Pouco tempo depois de comemorar 84 anos, um dos maiores investidores na agricultura de Mato Grosso e do Brasil, Olacyr de Moraes, morreu em decorrência de um câncer no pâncreas, na terça-feira (16.06), no Hospital Albert Einstein, em São Paulo.
O Rei da Soja, como era conhecido, foi de fundamental importância para o estado de Mato Grosso ser o que é hoje: um dos maiores produtores agrícolas e agropecuários do mundo.
O grande empreendedor e visionário começou a investir em Mato Grosso ainda na década de 1970, viabilizando a abertura de estradas para o interior do estado, e logo em seguida trazendo para Barra do Bugres o que seria a maior empresa do setor sucroenergético, com a construção da Destilarias Itamarati – posteriormente Usinas Itamarati – atuando na produção de etanol, açúcar e energia elétrica.
O empresário do mesmo ramo João Nicolau Petroni, diretor-presidente da Barralcool, lamentou profundamente a morte do amigo. “Conheci o Olacyr ainda em 1970, quando ele começou a desbravar Mato Grosso. Seu grande legado e o tipo de empreendedor que ele foi, desbravando aí para cima [norte de MT], em uma época em que ninguém acreditava no estado e ele foi lá e investiu na soja e na cana-de-açúcar”, diz Petroni.
Com a voz já trêmula, João afirma que, acima de tudo, ele foi um grande homem, muito amigo e fiel: “Nos encontramos seis meses atrás no Hospital Albert Einstein e essa foi a última vez que o vi”.
O empresário Pérsio Briante conta de suas memórias ainda rapaz, quando conheceu Olacyr: “Ele financiou, com recursos próprios, todas as pesquisas para melhoria da cana-de-açúcar e aprimoramento de soja, a maioria fora do país. Também investiu, financiou e pagou a vinda do algodão para Mato Grosso, pois era um apaixonado pela agricultura e até perdeu muito dinheiro com isso, mais o negócio dele não era acumular e sim realizar”.
Briante conta que o empresário investiu algo na casa do bilhão para a construção da Ferronorte e que, ao final, estava sendo massacrado por bancos, que arrancaram muito de seu patrimônio. “Muitos agricultores que estão aí não enxergam o que ele fez pelo estado. Mato Grosso deve muito ao Olacyr”.
Em sua página pessoal do Facebook, o senador e agricultor Blairo Maggi (PR) elogiou Olacyr e comentou a perda: “Grande produtor e pioneiro agropecuário no Centro-Oeste, Olacyr sempre mereceu nosso respeito e admiração. Lamento a perda deste homem visionário, que sempre esteve à frente do seu tempo. Fará falta a todos nós”.
Prefeito, empresário e também amigo de Olacyr, Otaviano Pivetta afirmou que o visionário empreendedor inspirou toda uma geração de produtores que fizeram o agronegócio ser a âncora do Brasil, mas que ele pagou um preço alto por isso. “Eu me considero beneficiado por ele, pois os líderes que trouxeram conhecimento aplicado para meus negócios agrícolas vieram da Itamarati Sul”, comentou Pivetta.
Pouco tempo depois de comemorar 84 anos, um dos maiores investidores na agricultura de Mato Grosso e do Brasil, Olacyr de Moraes, morreu em decorrência de um câncer no pâncreas, na terça-feira (16.06), no Hospital Albert Einstein, em São Paulo.
O Rei da Soja, como era conhecido, foi de fundamental importância para o estado de Mato Grosso ser o que é hoje: um dos maiores produtores agrícolas e agropecuários do mundo.
O grande empreendedor e visionário começou a investir em Mato Grosso ainda na década de 1970, viabilizando a abertura de estradas para o interior do estado, e logo em seguida trazendo para Barra do Bugres o que seria a maior empresa do setor sucroenergético, com a construção da Destilarias Itamarati – posteriormente Usinas Itamarati – atuando na produção de etanol, açúcar e energia elétrica.
O empresário do mesmo ramo João Nicolau Petroni, diretor-presidente da Barralcool, lamentou profundamente a morte do amigo. “Conheci o Olacyr ainda em 1970, quando ele começou a desbravar Mato Grosso. Seu grande legado e o tipo de empreendedor que ele foi, desbravando aí para cima [norte de MT], em uma época em que ninguém acreditava no estado e ele foi lá e investiu na soja e na cana-de-açúcar”, diz Petroni.
Com a voz já trêmula, João afirma que, acima de tudo, ele foi um grande homem, muito amigo e fiel: “Nos encontramos seis meses atrás no Hospital Albert Einstein e essa foi a última vez que o vi”.
O empresário Pérsio Briante conta de suas memórias ainda rapaz, quando conheceu Olacyr: “Ele financiou, com recursos próprios, todas as pesquisas para melhoria da cana-de-açúcar e aprimoramento de soja, a maioria fora do país. Também investiu, financiou e pagou a vinda do algodão para Mato Grosso, pois era um apaixonado pela agricultura e até perdeu muito dinheiro com isso, mais o negócio dele não era acumular e sim realizar”.
Briante conta que o empresário investiu algo na casa do bilhão para a construção da Ferronorte e que, ao final, estava sendo massacrado por bancos, que arrancaram muito de seu patrimônio. “Muitos agricultores que estão aí não enxergam o que ele fez pelo estado. Mato Grosso deve muito ao Olacyr”.
Em sua página pessoal do Facebook, o senador e agricultor Blairo Maggi (PR) elogiou Olacyr e comentou a perda: “Grande produtor e pioneiro agropecuário no Centro-Oeste, Olacyr sempre mereceu nosso respeito e admiração. Lamento a perda deste homem visionário, que sempre esteve à frente do seu tempo. Fará falta a todos nós”.
Prefeito, empresário e também amigo de Olacyr, Otaviano Pivetta afirmou que o visionário empreendedor inspirou toda uma geração de produtores que fizeram o agronegócio ser a âncora do Brasil, mas que ele pagou um preço alto por isso. “Eu me considero beneficiado por ele, pois os líderes que trouxeram conhecimento aplicado para meus negócios agrícolas vieram da Itamarati Sul”, comentou Pivetta.