Governo reitera aposta no 'novo Moderfrota'

19/08/2014 Agronegócio POR: Valor Econômico
O "novo" Programa de Modernização da Frota de Tratores Agrícolas e Implementos Associados e Colheitadeiras (Moderfrota) deverá ser regulamentado até novembro e a partir de janeiro de 2015 poderá novamente se tornar a principal fonte de financiamento de máquinas agrícolas no país, afirmou ao Valor o ministro da Agricultura, Neri Geller.
Criado em 2000, o Moderfrota perdeu espaço nos últimos anos para o Programa de Sustentação ao Investimento (PSI), administrado pelo BNDES. "Isso [a reativação do Moderfrota] é compromisso da presidente da República", afirmou Geller.
A pedido da indústria instalada no país, a presidente Dilma anunciou um novo aporte para revitalizar o Moderfrota já nesta safra 2014/15, cujo plantio terá início em meados de setembro. O programa segue em vigor, mas, esvaziado, atualmente serve basicamente para financiar a aquisição de máquinas usadas
Agora, seu fortalecimento depende do aval do Conselho Monetário Nacional (CMN). Segundo Geller, o "novo" Moderfrota financiará também equipamentos para agricultura de precisão e modelos mais modernos de colheitadeiras, por exemplo.
Segundo o ministro, a intenção do governo é apostar no Moderfrota, que é um programa permanente, e não no PSI, que é provisório e tem de ser renovado todos os anos. Mas, enquanto o Moderfrota hoje oferece taxas de juros de 4,5% ao ano - o BNDES disponibilizou R$ 3,5 bilhões nessa frente neste ano -, o PSI tem taxa de 3,5% e conta com R$ 4,5 bilhões à disposição.
Como o PSI precisa ser sempre renovado, já que expira todo dia 31 de dezembro, os fabricantes de máquinas alegam que, no início do ano, sempre sofrem com queda nas vendas aos produtores por causa dos trâmites ligados a essa renovação.
"É bem provável que o PSI seja renovado, mas nossa prioridade agora é o Moderfrota", disse Geller. "O Moderfrota é lei, tem mais estabilidade e isso é um grande avanço para o setor". De janeiro a julho, as montadoras venderam às revendas 39,3 mil unidades de máquinas agrícolas, 19% menos que em igual período de 2013, conforme a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).
O "novo" Programa de Modernização da Frota de Tratores Agrícolas e Implementos Associados e Colheitadeiras (Moderfrota) deverá ser regulamentado até novembro e a partir de janeiro de 2015 poderá novamente se tornar a principal fonte de financiamento de máquinas agrícolas no país, afirmou ao Valor o ministro da Agricultura, Neri Geller.
Criado em 2000, o Moderfrota perdeu espaço nos últimos anos para o Programa de Sustentação ao Investimento (PSI), administrado pelo BNDES. "Isso [a reativação do Moderfrota] é compromisso da presidente da República", afirmou Geller.
A pedido da indústria instalada no país, a presidente Dilma anunciou um novo aporte para revitalizar o Moderfrota já nesta safra 2014/15, cujo plantio terá início em meados de setembro. O programa segue em vigor, mas, esvaziado, atualmente serve basicamente para financiar a aquisição de máquinas usadas
Agora, seu fortalecimento depende do aval do Conselho Monetário Nacional (CMN). Segundo Geller, o "novo" Moderfrota financiará também equipamentos para agricultura de precisão e modelos mais modernos de colheitadeiras, por exemplo.
Segundo o ministro, a intenção do governo é apostar no Moderfrota, que é um programa permanente, e não no PSI, que é provisório e tem de ser renovado todos os anos. Mas, enquanto o Moderfrota hoje oferece taxas de juros de 4,5% ao ano - o BNDES disponibilizou R$ 3,5 bilhões nessa frente neste ano -, o PSI tem taxa de 3,5% e conta com R$ 4,5 bilhões à disposição.
Como o PSI precisa ser sempre renovado, já que expira todo dia 31 de dezembro, os fabricantes de máquinas alegam que, no início do ano, sempre sofrem com queda nas vendas aos produtores por causa dos trâmites ligados a essa renovação.
"É bem provável que o PSI seja renovado, mas nossa prioridade agora é o Moderfrota", disse Geller. "O Moderfrota é lei, tem mais estabilidade e isso é um grande avanço para o setor". De janeiro a julho, as montadoras venderam às revendas 39,3 mil unidades de máquinas agrícolas, 19% menos que em igual período de 2013, conforme a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).