O preço da gasolina no Golfo do México estava 9 por cento mais alto do que no mercado brasileiro nesta terça-feira, de acordo com relatório do Credit Suisse enviado a clientes nesta tarde, o que sugere um aumento na diferença dos valores praticados nas refinarias brasileiras da Petrobras em relação ao exterior.
Na visão da equipe comandada por Nilson Teixeira, o comportamento em maio sinaliza um padrão diferente dos seis meses anteriores, quando a diferença entre os preços externos e doméstico da gasolina ficou, na média, negativa em 16 por cento, alcançando uma taxa negativa de 44 por cento em 22 de dezembro.
"Essa mudança (de -44 por cento para 9 por cento) foi guiada por uma alta de 63 por cento no preço internacional da gasolina e uma depreciação de 18 por cento do real no período", apontou o relatório do banco.
No início de março, a cálculos da Tendências Consultoria mostraram que o valor médio da gasolina no Brasil estava mais de 5 por cento inferior ao praticado no exterior.
Na visão do Credit Suisse, a continuação do diferencial ao redor de 10 por cento ou em um nível mais elevado nas próximas semanas elevaria a probabilidade de uma alta de preços ser implementada já no terceiro trimestre de 2015.
Isso porque ao importar gasolina com tal defasagem e vender o produto mais barato no mercado interno, a Petrobras registraria perdas. A nova diretoria tem defendido que os combustíveis no Brasil sejam comercializados a valores competitivos.
Os economistas calculam que, assumindo uma cotação para o dólar de 3,40 reais no final do ano e um aumento dos preços do petróleo para 75 dólares o barril, o preço da gasolina ficaria 55 por cento menor do que o preço internacional no final do ano, "o que eleva a chance de uma alta adicional do preço da gasolina no quarto trimestre ou no primeiro trimestre de 2016".
Por outro lado, ainda de acordo com o relatório, se a moeda brasileira se apreciar, com o dólar caindo a 2,90 reais no final do ano e o preço da commodity retornar a 50 dólares o barril, o preço da gasolina doméstica seria 12 por cento mais alto do que o preço no Golfo do México. "No entanto, nós atribuímos uma probabilidade muito baixa de ocorrência deste cenário", disseram os analistas.
O preço da gasolina no Golfo do México estava 9 por cento mais alto do que no mercado brasileiro nesta terça-feira, de acordo com relatório do Credit Suisse enviado a clientes nesta tarde, o que sugere um aumento na diferença dos valores praticados nas refinarias brasileiras da Petrobras em relação ao exterior.
Na visão da equipe comandada por Nilson Teixeira, o comportamento em maio sinaliza um padrão diferente dos seis meses anteriores, quando a diferença entre os preços externos e doméstico da gasolina ficou, na média, negativa em 16 por cento, alcançando uma taxa negativa de 44 por cento em 22 de dezembro.
"Essa mudança (de -44 por cento para 9 por cento) foi guiada por uma alta de 63 por cento no preço internacional da gasolina e uma depreciação de 18 por cento do real no período", apontou o relatório do banco.
No início de março, a cálculos da Tendências Consultoria mostraram que o valor médio da gasolina no Brasil estava mais de 5 por cento inferior ao praticado no exterior.
Na visão do Credit Suisse, a continuação do diferencial ao redor de 10 por cento ou em um nível mais elevado nas próximas semanas elevaria a probabilidade de uma alta de preços ser implementada já no terceiro trimestre de 2015.
Isso porque ao importar gasolina com tal defasagem e vender o produto mais barato no mercado interno, a Petrobras registraria perdas. A nova diretoria tem defendido que os combustíveis no Brasil sejam comercializados a valores competitivos.
Os economistas calculam que, assumindo uma cotação para o dólar de 3,40 reais no final do ano e um aumento dos preços do petróleo para 75 dólares o barril, o preço da gasolina ficaria 55 por cento menor do que o preço internacional no final do ano, "o que eleva a chance de uma alta adicional do preço da gasolina no quarto trimestre ou no primeiro trimestre de 2016".
Por outro lado, ainda de acordo com o relatório, se a moeda brasileira se apreciar, com o dólar caindo a 2,90 reais no final do ano e o preço da commodity retornar a 50 dólares o barril, o preço da gasolina doméstica seria 12 por cento mais alto do que o preço no Golfo do México. "No entanto, nós atribuímos uma probabilidade muito baixa de ocorrência deste cenário", disseram os analistas.