A Índia está buscando opções para exportar açúcar em troca de outras commodities, com o objetivo de reduzir os estoques domésticos do alimento, informou o ministro dos Alimentos, Ram Vilas Paswan, nesta quarta-feira (2/9). Segundo ele, o governo indiano está "tentando entrar em contato" com diferentes países para discutir a proposta. Uma opção seria identificar países para onde o açúcar pode ser exportado, em troca de itens como lentilhas ou óleos alimentares. A Índia pretende importar grandes quantidades de lentilhas, para aumentar seus estoques e controlar os preços domésticos.
Além disso, o país é o maior importador mundial de óleos vegetais e compra grandes volumes de óleo de palma da Indonésia e da Malásia. No mês passado, a ministra do Comércio Nirmala Sitharaman afirmou que o governo indiano está em negociações com Mianmar, Canadá e com alguns países africanos. "Acabamos de começar a trabalhar nessa proposta. Não é como se já tivéssemos uma solução", afirmou Sitharaman.
O governo também considera uma proposta que iria forçar as usinas de açúcar do país a elevar as exportações para 4 milhões de toneladas na próxima safra, que tem início em 1º de outubro. Após cinco anos de produção excedente, os estoques de açúcar na Índia alcançaram 10,2 milhões de toneladas, segundo a Associação das Usinas de Cana-de-açúcar do país. Isso trouxe forte pressão sobre os preços internos da commodity e afetou as usinas, que precisam pagar um preço mínimo estipulado pelo governo pela cana-de-açúcar.
Como o governo define um preço mínimo muito superior ao preço praticado no mercado internacional, a Índia não é um grande exportador de açúcar, pois os preços do produto não são competitivos. De outubro a abril, o país exportou 1,26 milhão de toneladas.
Neste ano, a produção de açúcar na Índia é estimada em 28 milhões de toneladas, acima das 26,5 milhões de toneladas do ano passado. Os volumes superam a demanda interna, de 25 milhões de toneladas. A Índia é o principal país consumidor de açúcar do mundo e o segundo maior produtor - atrás apenas do Brasil.
A Índia está buscando opções para exportar açúcar em troca de outras commodities, com o objetivo de reduzir os estoques domésticos do alimento, informou o ministro dos Alimentos, Ram Vilas Paswan, nesta quarta-feira (2/9). Segundo ele, o governo indiano está "tentando entrar em contato" com diferentes países para discutir a proposta. Uma opção seria identificar países para onde o açúcar pode ser exportado, em troca de itens como lentilhas ou óleos alimentares. A Índia pretende importar grandes quantidades de lentilhas, para aumentar seus estoques e controlar os preços domésticos.
Além disso, o país é o maior importador mundial de óleos vegetais e compra grandes volumes de óleo de palma da Indonésia e da Malásia. No mês passado, a ministra do Comércio Nirmala Sitharaman afirmou que o governo indiano está em negociações com Mianmar, Canadá e com alguns países africanos. "Acabamos de começar a trabalhar nessa proposta. Não é como se já tivéssemos uma solução", afirmou Sitharaman.
O governo também considera uma proposta que iria forçar as usinas de açúcar do país a elevar as exportações para 4 milhões de toneladas na próxima safra, que tem início em 1º de outubro. Após cinco anos de produção excedente, os estoques de açúcar na Índia alcançaram 10,2 milhões de toneladas, segundo a Associação das Usinas de Cana-de-açúcar do país. Isso trouxe forte pressão sobre os preços internos da commodity e afetou as usinas, que precisam pagar um preço mínimo estipulado pelo governo pela cana-de-açúcar.
Como o governo define um preço mínimo muito superior ao preço praticado no mercado internacional, a Índia não é um grande exportador de açúcar, pois os preços do produto não são competitivos. De outubro a abril, o país exportou 1,26 milhão de toneladas.
Neste ano, a produção de açúcar na Índia é estimada em 28 milhões de toneladas, acima das 26,5 milhões de toneladas do ano passado. Os volumes superam a demanda interna, de 25 milhões de toneladas. A Índia é o principal país consumidor de açúcar do mundo e o segundo maior produtor - atrás apenas do Brasil.