Geadas podem gerar quebra de mais de 4 mi de t na safra de cana no Centro-Sul

14/06/2016 Cana-de-Açúcar POR: Estadão Conteúdo/Texto extraído do portal Isto É Dinheiro
As geadas no fim de semana e na madrugada desta segunda-feira atingiram áreas produtoras de cana-de-açúcar e podem provocar uma quebra de mais de 4 milhões de toneladas na safra 2016/17 do Centro-Sul, estimada em mais de 600 milhões de toneladas. 
As perdas devem ser maiores no Paraná, onde os termômetros chegaram a marcar 2 graus Celsius. "As geadas afetaram 20% da cana no Estado, mas 10% desse total não está no ponto de colheita. Se `queimou´ fora do momento ideal, tem de jogar fora, para que a planta volte a ser sadia", disse ao Broadcast Agro, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, o presidente da Associação dos Produtores de Bioenergia paranaense (Alcopar), Miguel Rubens Tranin. "O impacto dessas geadas já é de 10% na produção do Paraná, mas a tendência é que o número aumente." Quinto maior produtor nacional, o Paraná estimava para a atual temporada um processamento de 43 milhões de toneladas de cana. Se os 10% já esperados pela associação paranaense se confirmarem, a perda será de mais de 4 milhões de toneladas. Segundo Tranin, as regiões mais atingidas no Estado são o sul de Maringá e áreas de vale, como o do Ivaí, onde a Renuka opera. "Teremos de rever nossas estimativas", disse o presidente da Alcopar. Segundo ele, a última geada dessa magnitude ocorreu no inverno de 2013.
Em Mato Grosso do Sul, Estado que também foi afetado pelas geadas, não há relatos de prejuízos por enquanto. O gelo se formou principalmente no sul do Estado, incluindo a região de Dourados. Por lá, a previsão é de uma moagem de mais de 50 milhões de toneladas. Segundo informações da União dos Produtores de Bioenergia (Udop), os analistas agora aguardam até duas semanas para avaliar o impacto das geadas na qualidade e na quantidade de cana-de-açúcar a ser processada nas regiões atingidas do Centro-Sul.
Citando consultores, a associação confirmou geadas em canaviais no norte do Paraná, na região de Maringá; na região da grande Dourados (MS) até Nova Alvorada do Sul (MS) e nas regiões do oeste do Estado de São Paulo, como em Sandovalina, Andradina e Votuporanga, além de Piracicaba. Segundo o consultor Ricardo Pinto, as primeiras ocorrências foram verificadas na manhã de ontem, principalmente em áreas de baixadas, com menor impacto. 
Na manhã de segunda-feira foram registradas geadas mais fortes, em áreas maiores, com temperaturas mínimas que ficaram entre 1 grau e 3 graus Celsius. Para o consultor, ainda é cedo para se quantificar possíveis prejuízos. Por outro lado, a UDOP informa que os efeitos das geadas podem ser positivos em alguns aspectos, desde que tenham atingido canaviais com previsão de corte para até 60 dias.
Apesar dos impactos nas folhas, que serão perdidas no corte, há uma maior concentração de açúcar na cana e uma maior produtividade. Para a cana que deve ser colhida após a segunda quinzena de setembro o impacto pode ser maior, já que as geadas prejudicam a rebrota e o desenvolvimento da cultura nesses estágios.
Já o sócio e diretor da Canaplan Consultoria, Luiz Carlos Corrêa Carvalho, salientou que essas primeiras geadas em regiões canavieiras ocorreram prematuramente, no período do outono. "O inverno não começou ainda, e as geadas já foram relatadas", disse Carvalho, também ponderando que é preciso ao menos uma semana para a avaliação dos impactos do fenômeno ocorrido entre o domingo e a segunda-feira.
As geadas no fim de semana e na madrugada desta segunda-feira atingiram áreas produtoras de cana-de-açúcar e podem provocar uma quebra de mais de 4 milhões de toneladas na safra 2016/17 do Centro-Sul, estimada em mais de 600 milhões de toneladas. 
As perdas devem ser maiores no Paraná, onde os termômetros chegaram a marcar 2 graus Celsius. "As geadas afetaram 20% da cana no Estado, mas 10% desse total não está no ponto de colheita. Se `queimou´ fora do momento ideal, tem de jogar fora, para que a planta volte a ser sadia", disse ao Broadcast Agro, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, o presidente da Associação dos Produtores de Bioenergia paranaense (Alcopar), Miguel Rubens Tranin. "O impacto dessas geadas já é de 10% na produção do Paraná, mas a tendência é que o número aumente." Quinto maior produtor nacional, o Paraná estimava para a atual temporada um processamento de 43 milhões de toneladas de cana. Se os 10% já esperados pela associação paranaense se confirmarem, a perda será de mais de 4 milhões de toneladas. Segundo Tranin, as regiões mais atingidas no Estado são o sul de Maringá e áreas de vale, como o do Ivaí, onde a Renuka opera. "Teremos de rever nossas estimativas", disse o presidente da Alcopar. Segundo ele, a última geada dessa magnitude ocorreu no inverno de 2013.
Em Mato Grosso do Sul, Estado que também foi afetado pelas geadas, não há relatos de prejuízos por enquanto. O gelo se formou principalmente no sul do Estado, incluindo a região de Dourados. Por lá, a previsão é de uma moagem de mais de 50 milhões de toneladas. Segundo informações da União dos Produtores de Bioenergia (Udop), os analistas agora aguardam até duas semanas para avaliar o impacto das geadas na qualidade e na quantidade de cana-de-açúcar a ser processada nas regiões atingidas do Centro-Sul.
Citando consultores, a associação confirmou geadas em canaviais no norte do Paraná, na região de Maringá; na região da grande Dourados (MS) até Nova Alvorada do Sul (MS) e nas regiões do oeste do Estado de São Paulo, como em Sandovalina, Andradina e Votuporanga, além de Piracicaba. Segundo o consultor Ricardo Pinto, as primeiras ocorrências foram verificadas na manhã de ontem, principalmente em áreas de baixadas, com menor impacto. 
Na manhã de segunda-feira foram registradas geadas mais fortes, em áreas maiores, com temperaturas mínimas que ficaram entre 1 grau e 3 graus Celsius. Para o consultor, ainda é cedo para se quantificar possíveis prejuízos. Por outro lado, a UDOP informa que os efeitos das geadas podem ser positivos em alguns aspectos, desde que tenham atingido canaviais com previsão de corte para até 60 dias.
Apesar dos impactos nas folhas, que serão perdidas no corte, há uma maior concentração de açúcar na cana e uma maior produtividade. Para a cana que deve ser colhida após a segunda quinzena de setembro o impacto pode ser maior, já que as geadas prejudicam a rebrota e o desenvolvimento da cultura nesses estágios.
Já o sócio e diretor da Canaplan Consultoria, Luiz Carlos Corrêa Carvalho, salientou que essas primeiras geadas em regiões canavieiras ocorreram prematuramente, no período do outono. "O inverno não começou ainda, e as geadas já foram relatadas", disse Carvalho, também ponderando que é preciso ao menos uma semana para a avaliação dos impactos do fenômeno ocorrido entre o domingo e a segunda-feira.