GIFC encerra o ano com balanço positivo

15/01/2016 Agricultura POR: Andréia Vital - Revista Canavieira, edição 114
A última reunião do ano do GIFC (Grupo de Irrigação e Fertirrigação da Cana-de-Açúcar) irá debater a questão de adutoras e apresentar balanço de 2015, entre outras atividades, e será realizada na segunda quinzena de dezembro. Este, que será o 24º Encontro desde que o grupo foi criado em 2012, também servirá para a inauguração oficial de sua nova sede, localizada no Supera – Parque de Inovação e Tecnologia de Ribeirão Preto, complexo que abriga cerca de 50 empresas da área de inovação.
“Queremos começar uma nova fase para o GIFC agora sediado no Supera Parque e irradiar o conhecimento gerado ali e desenvolvido junto a universidades regionais com as quais temos parcerias como a ESALQ-USP, em Piracicaba-SP, a Universidade Federal de Goiânia-GO, a UFSCAR-Araraquara, a UNESP Jaboticabal-SP e a UNESP Dracena-SP. Estas universidades serão polos de desenvolvimento e abrangerão as usinas que estão à sua volta, levando assim informações sobre os trabalhos do Grupo para os fornecedores de cana”, explicou Marco Viana, superintendente do GIFC, ao afirmar ainda a relevância do projeto para análise e comparação de custos de irrigação para cana que vem sendo desenvolvido em parceria com o PECEGE (Programa de Educação Continuada em Economia e Gestão de Empresas da ESALQ/USP). 
O profissional ressaltou ainda a importância do tema discutido no último encontro do ano. “Nós estamos montando uma comissão para tentar resolver os problemas que as adutoras já instaladas têm apresentado e estes assuntos relacionados à rede de vinhaça serão debatidos na ocasião”, afirmou.
O 24º Encontro terá a coordenação de Diego Ramos (Usina Santa Vitoria), de Lucas Viana (BP/ Itumbiara) e de Regivaldo Freitas Cavalcante (Unidade Rio Claro/Odebrecht Agroindustrial) e dará continuidade ao trabalho já iniciado em evento ocorrido em Itumbiara (GO), no mês de setembro, direcionado à “Montagem e Monitoramento de Adutoras”. 
A programação do evento ainda inclui a divulgação das realizações do Grupo em 2015, uma discussão das perspectivas para 2016 para o segmento de irrigação da cana, a indicação das chapas e eleição da nova diretoria do GIFC, além da apresentação do Supera Parque, a nova sede da entidade.
Novidades para 2016 
Viana, que também é diretor de Novos Negócios, Produtos e Serviços da RPA Consultoria, foi um dos palestrantes da 188ª reunião do GERHAI (Grupo de Estudos em Recursos Humanos na Agroindústria) (ver matéria página 34) onde falou sobre os planos do grupo para 2016. “Vamos aprimorar nossos projetos para o crescimento sustentável da irrigação da cana com o incentivo e a proximidade de empresas e negócios que têm em seu DNA a tecnologia e a inovação”, disse, reforçando que apesar da crise e da escassez de recursos, o balanço de 2015 é positivo com resultados de ensaios expressivos (que serão apresentados na última reunião do GIFC), mais associados e novas parcerias.
“Conseguimos formatar o primeiro curso de gestores de irrigação junto ao SENAI, que será implantado a partir do ano que vem”, contou ele, explicando que o mesmo terá carga horária de 402 horas e inicialmente será ministrado no
SENAI de Ribeirão Preto-SP, podendo irradiar para outras unidades.
Na ocasião, Viana também explanou sobre as perspectivas do setor sucroenergético para a safra 2016/2017 e disse que devido às chuvas, dificilmente o Centro-Sul conseguirá ultrapassar a moagem de 590 milhões de cana até o dia 20 de dezembro, quando deverá estar encerrando a safra, portanto, sobrará entre 35 e 40 milhões de toneladas de cana bisada, o que representa praticamente toda a moagem da Austrália e pouco mais de 6% da cana moída pelo Centro-Sul.
“A safra do ano que vem no Centro--Sul deverá apresentar pelo menos 615 milhões de toneladas, cerca de 4% acima do montante que esta safra fechará. Porém, vale dizer que a cana processada em março 2016 será contabilizada no ano-safra 2015/2016 nas usinas que seguem ano-safra e não ano-fiscal”, explicou.
Ainda falando sobre o futuro, o consultor prevê que mais usinas pedirão recuperação judicial nos próximos meses, mesmo com a melhora dos preços de açúcar e etanol. No caso do combustível, novos aumentos deverão ocorrer em janeiro e fevereiro, sendo que o valor do etanol somente deverá voltar a cair nas bombas a partir de abril 2016. 
O consultor mostrou também alguns drivers que explicam o Brasil na liderança da produção de açúcar: economia de escala; safras longas; 65% da cana é controlada pelas usinas; diversificação comercial; alta produtividade da cana; setor canavieiro totalmente privado; grade indústria brasileira de variedades de cana; forte indústria brasileira de bens de capital; e presença local de fabricantes de máquinas e equipamentos agrícolas.
“A prática da irrigação é um trato cultural que pode garantir, justamente com todo manejo agrícola e agronômico adequado para essa situação de cultivo, safras rentáveis, sem grandes flutuações de moagem e produção e mesmo em situação de eventuais novas crises de preços, garantir a sobrevivência de fornecedores e usinas”, elucidou.
