Grupo fitotécnico começa 2015 discutindo plantio mecanizado

20/04/2015 Cana-de-Açúcar POR: Andréia Vital - Revista Canavieiros
Considerado um fator primordial na busca de maior produtividade nos canaviais, o plantio foi o destaque na 1ª Reunião do Grupo Fitotécnico de Cana IAC deste ano, que
aconteceu no dia 10 de março, no Centro de Cana - IAC (Instituto Agronômico
de Campinas), em Ribeirão Preto-SP. O Grupo, que completa 23 anos em abril, congrega fitotecnistas de usinas e cooperativas, pesquisadores e outros profissionais de empresas de insumos, matéria-prima, máquinas e equipamentos, projetos e outros fatores de produção ligados à cultura da cana-de-açúcar.
De acordo com Marcos Guimarães de Andrade Landell, diretor do Centro de Cana do IAC e coordenador do Grupo Fitotécnico, os temas das reuniões, em 2015, devem girar em torno da cana de três dígitos. “A ideia é explorar esses assuntos para podermos aumentar e verticalizar nossa produtividade. Este primeiro tema, que é o plantio, tem tudo a ver com isso, quer dizer, quem quer ter altas produtividades tem que falar sobre isso, pois o plantio é importante, é o estabelecimento da nova cultura do patrimônio biológico”, ressalta Landell, lembrando que durante o ano serão discutidos também temas como nutrição, pragas, patologia e variedades.
Segundo o coordenador, os cases de sucesso escolhidos para a reunião mostram empresas bem consolidadas, com plantios de altíssima qualidade com tecnologia de ponta; outra que não têm acesso a tanta tecnologia de ponta por conta das limitações financeiras da empresa, mas que tem um plantio muito bem feito e, um terceiro caso, que é de um grupo que passa por mudanças, saindo de uma condição de um plantio
que tinha problemas e conseguiu dar um salto na qualidade.
Para o pesquisador, 2015 ainda será um ano complicado para o setor sucroenergético. “A produtividade não deverá ser tão boa ficando muito próxima do ano passado em função da seca muito aguda que tivemos durante todo o ano, o que comprometeu a brotação
das soqueiras”, disse ele, ressaltando ainda, que o deficit hídrico que ocorreu no final de dezembro e janeiro reduziu o desenvolvimento, principalmente da cana planta, fato que estabilizou possíveis mudanças na produtividade agrícola. “No entanto, acho que vamos
ter mais oportunidades do que o ano passado e algumas empresas já vão conseguir os três dígitos em 2015, mas ainda tem bastante água para passar embaixo da ponte. Há muita coisa para resolver, embora os instrumentos para que a gente consiga esses três dígitos já estão chegando na nossa mão, então, provavelmente vamos ter condições,
quem sabe em dois anos, de muitas empresas terem essa produtividade”, estimou. 
Ao palestrar sobre as estratégias para chegar à produtividade de três dígitos, Landell destacou que é importante ter população nos canaviais diante de uma seca como a que passamos. “Se a gente tiver canaviais com boa população, a possibilidade de reação para se obter uma produtividade elevada é muito maior do que no caso de canaviais com baixa população e hoje, infelizmente, isso acontece com vários canaviais no
Centro-Sul”, queixou.
Já a questão da fisiologia da brotação da cana-de-açúcar foi abordada pelo dr. Maximiliano Salles Scarpari, do IAC - Centro de Cana, na reunião. De acordo com ele, os principais fatores exógenos (de origem externa) que afetam a brotação da cana são: a temperatura, umidade e aeração do solo, entre outros. “Normalmente temos gemas do ápice com reservas em maior concentração de glicose e frutose e isto traz uma maior velocidade na brotação”, explica ele, concluindo que as gemas apicais de variedades precoces apresentam maior quantidade de perfilhos comparada com variedades tardias.
Os desafios e resultados obtidos com a implantação de sistemas de plantios
mecanizados foram apresentados, na oportunidade, por Antônio Carlos de Oliveira Jr, gestor de Planejamento Agrícola da Usina Denusa, Karoline Fernandes Rodrigues, gestora de Planejamento, Pesquisa e Desenvolvimento em Cana-de-açúcar da Unidade Otávio
Lage, do Grupo Jalles Machado; Carlos Daniel Berro Filho, gestor de Desenvolvimento
e Felipi Cruz, Gestão Corporativo de preparo e plantio, do Grupo Bunge. 
A reunião ainda contou com a participação de Júlio Afonso Tourinho, gerente regional da Stoller, uma das patrocinadoras do evento, que mostrou as soluções da empresa para maior produtividade do setor sucroenergético. O próximo encontro do Grupo Fitotécnico
acontece no dia 14 de abril. 
