Gasolina e etanol subiram mais na Grande SP do que em outras regiões

09/11/2015 Etanol POR: Folha Online 06/11/15
A região metropolitana de São Paulo foi a que apresentou a maior alta no preço da gasolina e do etanol em outubro entre 12 regiões pesquisadas, informou o IBGE nesta sexta-feira (6).
A gasolina ficou 6,21% mais cara em São Paulo no mês passado, acima do avanço médio do preço do produto, que foi de 3,83%, segundo os dados do IBGE.
Curitiba teve o segundo maior aumento de preços, com alta de 6,12%. Logo atrás vem Belo Horizonte (5,93%). Já as menores variações foram em Recife (1,70%) e Vitória (1,72%).
O aumento dos preços nas bombas foi reflexo do reajuste de 6% promovido pela Petrobras nas refinarias, em vigor desde 30 de setembro deste ano.
Apesar de sofrer o maior aumento, São Paulo tem o segundo menor preço do litro da gasolina pesquisado pelo IBGE, de R$ 3,27. O preço é menor apenas em Campo Grande (3,26%).
"Algumas redes de postos podiam estar dando descontos que foram retirados após o reajuste, explicando o aumento. São Paulo também tem preço por litro abaixo de outras cidades", disse Eulina Nunes, coordenadora de índice de preços do IBGE.
No caso do etanol, os consumidores da região metropolitana de São Paulo perceberam um aumento de 14,99% no preço do produto, acima da média de 12,29% nas demais regiões.
"Com aumento da gasolina, tem uma tendência de mais pessoas procurarem etanol, o que gera uma pressão de demanda", disse Eulina Nunes, coordenadora dos índices de preços do IBGE.
O IBGE acompanha os preços da etanol na bomba, o chamado álcool hidratado. O álcoolanidro, que é misturado à gasolina, não tem preço acompanhado pelo instituto.
O etanol também subiu forte em Curitiba (12,14%), Porto Alegre (11,87%) e Campo Grande (11,31%) em outubro. A alta também foi menor em Recife (2,85%).
Regiões
Em cinco regiões acompanhadas pelo IBGE a inflação está acima da marca de 10% no acumulado dos últimos 12 meses: Curitiba (11,52%), Goiânia (11,19%), Porto Alegre (10,49%), São Paulo (10,45%) e Fortaleza (10,02%).
Curitiba lidera porque houve reajuste no ICMS no Estado do Paraná, o que deixou mais caro para os consumidores uma relação de mais de 9.000 produtos, segundo IBGE.
No Rio de Janeiro, a inflação apenas acompanha a média nacional, com taxa de 9,90%.
Bruno Villas Bôas
A região metropolitana de São Paulo foi a que apresentou a maior alta no preço da gasolina e do etanol em outubro entre 12 regiões pesquisadas, informou o IBGE nesta sexta-feira (6).
A gasolina ficou 6,21% mais cara em São Paulo no mês passado, acima do avanço médio do preço do produto, que foi de 3,83%, segundo os dados do IBGE.
Curitiba teve o segundo maior aumento de preços, com alta de 6,12%. Logo atrás vem Belo Horizonte (5,93%). Já as menores variações foram em Recife (1,70%) e Vitória (1,72%).
O aumento dos preços nas bombas foi reflexo do reajuste de 6% promovido pela Petrobras nas refinarias, em vigor desde 30 de setembro deste ano.
Apesar de sofrer o maior aumento, São Paulo tem o segundo menor preço do litro da gasolina pesquisado pelo IBGE, de R$ 3,27. O preço é menor apenas em Campo Grande (3,26%).
"Algumas redes de postos podiam estar dando descontos que foram retirados após o reajuste, explicando o aumento. São Paulo também tem preço por litro abaixo de outras cidades", disse Eulina Nunes, coordenadora de índice de preços do IBGE.
No caso do etanol, os consumidores da região metropolitana de São Paulo perceberam um aumento de 14,99% no preço do produto, acima da média de 12,29% nas demais regiões.
"Com aumento da gasolina, tem uma tendência de mais pessoas procurarem etanol, o que gera uma pressão de demanda", disse Eulina Nunes, coordenadora dos índices de preços do IBGE.
O IBGE acompanha os preços da etanol na bomba, o chamado álcool hidratado. O álcoolanidro, que é misturado à gasolina, não tem preço acompanhado pelo instituto.
O etanol também subiu forte em Curitiba (12,14%), Porto Alegre (11,87%) e Campo Grande (11,31%) em outubro. A alta também foi menor em Recife (2,85%).
Regiões
Em cinco regiões acompanhadas pelo IBGE a inflação está acima da marca de 10% no acumulado dos últimos 12 meses: Curitiba (11,52%), Goiânia (11,19%), Porto Alegre (10,49%), São Paulo (10,45%) e Fortaleza (10,02%).
Curitiba lidera porque houve reajuste no ICMS no Estado do Paraná, o que deixou mais caro para os consumidores uma relação de mais de 9.000 produtos, segundo IBGE.
No Rio de Janeiro, a inflação apenas acompanha a média nacional, com taxa de 9,90%.
Bruno Villas Bôas