A última reunião do ano do GIFC (Grupo de Irrigação e Fertirrigação da Cana-de-Açúcar) irá debater a questão de adutoras e apresentar balanço de 2015, entre outras atividades, e será realizada na segunda quinzena de dezembro. Este, que será o 24º Encontro desde que o grupo foi criado em 2012, também servirá para a inauguração oficial de sua nova sede, localizada no Supera – Parque de Inovação e Tecnologia de Ribeirão Preto, complexo que abriga cerca de 50 empresas da área de inovação.
“Queremos começar uma nova fase para o GIFC agora sediado no Supera Parque e irradiar o conhecimento gerado ali e desenvolvido junto a universidades regionais com as quais temos parcerias como a ESALQ-USP, em Piracicaba-SP, a Universidade Federal de Goiânia-GO, a UFSCAR-Araraquara, a UNESP Jaboticabal-SP e a UNESP Dracena-SP. Estas universidades serão polos de desenvolvimento e abrangerão as usinas que estão à sua volta, levando assim informações sobre os trabalhos do Grupo para os fornecedores de cana”, explicou Marco Viana, superintendente do GIFC, ao afirmar ainda a relevância do projeto para análise e comparação de custos de irrigação para cana que vem sendo desenvolvido em parceria com o PECEGE (Programa de Educação Continuada em Economia e Gestão de Empresas da ESALQ/USP). 
O profissional ressaltou ainda a importância do tema discutido no último encontro do ano. “Nós estamos montando uma comissão para tentar resolver os problemas que as adutoras já instaladas têm apresentado e estes assuntos relacionados à rede de vinhaça serão debatidos na ocasião”, afirmou.
O 24º Encontro terá a coordenação de Diego Ramos (Usina Santa Vitoria), de Lucas Viana (BP/ Itumbiara) e de Regivaldo Freitas Cavalcante (Unidade Rio Claro/Odebrecht Agroindustrial) e dará continuidade ao trabalho já iniciado em evento ocorrido em Itumbiara (GO), no mês de setembro, direcionado à “Montagem e Monitoramento de Adutoras”. 
A programação do evento ainda inclui a divulgação das realizações do Grupo em 2015, uma discussão das perspectivas para 2016 para o segmento de irrigação da cana, a indicação das chapas e eleição da nova diretoria do GIFC, além da apresentação do Supera Parque, a nova sede da entidade.
Novidades para 2016 
Viana, que também é diretor de Novos Negócios, Produtos e Serviços da RPA Consultoria, foi um dos palestrantes da 188ª reunião do GERHAI (Grupo de Estudos em Recursos Humanos na Agroindústria) (ver matéria página 34) onde falou sobre os planos do grupo para 2016. “Vamos aprimorar nossos projetos para o crescimento sustentável da irrigação da cana com o incentivo e a proximidade de empresas e negócios que têm em seu DNA a tecnologia e a inovação”, disse, reforçando que apesar da crise e da escassez de recursos, o balanço de 2015 é positivo com resultados de ensaios expressivos (que serão apresentados na última reunião do GIFC), mais associados e novas parcerias.
“Conseguimos formatar o primeiro curso de gestores de irrigação junto ao SENAI, que será implantado a partir do ano que vem”, contou ele, explicando que o mesmo terá carga horária de 402 horas e inicialmente será ministrado no SENAI de Ribeirão Preto-SP, podendo irradiar para outras unidades.
 
Na ocasião, Viana também explanou sobre as perspectivas do setor sucroenergético para a safra 2016/2017 e disse que devido às chuvas, dificilmente o Centro-Sul conseguirá ultrapassar a moagem de 590 milhões de cana até o dia 20 de dezembro, quando deverá estar encerrando a safra, portanto, sobrará entre 35 e 40 milhões de toneladas de cana bisada, o que representa praticamente toda a moagem da Austrália e pouco mais de 6% da cana moída pelo Centro-Sul.
“A safra do ano que vem no Centro--Sul deverá apresentar pelo menos 615 milhões de toneladas, cerca de 4% acima do montante que esta safra fechará. Porém, vale dizer que a cana processada em março 2016 será contabilizada no ano-safra 2015/2016 nas usinas que seguem ano-safra e não ano-fiscal”, explicou.
Ainda falando sobre o futuro, o consultor prevê que mais usinas pedirão recuperação judicial nos próximos meses, mesmo com a melhora dos preços de açúcar e etanol. No caso do combustível, novos aumentos deverão ocorrer em janeiro e fevereiro, sendo que o valor do etanol somente deverá voltar a cair nas bombas a partir de abril 2016. 
O consultor mostrou também alguns drivers que explicam o Brasil na liderança da produção de açúcar: economia de escala; safras longas; 65% da cana é controlada pelas usinas; diversificação comercial; alta produtividade da cana; setor canavieiro totalmente privado; grade indústria brasileira de variedades de cana; forte indústria brasileira de bens de capital; e presença local de fabricantes de máquinas e equipamentos agrícolas.
“A prática da irrigação é um trato cultural que pode garantir, justamente com todo manejo agrícola e agronômico adequado para essa situação de cultivo, safras rentáveis, sem grandes flutuações de moagem e produção e mesmo em situação de eventuais novas crises de preços, garantir a sobrevivência de fornecedores e usinas”, elucidou.