As geadas de julho no Centro-Sul afetaram de cheio os canaviais da Biosev, segunda maior companhia sucroalcooleira do país. Controlada pela francesa Louis Dreyfus Commodities (LDC), a empresa, que previa moer 33 milhões de toneladas nesta temporada 2013/14, teve que dar um passo para trás e revisou sua estimativa para algo entre 28,7 milhões e 30,1 milhões de toneladas, uma queda que pode chegar a 15%.
No 1º trimestre do atual exercício, encerrado em 30 de junho, a companhia registrou um prejuízo líquido de R$ 325,811 milhões, ante resultado negativo de R$ 351,577 milhões em igual trimestre do ciclo passado. O desempenho refletiu o impacto (sem efeito no caixa) de uma perda de R$ 216 milhões do "valor justo" dos ativos biológicos em função da menor produtividade dos canaviais. Não fosse isso, informou a empresa, o prejuízo teria sido de R$ 182,6 milhões.
No entanto, no trimestre a moagem da companhia cresceu 52,9%, para 9,224 milhões de toneladas. Com isso, a produção e as vendas cresceram. A comercialização de açúcaraumentou 30%, para 532 mil toneladas, e a de etanol subiu 23%, para 362 milhões de litros. Como consequência, a receita líquida avançou 18%, para R$ 1,065 bilhão. A parte da receita vinda da venda de açúcar cresceu 5,6%, para R$ 506,5 milhões; a de etanolaumentou 31,6%, para R$ 488,3 milhões.
Com isso, o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado da companhia registrou alta 20%, para R$ 220,269 milhões. A margem Ebitda ajustada no trimestre foi de 20,7%, ante 20,4% do mesmo trimestre de 2012.
A empresa informou que em 30 de junho tinha feito o hedge de 1,59 milhão de toneladas de açúcar da safra 2013/14, ao preço médio de 20,90 centavos de dólar por libra-peso e com um hedge cambial de R$ 2,0971. Para 2014/15, a proteção foi feita para 815 toneladas, ao preço médio de 18,85 centavos de dólar por libra-peso e câmbio de R$ 2,2469.
Fabiana Batista
As geadas de julho no Centro-Sul afetaram de cheio os canaviais da Biosev, segunda maior companhia sucroalcooleira do país. Controlada pela francesa Louis Dreyfus Commodities (LDC), a empresa, que previa moer 33 milhões de toneladas nesta temporada 2013/14, teve que dar um passo para trás e revisou sua estimativa para algo entre 28,7 milhões e 30,1 milhões de toneladas, uma queda que pode chegar a 15%.
No 1º trimestre do atual exercício, encerrado em 30 de junho, a companhia registrou um prejuízo líquido de R$ 325,811 milhões, ante resultado negativo de R$ 351,577 milhões em igual trimestre do ciclo passado. O desempenho refletiu o impacto (sem efeito no caixa) de uma perda de R$ 216 milhões do "valor justo" dos ativos biológicos em função da menor produtividade dos canaviais. Não fosse isso, informou a empresa, o prejuízo teria sido de R$ 182,6 milhões.
No entanto, no trimestre a moagem da companhia cresceu 52,9%, para 9,224 milhões de toneladas. Com isso, a produção e as vendas cresceram. A comercialização de açúcaraumentou 30%, para 532 mil toneladas, e a de etanol subiu 23%, para 362 milhões de litros. Como consequência, a receita líquida avançou 18%, para R$ 1,065 bilhão. A parte da receita vinda da venda de açúcar cresceu 5,6%, para R$ 506,5 milhões; a de etanolaumentou 31,6%, para R$ 488,3 milhões.
Com isso, o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado da companhia registrou alta 20%, para R$ 220,269 milhões. A margem Ebitda ajustada no trimestre foi de 20,7%, ante 20,4% do mesmo trimestre de 2012.
A empresa informou que em 30 de junho tinha feito o hedge de 1,59 milhão de toneladas de açúcar da safra 2013/14, ao preço médio de 20,90 centavos de dólar por libra-peso e com um hedge cambial de R$ 2,0971. Para 2014/15, a proteção foi feita para 815 toneladas, ao preço médio de 18,85 centavos de dólar por libra-peso e câmbio de R$ 2,2469.
Fabiana Batista