Os represetantes da União Europeia, Vila e Laplacette, deram detalhes do programa "Farm to Fork"
No painel que foi discutida a política de redução de impactos nutricionais e ambientais proposta para ser implementada na União Europeia, conhecida como “Farm to Fork” (da fazenda ao garfo), o representante da União Europeia Joaquim Ordeig Vila e Cyrille Laplacette, apresentaram, de maneira geral, a configuração do projeto.
Em termos práticos, o objetivo é chegar em 2030 com a redução de CO2 e um sistema alimentar mais saudável, através da redução em 50% dos defensivos químicos, 20% no uso de fertilizantes químicos e 50% de antibióticos na pecuário; o que faria com que cerca de 25% da produção da União Europeia se tornaria orgânica.
Além disso, o plano buscará a redução do desperdício, mudanças no processamento, configuração das embalagens e regras de marketing; tudo para melhorar a dieta das pessoas e conseguir resolver um grande paradoxo da humanidade, que ao mesmo tempo em que não garante comida para todos, tem sérios problemas com a obesidade.
Na visão dos dois comissários, o grande desafio para essa mudança de chave, é a questão de conhecimento e inovação para não aumentar ainda mais os problemas com a segurança alimentar: “Vamos para o lado orgânico sem perder a produtividade”, disse Vila.
