Grão: Mercado brasileiro mantém oferta restrita e cotações firmes

20/03/2016 Agricultura POR: Diário do Comércio
O mercado brasileiro de milho manteve o cenário de oferta restrita nesta semana, com cotações firmes. Segundo análise da Consultoria Agronômica Safras & Mercado, com carência limitada, os compradores se desdobram para compor seus estoques de maneira adequada, sem ter êxito.
“Mais de uma vez foi levantada a possibilidade de importação de milho proveniente da Argentina, até o momento sem indicações concretas sobre isso, exceção feita à operação realizada em Pernambuco e no Ceará no mês passado”, aponta o analista de Safras & Mercado Fernando Henrique Iglesias. Em sua avaliação, o quadro é bastante complicado, pois a oferta de milho deve permanecer limitada até a entrada da safrinha no mercado interno.
“Os negócios no porto envolvendo a safrinha foram mitigados pela volatilidade cambial, tanto compradores quanto vendedores seguem distantes em seus valores de compra e de venda”, afirma o analista.
Em boa parte das regiões as cotações avançaram na semana, ou no máximo ficaram estabilizadas, demonstrando como as ofertas limitadas têm pressionado para cima os preços. Em Campinas (CIF), o preço na semana avançou de R$ 50,00 para R$ 51,50 a saca, da sexta­feira da semana passada para esta quinta­feira (17). Em Erechim, no Rio Grande do Sul, a cotação passou de R$ 43,00 para R$ 44,00 a saca no mesmo período comparativo.
As exportações de milho do Brasil renderam US$ 199,4 milhões nas duas primeiras semanas de março, com média diária de US$ 22,2 milhões. A quantidade total de milho exportada pelo país chegou a 1,182 milhão de toneladas, com média diária de 131,3 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 168,70. Os dados são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior.
Na comparação com a média diária de fevereiro, houve uma baixa de 52,8% no valor médio exportado, uma retração de 53,6% na quantidade e alta de 1,6% no preço médio. Na comparação com março de 2015, houve ganho de 266,7% no valor total exportado, alta de 327,8% na quantidade total e desvalorização de 14,3% no preço médio. 
O mercado brasileiro de milho manteve o cenário de oferta restrita nesta semana, com cotações firmes. Segundo análise da Consultoria Agronômica Safras & Mercado, com carência limitada, os compradores se desdobram para compor seus estoques de maneira adequada, sem ter êxito.

 
“Mais de uma vez foi levantada a possibilidade de importação de milho proveniente da Argentina, até o momento sem indicações concretas sobre isso, exceção feita à operação realizada em Pernambuco e no Ceará no mês passado”, aponta o analista de Safras & Mercado Fernando Henrique Iglesias. Em sua avaliação, o quadro é bastante complicado, pois a oferta de milho deve permanecer limitada até a entrada da safrinha no mercado interno.

 
“Os negócios no porto envolvendo a safrinha foram mitigados pela volatilidade cambial, tanto compradores quanto vendedores seguem distantes em seus valores de compra e de venda”, afirma o analista.

 
Em boa parte das regiões as cotações avançaram na semana, ou no máximo ficaram estabilizadas, demonstrando como as ofertas limitadas têm pressionado para cima os preços. Em Campinas (CIF), o preço na semana avançou de R$ 50,00 para R$ 51,50 a saca, da sexta­feira da semana passada para esta quinta­feira (17). Em Erechim, no Rio Grande do Sul, a cotação passou de R$ 43,00 para R$ 44,00 a saca no mesmo período comparativo.

 
As exportações de milho do Brasil renderam US$ 199,4 milhões nas duas primeiras semanas de março, com média diária de US$ 22,2 milhões. A quantidade total de milho exportada pelo país chegou a 1,182 milhão de toneladas, com média diária de 131,3 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 168,70. Os dados são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior.

 
Na comparação com a média diária de fevereiro, houve uma baixa de 52,8% no valor médio exportado, uma retração de 53,6% na quantidade e alta de 1,6% no preço médio. Na comparação com março de 2015, houve ganho de 266,7% no valor total exportado, alta de 327,8% na quantidade total e desvalorização de 14,3% no preço médio.