Grupo Farias deve apresentar plano de recuperação judicial até julho

19/05/2016 Cana-de-Açúcar POR: Valor Econômico
O Grupo Farias, um dos maiores do setor sucroalcooleiro do Nordeste, deve apresentar seu plano de recuperação judicial até o início de julho, depois que seu pedido de reestruturação foi aceito no município de Cortês (PE), em 4 de maio. A empresa tem dívidas estimadas em R$ 900 milhões.
Conforme uma pessoa familiarizada com a negociação, a maior parte desse montante (quase R$ 550 milhões) corresponde a dívidas com os bancos Credit Suisse e Bradesco. Entretanto, como têm garantia fiduciária, essas duas instituições estão envolvidas em uma negociação que corre em separado dos demais credores. O restante da dívida abrange outros bancos (como Rabobank, Banco do Brasil, HSBC, entre outros), além de fornecedores e funcionários.
O cenário adverso para o segmento de açúcar e etanol nos últimos anos, juntamente com as dificuldades no acesso ao crédito, deterioraram as condições financeiras do Grupo Farias na última década, tal como dezenas de outras empresas do setor no país.
O Farias processou na última safra pouco mais de 3 milhões de toneladas de cana-de-açúcar (praticamente a metade de sua capacidade), em unidades espalhadas por Goiás, Pernambuco e São Paulo. 
 
O Grupo Farias, um dos maiores do setor sucroalcooleiro do Nordeste, deve apresentar seu plano de recuperação judicial até o início de julho, depois que seu pedido de reestruturação foi aceito no município de Cortês (PE), em 4 de maio. A empresa tem dívidas estimadas em R$ 900 milhões.
Conforme uma pessoa familiarizada com a negociação, a maior parte desse montante (quase R$ 550 milhões) corresponde a dívidas com os bancos Credit Suisse e Bradesco. Entretanto, como têm garantia fiduciária, essas duas instituições estão envolvidas em uma negociação que corre em separado dos demais credores. O restante da dívida abrange outros bancos (como Rabobank, Banco do Brasil, HSBC, entre outros), além de fornecedores e funcionários.
O cenário adverso para o segmento de açúcar e etanol nos últimos anos, juntamente com as dificuldades no acesso ao crédito, deterioraram as condições financeiras do Grupo Farias na última década, tal como dezenas de outras empresas do setor no país.
O Farias processou na última safra pouco mais de 3 milhões de toneladas de cana-de-açúcar (praticamente a metade de sua capacidade), em unidades espalhadas por Goiás, Pernambuco e São Paulo.