A trading suíça de commodities Glencore está considerando mais aquisições de usinas de açúcar e etanol no Brasil, onde recentemente comprou uma segunda unidade, para aumentar as operações no maior produtor mundial do adoçante, disseram três pessoas familiarizadas com o plano nesta terça-feira.
Segundo a primeira fonte, que pediu anonimato porque os planos seguem privados, a Glencore busca adicionar outra usina a seu portfólio, que já inclui duas unidades, a fim de expandir seu polo produtivo no Estado de São Paulo. A fonte não deu detalhes sobre possíveis alvos.
Outra pessoa disse que a Glencore também está em negociações com a Odebrecht Agroindustrial, o braço de biocombustíveis do grupo empreiteiro Odebrecht, para uma possível parceria na qual a Glencore reabriria e operararia a usina de Alcídia, localizada no Estado de São Paulo.
A assessoria de imprensa da Glencore não quis comentar, enquanto a Odebrecht Agroindustrial não respondeu imediatamente a pedidos de comentário.
A Glencore e outras empresas de commodities têm buscado oportunidades para comprar empresas brasileiras de açúcar, muitas das quais seguem atoladas em dívidas mesmo com os preços do açúcar atualmente próximos de uma máxima de cinco anos.
Muitas usinas reestruturaram suas operações e outras entraram com pedidos de recuperação judicial após um ciclo de baixos preços que durou anos e acabou em 2015.
A Glencore fez a maior proposta em um leilão realizado em novembro para venda de uma usina que pertencia à Unialco Álcool e Açúcar, que está em recuperação judicial. A usina de Guararapes, que terá o controle assumido pela Glencore nos próximos dias, custou à empresa suíça 347 milhões de reais.
"A mudança efetiva de administração está marcada para acontecer após 30 de janeiro", disse o advogado da R4C Assessoria Empresarial, Fernando Castellani, que assessora a recuperação judicial da Unialco.
A usina adquirida pela Glencore processou 2,1 milhões de toneladas de cana-de-açúcar em 2016. Ela fica próxima da outra usina de açúcar e etanol operada pela Glencore no Brasil, conhecida como Rio Vermelho. Companhias de açúcar e biocombustíveis costumam tentar manter suas usinas próximas para gerir melhor a oferta de cana e reduzir custos de transporte.
"A logística foi certamente um fator chave por trás da compra", disse uma das fontes.
A usina de Alcídia, da Odebrecht Agroindustrial, tem uma capacidade de moagem de 2 milhões de toneladas por ano, mas ficou ociosa em 2015. Na época, a empresa disse que iria concentrar a moagem na usina Conquista do Pontal, que fica nas proximidades.
A Odebrecht, maior conglomerado de engenharia da América Latina, tem buscado vender ativos após assinar um acordo de leniência que prevê o pagamento de 6,7 bilhões de reais em multa após o envolvimento da empresa em um enorme escândalo de corrupção no Brasil.
A trading suíça de commodities Glencore está considerando mais aquisições de usinas de açúcar e etanol no Brasil, onde recentemente comprou uma segunda unidade, para aumentar as operações no maior produtor mundial do adoçante, disseram três pessoas familiarizadas com o plano nesta terça-feira.
Segundo a primeira fonte, que pediu anonimato porque os planos seguem privados, a Glencore busca adicionar outra usina a seu portfólio, que já inclui duas unidades, a fim de expandir seu polo produtivo no Estado de São Paulo. A fonte não deu detalhes sobre possíveis alvos.
Outra pessoa disse que a Glencore também está em negociações com a Odebrecht Agroindustrial, o braço de biocombustíveis do grupo empreiteiro Odebrecht, para uma possível parceria na qual a Glencore reabriria e operararia a usina de Alcídia, localizada no Estado de São Paulo.
A assessoria de imprensa da Glencore não quis comentar, enquanto a Odebrecht Agroindustrial não respondeu imediatamente a pedidos de comentário.
A Glencore e outras empresas de commodities têm buscado oportunidades para comprar empresas brasileiras de açúcar, muitas das quais seguem atoladas em dívidas mesmo com os preços do açúcar atualmente próximos de uma máxima de cinco anos.
Muitas usinas reestruturaram suas operações e outras entraram com pedidos de recuperação judicial após um ciclo de baixos preços que durou anos e acabou em 2015.
A Glencore fez a maior proposta em um leilão realizado em novembro para venda de uma usina que pertencia à Unialco Álcool e Açúcar, que está em recuperação judicial. A usina de Guararapes, que terá o controle assumido pela Glencore nos próximos dias, custou à empresa suíça 347 milhões de reais.
"A mudança efetiva de administração está marcada para acontecer após 30 de janeiro", disse o advogado da R4C Assessoria Empresarial, Fernando Castellani, que assessora a recuperação judicial da Unialco.
A usina adquirida pela Glencore processou 2,1 milhões de toneladas de cana-de-açúcar em 2016. Ela fica próxima da outra usina de açúcar e etanol operada pela Glencore no Brasil, conhecida como Rio Vermelho. Companhias de açúcar e biocombustíveis costumam tentar manter suas usinas próximas para gerir melhor a oferta de cana e reduzir custos de transporte.
"A logística foi certamente um fator chave por trás da compra", disse uma das fontes.
A usina de Alcídia, da Odebrecht Agroindustrial, tem uma capacidade de moagem de 2 milhões de toneladas por ano, mas ficou ociosa em 2015. Na época, a empresa disse que iria concentrar a moagem na usina Conquista do Pontal, que fica nas proximidades.
A Odebrecht, maior conglomerado de engenharia da América Latina, tem buscado vender ativos após assinar um acordo de leniência que prevê o pagamento de 6,7 bilhões de reais em multa após o envolvimento da empresa em um enorme escândalo de corrupção no Brasil.