Pressionada por processos de execução e penhora de bens movidos por credores, a Central Energética Moreno, mais conhecida por Grupo Moreno, tenta uma negociação extrajudicial com as instituições credoras, antes de partir, de fato, para uma recuperação judicial. A empresa, com quatro usinas capazes de processar 13 milhões de toneladas de cana por safra, tem dívidas próximas de R$ 1,3 bilhão.
Procurados, os acionistas do Grupo Moreno não retornaram os contatos da reportagem. Conforme apurou o Valor, a empresa está tentando convencer os credores, a maior parte bancos, a sentarem-se à mesa de negociações, em especial os que já acionaram a empresa na Justiça. Se não obtiver sucesso nessa empreitada, a empresa, uma das mais tradicionais do setor, pode ter que partir para um pedido de recuperação judicial, disseram fontes próximas ao grupo.
Entre as ações de execução em trâmite na Justiça contra a empresa, a maior delas é a do Banco Votorantim, que cobra do Grupo Moreno R$ 91,4 milhões. A ação foi protocolada em 3 de setembro passado na Vara Cível de Monte Aprazível (SP).
Uma ação semelhante foi protocolada no dia 4 deste mês pelo Banco Indusval, no valor de R$ 13,9 milhões. A companhia se defende ainda de um processo semelhante movido pelo ABN Amro Bank, que cobra dela R$ 28,8 milhões.
Neste ano, alguns bancos credores de usinas de cana-de-açúcar resolveram acionar na Justiça as garantias recebidas em empréstimos, após meses de negociações sem êxito. Foi o caso do Bradesco e do Itaú BBA, que protocolaram no início deste mês um pedido de arresto de produtos (etanol e açúcar) e de canaviais dados como garantia de empréstimos da Renuka do Brasil. Juntos, os dois bancos cobram da empresa, controlada pela indiana Shree Renuka Sugars, uma dívida já vencida de R$ 40,8 milhões.
Pressionada por processos de execução e penhora de bens movidos por credores, a Central Energética Moreno, mais conhecida por Grupo Moreno, tenta uma negociação extrajudicial com as instituições credoras, antes de partir, de fato, para uma recuperação judicial. A empresa, com quatro usinas capazes de processar 13 milhões de toneladas de cana por safra, tem dívidas próximas de R$ 1,3 bilhão.
Procurados, os acionistas do Grupo Moreno não retornaram os contatos da reportagem. Conforme apurou o Valor, a empresa está tentando convencer os credores, a maior parte bancos, a sentarem-se à mesa de negociações, em especial os que já acionaram a empresa na Justiça. Se não obtiver sucesso nessa empreitada, a empresa, uma das mais tradicionais do setor, pode ter que partir para um pedido de recuperação judicial, disseram fontes próximas ao grupo.
Entre as ações de execução em trâmite na Justiça contra a empresa, a maior delas é a do Banco Votorantim, que cobra do Grupo Moreno R$ 91,4 milhões. A ação foi protocolada em 3 de setembro passado na Vara Cível de Monte Aprazível (SP).
Uma ação semelhante foi protocolada no dia 4 deste mês pelo Banco Indusval, no valor de R$ 13,9 milhões. A companhia se defende ainda de um processo semelhante movido pelo ABN Amro Bank, que cobra dela R$ 28,8 milhões.
Neste ano, alguns bancos credores de usinas de cana-de-açúcar resolveram acionar na Justiça as garantias recebidas em empréstimos, após meses de negociações sem êxito. Foi o caso do Bradesco e do Itaú BBA, que protocolaram no início deste mês um pedido de arresto de produtos (etanol e açúcar) e de canaviais dados como garantia de empréstimos da Renuka do Brasil. Juntos, os dois bancos cobram da empresa, controlada pela indiana Shree Renuka Sugars, uma dívida já vencida de R$ 40,8 milhões.