O consumo de combustíveis, em Mato Grosso, fechou o primeiro trimestre do ano com leve alta em relação ao mesmo período do ano passado: 1,4%, ao somar 1,06 bilhão de litros contra 1,04 bilhão acumulados de janeiro a março de 2015. O saldo das vendas no Estado só foi positivo graças ao incremento verificado na comercialização de óleo diesel e gasolina, com elevações de 2,9% e 2,7%, respectivamente, no mesmo intervalo. O etanol hidratado que vinha sendo a vedete do segmento, fechou com retração de 1,9% no trimestre.
Conforme dados divulgados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), nesse primeiro trimestre de 2016, as vendas de etanol hidratadoacumularam 147,5 milhões de litros contra 150,3 milhões do mesmo período do ano passado, o que representa queda anual de 1,9%.
O etanol hidratado perdeu a preferência dos consumidores em razão das altas sobre o valor do litro que sofreu nos últimos meses. O valor de bomba do litro chegou ao inédito patamar de R$ 3,045 em janeiro. O combustível, que liderou a preferência do consumidor especialmente ao longo de todo ano de 2015, sofreu inúmeros reajustes que levaram o valor de bomba a romper o teto de 70% que era justamente a margem de vantagem entre gasolina e etanol, duas matrizes, já que o derivado da cana de açúcar tem menor rendimento frente ao derivado de petróleo e por isso o preço dele deve atingir até 70% do preço da gasolina para ser competitivo. Acima desse percentual, não há viabilidade econômica na opção pelo hidratado e dentro deste contexto que as vendas da gasolina avançaram.
A comercialização da gasolina somou 148,6 milhões de litros de janeiro a março desse ano contra 144,7 milhões de litros contabilizados em igual momento do ano passado, crescimento de 2,7%. Somente em março foram vendidos 53,74 milhões de litros, o maior volume mensal da série estadual para o mês desde 2.000. Já o óleo diesel acumula 696,7 milhões de litros, 2,9% a mais que os 677,3 milhões de 2015.
Marianna Peres
O consumo de combustíveis, em Mato Grosso, fechou o primeiro trimestre do ano com leve alta em relação ao mesmo período do ano passado: 1,4%, ao somar 1,06 bilhão de litros contra 1,04 bilhão acumulados de janeiro a março de 2015. O saldo das vendas no Estado só foi positivo graças ao incremento verificado na comercialização de óleo diesel e gasolina, com elevações de 2,9% e 2,7%, respectivamente, no mesmo intervalo. O etanol hidratado que vinha sendo a vedete do segmento, fechou com retração de 1,9% no trimestre.
Conforme dados divulgados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), nesse primeiro trimestre de 2016, as vendas de etanol hidratadoacumularam 147,5 milhões de litros contra 150,3 milhões do mesmo período do ano passado, o que representa queda anual de 1,9%.
O etanol hidratado perdeu a preferência dos consumidores em razão das altas sobre o valor do litro que sofreu nos últimos meses. O valor de bomba do litro chegou ao inédito patamar de R$ 3,045 em janeiro. O combustível, que liderou a preferência do consumidor especialmente ao longo de todo ano de 2015, sofreu inúmeros reajustes que levaram o valor de bomba a romper o teto de 70% que era justamente a margem de vantagem entre gasolina e etanol, duas matrizes, já que o derivado da cana de açúcar tem menor rendimento frente ao derivado de petróleo e por isso o preço dele deve atingir até 70% do preço da gasolina para ser competitivo. Acima desse percentual, não há viabilidade econômica na opção pelo hidratado e dentro deste contexto que as vendas da gasolina avançaram.
A comercialização da gasolina somou 148,6 milhões de litros de janeiro a março desse ano contra 144,7 milhões de litros contabilizados em igual momento do ano passado, crescimento de 2,7%. Somente em março foram vendidos 53,74 milhões de litros, o maior volume mensal da série estadual para o mês desde 2.000. Já o óleo diesel acumula 696,7 milhões de litros, 2,9% a mais que os 677,3 milhões de 2015.
Marianna Peres