O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, confirma que o governo quer estimular concessões de portos, rodovias e ferrovias para impulsionar o desenvolvimento econômico do país. A declaração foi durante reunião na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado Federal (CAE), nesta terça-feira, 31. Ele ainda foi questionado se o estímulo a concessões vai incluir taxas diferenciadas para as empresas interessadas em participar do processo.
Sem muita precisão na resposta, Levy declarou que para reduzir os juros no futuro, é
necessário realizar, neste momento, o ajuste fiscal, e ainda prestou esclarecimentos aos
parlamentares sobre o ajuste fiscal implementado pelo governo. Segundo ele, os
empréstimos com juros baixos não têm mais espaço no cenário atual.
– Nos últimos anos, houve uma expansão do crédito do banco público e um apoio do
tesouro da ordem de R$ 460 bilhões. E isso se traduziu em empréstimos, muitas vezes,
com taxas muito vantajosas, bastante abaixo da inflação para vários setores. Essa
política também já completou o seu curso, ela tem que ser modificada – ressalta Levy.
Ainda de acordo com o ministro, uma das estratégias para impulsionar o
desenvolvimento econômico do país é aumentar as concessões ao setor privado na
construção de rodovias, ferrovias e portos.
– Vamos, literalmente, abrir os portos. A ideia é facilitar o investimento na
infraestrutura da logística de tal maneira que aquela competitividade que a tecnologia
no plantio, a tecnologia na colheita nos dá, continue também na logística. Depois que
saiu da fazenda até chegar aos seus mercados – destacou.
A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) questionou o ministro da Fazenda sobre a possível
aplicação de taxas mais baixas nestas concessões.
– Ele disse que para baixar as taxas de juros é necessário fazer o ajuste que ele está
propondo. Ou seja, a gente vai ter equilíbrio fiscal. E isso tem impacto nos juros que
nós vamos utilizar para o financiamento de várias áreas, inclusive das concessões –
ressaltou a senadora.
Na Comissão, Levy também falou sobre o projeto de uma ferrovia que liga Sinop (MT)
a Santarém (PA). Para ele, a via transformaria a exportação de grãos no Brasil.
- São 1 mil quilômetros de ferrovia. Ela tem potencial de carga e seria muito eficiente,
além de ajudar no escoamento da safra de Mato Grosso. O governo precisa criar as
condições para que a iniciativa privada seja detentora desse processo e construa essa
ferrovia – declarou o senador Blairo Maggi (PR-MT), que apoia o projeto.
O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, confirma que o governo quer estimular concessões de portos, rodovias e ferrovias para impulsionar o desenvolvimento econômico do país. A declaração foi durante reunião na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado Federal (CAE), nesta terça-feira, 31. Ele ainda foi questionado se o estímulo a concessões vai incluir taxas diferenciadas para as empresas interessadas em participar do processo.
Sem muita precisão na resposta, Levy declarou que para reduzir os juros no futuro, é necessário realizar, neste momento, o ajuste fiscal, e ainda prestou esclarecimentos aos parlamentares sobre o ajuste fiscal implementado pelo governo. Segundo ele, os empréstimos com juros baixos não têm mais espaço no cenário atual.
– Nos últimos anos, houve uma expansão do crédito do banco público e um apoio do tesouro da ordem de R$ 460 bilhões. E isso se traduziu em empréstimos, muitas vezes, com taxas muito vantajosas, bastante abaixo da inflação para vários setores. Essa política também já completou o seu curso, ela tem que ser modificada – ressalta Levy.
Ainda de acordo com o ministro, uma das estratégias para impulsionar o
desenvolvimento econômico do país é aumentar as concessões ao setor privado na
construção de rodovias, ferrovias e portos.
– Vamos, literalmente, abrir os portos. A ideia é facilitar o investimento na
infraestrutura da logística de tal maneira que aquela competitividade que a tecnologia no plantio, a tecnologia na colheita nos dá, continue também na logística. Depois que saiu da fazenda até chegar aos seus mercados – destacou.
A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) questionou o ministro da Fazenda sobre a possível aplicação de taxas mais baixas nestas concessões.
– Ele disse que para baixar as taxas de juros é necessário fazer o ajuste que ele está propondo. Ou seja, a gente vai ter equilíbrio fiscal. E isso tem impacto nos juros que nós vamos utilizar para o financiamento de várias áreas, inclusive das concessões – ressaltou a senadora.
Na Comissão, Levy também falou sobre o projeto de uma ferrovia que liga Sinop (MT) a Santarém (PA). Para ele, a via transformaria a exportação de grãos no Brasil. - São 1 mil quilômetros de ferrovia. Ela tem potencial de carga e seria muito eficiente, além de ajudar no escoamento da safra de Mato Grosso. O governo precisa criar as condições para que a iniciativa privada seja detentora desse processo e construa essa ferrovia – declarou o senador Blairo Maggi (PR-MT), que apoia o projeto.