Considerado um fator primordial na busca de maior produtividade nos canaviais, o plantio foi o destaque na 1ª Reunião do Grupo Fitotécnico de Cana IAC deste ano, que aconteceu no dia 10 de março, no Centro de Cana - IAC (Instituto Agronômico
de Campinas), em Ribeirão Preto-SP. O Grupo, que completa 23 anos em abril, congrega fitotecnistas de usinas e cooperativas, pesquisadores e outros profissionais de empresas de insumos, matéria-prima, máquinas e equipamentos, projetos e outros fatores de produção ligados à cultura da cana-de-açúcar.
De acordo com Marcos Guimarães de Andrade Landell, diretor do Centro de Cana do IAC e coordenador do Grupo Fitotécnico, os temas das reuniões, em 2015, devem girar em torno da cana de três dígitos. “A ideia é explorar esses assuntos para podermos aumentar e verticalizar nossa produtividade. Este primeiro tema, que é o plantio, tem tudo a ver com isso, quer dizer, quem quer ter altas produtividades tem que falar sobre isso, pois o plantio é importante, é o estabelecimento da nova cultura do patrimônio biológico”, ressalta Landell, lembrando que durante o ano serão discutidos também temas como nutrição, pragas, patologia e variedades.
Segundo o coordenador, os cases de sucesso escolhidos para a reunião mostram empresas bem consolidadas, com plantios de altíssima qualidade com tecnologia de ponta; outra que não têm acesso a tanta tecnologia de ponta por conta das limitações financeiras da empresa, mas que tem um plantio muito bem feito e, um terceiro caso, que é de um grupo que passa por mudanças, saindo de uma condição de um plantio que tinha problemas e conseguiu dar um salto na qualidade.
Para o pesquisador, 2015 ainda será um ano complicado para o setor sucroenergético. “A produtividade não deverá ser tão boa ficando muito próxima do ano passado em função da seca muito aguda que tivemos durante todo o ano, o que comprometeu a brotação das soqueiras”, disse ele, ressaltando ainda, que o deficit hídrico que ocorreu no final de dezembro e janeiro reduziu o desenvolvimento, principalmente da cana planta, fato que estabilizou possíveis mudanças na produtividade agrícola. “No entanto, acho que vamos ter mais oportunidades do que o ano passado e algumas empresas já vão conseguir os três dígitos em 2015, mas ainda tem bastante água para passar embaixo da ponte. Há muita coisa para resolver, embora os instrumentos para que a gente consiga esses três dígitos já estão chegando na nossa mão, então, provavelmente vamos ter condições, quem sabe em dois anos, de muitas empresas terem essa produtividade”, estimou. 
Ao palestrar sobre as estratégias para chegar à produtividade de três dígitos, Landell destacou que é importante ter população nos canaviais diante de uma seca como a que passamos. “Se a gente tiver canaviais com boa população, a possibilidade de reação para se obter uma produtividade elevada é muito maior do que no caso de canaviais com baixa população e hoje, infelizmente, isso acontece com vários canaviais no
Centro-Sul”, queixou.
Já a questão da fisiologia da brotação da cana-de-açúcar foi abordada pelo dr. Maximiliano Salles Scarpari, do IAC - Centro de Cana, na reunião. De acordo com ele, os principais fatores exógenos (de origem externa) que afetam a brotação da cana são: a temperatura, umidade e aeração do solo, entre outros. “Normalmente temos gemas do ápice com reservas em maior concentração de glicose e frutose e isto traz uma maior velocidade na brotação”, explica ele, concluindo que as gemas apicais de variedades precoces apresentam maior quantidade de perfilhos comparada com variedades tardias. 

 
Os desafios e resultados obtidos com a implantação de sistemas de plantios
mecanizados foram apresentados, na oportunidade, por Antônio Carlos de Oliveira Jr, gestor de Planejamento Agrícola da Usina Denusa, Karoline Fernandes Rodrigues, gestora de Planejamento, Pesquisa e Desenvolvimento em Cana-de-açúcar da Unidade Otávio Lage, do Grupo Jalles Machado; Carlos Daniel Berro Filho, gestor de Desenvolvimento e Felipi Cruz, Gestão Corporativo de preparo e plantio, do Grupo Bunge. 
A reunião ainda contou com a participação de Júlio Afonso Tourinho, gerente regional da Stoller, uma das patrocinadoras do evento, que mostrou as soluções da empresa para maior produtividade do setor sucroenergético. O próximo encontro do Grupo Fitotécnico acontece no dia 14 de abril.