produção por representantes das entidades organizadoras do evento, além da DATAGRO, a SRB (Sociedade Rural Brasileira), a Abramilho (Associação Brasileira dos Produtores de Milho) e a ABCZ (Associação Brasileira dos Criadores de Zebu).
Ao fazer uma reflexão sobre o protagonismo do agronegócio brasileiro no cenário mundial, o presidente da SRB, Gustavo Junqueira, apontou que o conteúdo debatido no GAF16 não preocupa somente a sociedade rural, mas também a sociedade mundial. Também alertou a necessidade de melhorar a imagem do agronegócio como um todo. “O Brasil hoje é o país mais sustentável na agricultura, mas é preciso continuar inovando sempre. Nós fizemos a revolução tecnológica, temos a revolução verde, mas ainda não fizemos a revolução de gestão”, pontuou.
O presidente do Conselho do GAF, Cesário Ramalho, afirmou que “o agronegócio é a nossa alavanca e sabe exatamente o que quer", ao expor as perspectivas do agronegócio. Já Sérgio Bortolozzo, da Abramilho, falou sobre a criação da entidade, em 2007, momento no qual vivia se uma turbulência em relação a usar ou não a biotecnologia no setor. “Conseguimos um enorme êxito. Hoje, o modo de aprovação dos materiais e da tecnologia que se usa no Brasil é mais sério, mais objetivo do que em todo mundo, e enquanto muitos países patinam para conseguir as aprovações, o Brasil faz até rapidamente graças à atuação da Abramilho”, disse ele, ressaltando como o uso de tecnologias pode ajudar a elevar a produção de milho e proteína.
O potencial no mercado internacional para a pecuária brasileira foi destacado pelo presidente da ABCZ, Luiz Cláudio Paranhos. Com quase 210 milhões de cabeça, o Brasil tem um segmento de carne bovina em crescimento, que movimenta R$ 167,5 bilhões por ano e gera aproximadamente 7 milhões de empregos, exportando dois milhões de toneladas para mais de 150 países. “A pecuária nacional deverá crescer 24% este ano”, disse ele, destacando os desafios para aumentar a produtividade, ingressar em novos mercados e profissionalizar a gestão nas propriedades rurais buscando cada vez mais uma bovinocultura de corte e de leite mais moderna, competitiva e sustentável.