Gás e combustíveis têm alta e complicam o final de ano

09/12/2016 Combustível POR: Portal JCNet
Os consecutivos aumentos de preço da gasolina, do diesel e do etanol, no início desta semana, pegaram os motoristas de surpresa neste final de ano. O que os consumidores não esperavam é que mais uma elevação fosse anunciada: a do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), popularmente conhecido como gás de cozinha, destinado aos grandes consumidores, como residenciais e indústrias.
Com seu preço acrescido em 12,3%, o gás deve impulsionar o desfalque no bolso do consumidor. Na última segunda, a gasolina sofreu reajuste de R$0,10 a R$ 0,20, passando a ser comercializada em Bauru por até R$ 3,69 em grande parte dos postos. O diesel, por sua vez, registrou aumento médio de R$ 0,15, chegando até R$ 3,09.
Como consequência, até o preço do etanol, por meio da lógica do mercado, já foi reajustado nas bombas. Encontrado antes por um preço médio de R$ 2,49, passou a ser vendido por até R$ 2,69.
O aumento dos combustíveis decorre após a elevação do preço nas refinarias do diesel, em 9,5%, e da gasolina, em 8,1%. O anúncio foi feito pela Petrobras que, na ocasião, atribuiu a uma desvalorização da taxa de câmbio em período recente.
“As distribuidoras, no mesmo dia, já nos repassaram esse aumento. E se o posto não elevasse o preço, ficaria sem caixa para comprar outra carga de combustível”, ressalta Edivaldo Tuschi, diretor do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados do Petróleo (Sincopetro). Segundo ele, a maioria dos postos em Bauru recebe carga três vezes por semana.
PREÇOS
O GLP industrial, por sua vez, teve aumento anunciado de 12,3%, na última quarta-feira (7), pela Petrobras. Em seu site, a empresa não esclareceu o motivo do aumento. Informou apenas que a medida não afeta o gás de cozinha residencial P13, comercializado em botijões de 13 quilos, que possui política diferenciada de aumento por impactar na população de baixa renda.
Os grandes consumidores, como residenciais, comércio e indústrias, portanto, serão os mais prejudicados. Conforme o JC apurou com revendedores, o gás P 20, que é comercializado a um preço médio de R$ 90,00, em Bauru, deve sofrer reajuste de R$ 8,00 a R$ 10,00.
Já o P 45, que custa em média R$ 215,00, deve sofrer elevação de R$ 20,00 a R$ 25,00. O P 90, por sua vez, que custa em média R$ 420,00, pode passar a custar de R$ 450,00 a R$ 460,00.
IMPACTO
Segundo Carlos Sette, que é economista e diretor de uma empresa no setor alimentício, o impacto do GLP deve atingir, principalmente, restaurantes, lanchonetes e bares. Setor este que já registrou queda no movimento de 40,8%, no País, de janeiro a agosto deste ano em relação a 2015.
“Os comerciantes equilibrarão as contas com o movimento maior de final de ano, mas, certamente, o aumento será repassado ao consumidor logo no início de 2017”, avalia Sette.
“Contabilizando todos os aumentos, entre janeiro e fevereiro, teremos uma economia um pouco paralisada no País”, acrescenta o economista. Apesar do cenário pessimista para o início de 2017, há expectativa de que a economia comece a dar seus primeiros “respiros” no segundo semestre. “O governo antigo não repassava os reajustes, agora, acho que estão sendo mais realistas”, opina Sette.
Os consecutivos aumentos de preço da gasolina, do diesel e do etanol, no início desta semana, pegaram os motoristas de surpresa neste final de ano. O que os consumidores não esperavam é que mais uma elevação fosse anunciada: a do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), popularmente conhecido como gás de cozinha, destinado aos grandes consumidores, como residenciais e indústrias.
Com seu preço acrescido em 12,3%, o gás deve impulsionar o desfalque no bolso do consumidor. Na última segunda, a gasolina sofreu reajuste de R$0,10 a R$ 0,20, passando a ser comercializada em Bauru por até R$ 3,69 em grande parte dos postos. O diesel, por sua vez, registrou aumento médio de R$ 0,15, chegando até R$ 3,09.
Como consequência, até o preço do etanol, por meio da lógica do mercado, já foi reajustado nas bombas. Encontrado antes por um preço médio de R$ 2,49, passou a ser vendido por até R$ 2,69.
O aumento dos combustíveis decorre após a elevação do preço nas refinarias do diesel, em 9,5%, e da gasolina, em 8,1%. O anúncio foi feito pela Petrobras que, na ocasião, atribuiu a uma desvalorização da taxa de câmbio em período recente.
“As distribuidoras, no mesmo dia, já nos repassaram esse aumento. E se o posto não elevasse o preço, ficaria sem caixa para comprar outra carga de combustível”, ressalta Edivaldo Tuschi, diretor do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados do Petróleo (Sincopetro). Segundo ele, a maioria dos postos em Bauru recebe carga três vezes por semana.
Preços
O GLP industrial, por sua vez, teve aumento anunciado de 12,3%, na última quarta-feira (7), pela Petrobras. Em seu site, a empresa não esclareceu o motivo do aumento. Informou apenas que a medida não afeta o gás de cozinha residencial P13, comercializado em botijões de 13 quilos, que possui política diferenciada de aumento por impactar na população de baixa renda.
Os grandes consumidores, como residenciais, comércio e indústrias, portanto, serão os mais prejudicados. Conforme o JC apurou com revendedores, o gás P 20, que é comercializado a um preço médio de R$ 90,00, em Bauru, deve sofrer reajuste de R$ 8,00 a R$ 10,00.
Já o P 45, que custa em média R$ 215,00, deve sofrer elevação de R$ 20,00 a R$ 25,00. O P 90, por sua vez, que custa em média R$ 420,00, pode passar a custar de R$ 450,00 a R$ 460,00.
Impacto
Segundo Carlos Sette, que é economista e diretor de uma empresa no setor alimentício, o impacto do GLP deve atingir, principalmente, restaurantes, lanchonetes e bares. Setor este que já registrou queda no movimento de 40,8%, no País, de janeiro a agosto deste ano em relação a 2015.
“Os comerciantes equilibrarão as contas com o movimento maior de final de ano, mas, certamente, o aumento será repassado ao consumidor logo no início de 2017”, avalia Sette.
“Contabilizando todos os aumentos, entre janeiro e fevereiro, teremos uma economia um pouco paralisada no País”, acrescenta o economista. Apesar do cenário pessimista para o início de 2017, há expectativa de que a economia comece a dar seus primeiros “respiros” no segundo semestre. “O governo antigo não repassava os reajustes, agora, acho que estão sendo mais realistas”, opina Sette.