Mariane Crespolini, doutora em desenvolvimento econômico pela Unicamp, ex-diretora do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento na gestão da ministra Tereza Cristina e produtora rural, focou sua participação no desenvolvimento de manejos e politicas de estado em áreas degradadas e, consequentemente, reduzem a pegada de carbono
No painel onde foram apresentadas soluções para se chegar a baixa ou até mesmo negativa emissões de carbono nas atividades agropecuárias, a doutora em desenvolvimento econômico pela Unicamp, ex-diretora do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento na gestão da ministra Tereza Cristina e produtora rural, Mariane Crespolini, apresentou duas formas, um manejo e uma política de estado, que contribuem para que as áreas de grãos atinjam o objetivo.
Em primeiro lugar ela se referiu aos 20 milhões de hectares que já produzem três safras no mesmo ano, sendo, em algumas áreas irrigadas, a terceira formada com milho e apresentando excelentes resultados.
Ela também citou a formação do milharal consorciado com a pastagem como uma forma da pecuária aumentar os números de sequestro de carbono.
Sobre as políticas de estado, Crespolini focou no plano ABC, o qual na sua primeira fase contemplou seis tecnologias dando suporte para o processo de recuperação de 27 milhões de pastos degradados, e na segunda, ligou o uso de técnicas descarburantes às práticas previstas pelo Código Florestal.
“Se considerarmos que temos ainda 88 milhões de hectares com algum grau de degradação, com as técnicas já consolidadas em operações comerciais, é inegável que há um grande potencial para darmos um salto na produção nacional”, concluiu a painelista.
